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quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Cobras

 

As cobras mais coloridas do Mundo

Serpente-verde-do-sri-lanka

As cobras do gênero Trimeresurus são típicas da Ásia, mas são poucas as que apresentam uma coloração tão peculiar quanto a da Serpente-verde-do-sri-lanka. Diversas delas podem ser encontras em árvores na região que a batizou. Pequenas, elas não são extremamente venenosas, mas sua mordida dói bastante e pode causar necrose da pele.

Serpente-asiática-das-videiras

Elas são bem pequenas e, além da geometria marcante de suas cabeças, possuem um padrão preto e branco na pele, que, misturado com o verde natural do réptil, fica ainda mais evidente quando elas expandem seu corpo ao se sentirem ameaçadas.

Como elas vivem em meio à foliação das videiras (e por se parecerem muito com as ramificações), quando elas sentem algum perigo, tendem a ficar imóveis e, caso bata algum vento, elas se balançam no mesmo padrão das demais plantas para se camuflar.

Píton-verde-arborícola (na fase jovem)

Apesar do nome, quando jovens, as pítons da espécie verde-arborícola tendem a apresentar uma tonalidade amarela extremamente marcante. É claro que elas se tornam verdes quando atingem sua maturidade, mas é nessa fase de maturação que elas se destacam bastante. Algumas cobras não mudam de cor ao chegar à fase adulta e mantêm o amarelo vivo por toda a vida.

Serpente-de-liga-de-são-francisco

As serpentes de liga – também conhecidas como garter, nos Estados Unidos – são bem populares, mas a espécie nativa da região de São Francisco, na Califórnia, é considerada por muitos como uma das mais belas do mundo – e raras também, já que está ameaçada de extinção.

É uma afirmação bem subjetiva, claro, mas não há como negar que a coloração azulada, com a combinação que lembra muito a nossa cobra coral, é algo especialmente bonito de ver.

Cobra-de-pestana

Não, não são cílios de verdade: o nome veio em função das "escamas" protuberantes acima dos olhos. Elas são bastante venenosas e igualmente bonitas, com uma coloração amarela clara, conhecida também como "oropel", uma adaptação de um termo espanhol que significa "pele de ouro". No entanto, não se preocupe: elas só atacam quando se sentem ameaçadas.

Serpente-krait-listrada-do-mar

Uma cobra venenosa que vive nos oceanos – na verdade, com um veneno mais poderoso que o das cascavéis. Parece uma má notícia, mas ela é mais comum do que parece, pelo menos na junção entre os oceanos Pacífico e Índico. O animal possui diversas adaptações para viver no fundo do mar, mas precisa vir à terra para se reproduzir.

Com uma combinação de cores entre azul, branco e preto, apesar de serem venenosas, elas costumam ser dóceis e há pouquíssimos casos registrados de incidentes com humanos.

Jiboia-arco-íris

Uma representante genuinamente brasileira na lista, a arco-íris boa é conhecida pelos reflexos coloridos em suas escamas de tonalidade marrom. Fissuras microscópicas atuam como prismas que refratam a luz e formam o efeito que o animal leva no nome.

Existem nove subespécies de cobras que apresentam esse "efeito" na pele, as mais conhecidas são encontradas aqui no Brasil.

Cobra-escavadeira-de-taiwan

Com efeitos de pele muito similares aos da nossa jiboia-arco-íris, as cobras da espécie Achalinus formosanus são encontradas na Ásia, mais especificamente em Taiwan e em algumas ilhas do Japão. Elas são relativamente inofensivas para os humanos e vivem caçando minhocas, sapos e outras presas pequenas.

Cobra-do-milho-sem-escamas

Cobras-do-milho geralmente são usadas como animais de estimação, mas a parte interessante é que algumas delas sofreram mutações genéticas que a levaram a não ter escamas na parte superior de seus corpos. Isso faz com que sua textura seja bastante peculiar e as destaque bastante entre os outros tipos do réptil.

 

Fonte: Fonte Mother Nature Network

Imagens: JimWetherall, Teekayu, PetParadiseVa,  HaikuDeck, ScubaFish, Ians Vivarium, WikiCommons

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Pitão-da-Birmânia

 

Nome Comum: Pitão-da-Birmânia

Nome Científico: Python bivittatus

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Família: Pythonidae

Género: Python

Habitat Natural: Zonas húmidas do Sudeste Asiático

Estatuto de conservação:  Quase ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Está incluída no Apêndice II da CITES*. Principais ameaças: Captura intensiva para o comércio ilegal de peles e para consumo humano. É a espécie do género Python que existe em maior número sob cuidados humanos.

Encontram-se em zonas húmidas (vales de rios, florestas densas e ocasionalmente terrenas de plantação), geralmente na proximidade da água. Na natureza, podes encontra-lo na Índia, no Sri Lanka e no Sudeste Asiático (incluindo a Indonésia).

Podem medir até seis metros de comprimento, encontrando-se entre as maiores serpentes vivas. Os machos são mais estreitos e curtos do que as fêmeas. A pele apresenta um padrão de manchas quadrangulares, com uma linha dourada à volta, que se estendem ao longo do dorso e exibem escamas iridescentes. O albinismo apresentado por alguns indivíduos é uma característica recessiva que se manifesta pela ausência de melanina, o pigmento que dá cor escura à pele o aos olhos. A cauda é preênsil. Os Pitões têm dentição áglifa (dentes cónicos não-inoculadores de veneno). Conseguem engolir presas muito maiores do que a sua abertura bucal normal, pois os ossos dos maxilares estão unidos por ligamentos muito elásticos e podem mover-se independentemente. Além disso, têm língua bifurcada que serve, conjuntamente com o órgão de Jacobson, para a obtenção de informações olfactivas sobre o meio envolvente.

Os boídeos têm, também, fossetas termossensoriais, pequenos orifícios localizados entre as escamas «labiais», que possuem membranas sensíveis ao calor; graças a estas fossetas conseguem detectar, em plena escuridão, a localização das suas presas de «sangue quente» (homeotérmicas).

Além disso, nos boídeos, ambos os sexos possuem esporões cloacais, que são utilizados durante o acasalamento (embora os dos machos sejam geralmente mais desenvolvidos).

São animais solitários e mais activos ao crepúsculo ou durante a noite; passam a maior parte do dia ao sol ou escondidos em refúgios subterrâneos.

Os Pitões são serpentes não venenosas, que matam as presas por constrição: seguram-nas com as mandíbulas e enrolam o seu corpo em torno destas, imobilizando-as e apertando-as até que estas morram por asfixia. Alimentam-se de anfíbios, roedores, aves, répteis e gado.

É uma espécie ovípara, ou seja, que põe ovos. A época de acasalamento decorre de Novembro a Fevereiro, e as posturas em Março ou Abril. Durante o período de incubação (60 a 80 dias), a fêmea não se alimenta e enrola-se em torno da postura, conseguindo, através de contrações e distensões musculares, aumentar ligeiramente a temperatura dos ovos, apesar de ser um animal ectotérmico.

Cada postura é em média de 12 a 36 ovos (podendo chegar aos 100). Estas serpentes atingem a maturidade sexual aos dois ou três anos.

A principal ameaça é a caça para o comércio das peles, e em menor grau para consumo humano. O número de indivíduos em cativeiro é elevado, sendo esta a espécie mais representada dentro do seu género (género Python), nestas condições.

Fonte: Jardim Zoológico

Texto: Carlos Coelho

Fotos da net