Jeroen van Aken, cujo pseudônimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), foi um pintor e gravador brabantino dos séculos XV e XVI.
Muitos dos seus trabalhos
retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras
simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais
eram obscuras mesmo no seu tempo.
Pintores alemães como Martin
Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch.
Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, o seu estilo era
completamente diferente.
Especula-se que a sua obra
terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve
mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.
Pieter Brueghel, o Velho foi
influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros num estilo
semelhante.
Biografia
O seu nome verdadeiro era
Jheronimus (ou Jeroen) van Aken. Ele assinou algumas das suas peças como Bosch
(AFI /bɔs/),
derivado da sua terra natal, Hertogenbosch. Na Espanha, é também conhecido como
El Bosco. Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos
comprovativos de que o pintor tenha trabalhado fora de 's-Hertogenbosch levam a
que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá
iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era
pintor. Casou-se com Aleid van de Meervenne uma rica jovem que lhe permitiu se
dedicar à pintura.
Foi especulado, ainda que
sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas
que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros
conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a
esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua
obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto
do ano de 1500. Existem registros de que Filipe, o Belo, duque de Brabante,
encomendou a Bosch em 1504 um altar que deveria representar o Juízo final, o
Céu e o Inferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um
fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o
reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch
conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e José de Sigüenza. Por outro
lado, a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo fato
de Filipe II de Espanha (neto de Filipe, o Belo) ter colecionado avidamente as
obras do pintor.
Bosch é considerado o
primeiro artista fantástico.
A história desenrola-se no interior de uma casa, na cena vemos o leito de morte de um avarento.
O moribundo está dividido
entre o anjo, que lhe assiná-la um crucifixo, colocado numa janela no alto e da
qual emana a luz, e um demônio que aparece por debaixo da cortina com um saco
de dinheiro na mão. Parece que o diabo está a roubar o dinheiro e o enfermo
está mais preocupado com este fato do que com a sua salvação; também pode ser
que é ao contrário, que o demônio lhe está a oferecer esse dinheiro para
comprar sua alma, e este tem dúvidas se aceita o dinheiro ou escolhe o
crucifixo, isto é, a salvação.
Do lado esquerdo, através de
uma porta semi-aberta, aparece a morte, representada como um esqueleto que se
apresenta segurando um objeto.
Aos pés da cama está um
idoso, com um rosário entre os dedos, que está repondo moedas dentro de um
cofre cheio de animais monstruosos, enfim, a obra é notavelmente rica em
detalhes, permitindo uma ampla reflexão sobre o tema abordado.
Fonte: Wikipédia, https://www.ebiografia.com/hieronymus/
Fotos da Net
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