O Dia D do trabalhador
Não é apenas em Portugal que se
comemora este dia. Um pouco por todo o Mundo, a efeméride é escolhida para
relembrar uma luta por melhores condições laborais.
É conhecido como o Dia do Trabalhador.
Um feriado Nacional que entre nós se começou a comemorar a partir de Maio de
1974, o ano da revolução, e é marcado por diversas iniciativas com o mesmo
objectivo: alertar o Governo para os direitos de todos os que laboram. E é de
direitos que se trata quando se recua um pouco no tempo e se procuram as raízes
desta celebração.
(1º de
Maio 1974, Lisboa)
Tudo começou há 130 anos. No
primeiro de Maio de 1886, as ruas de Chicago, nos Estados Unidos, encheram-se
de operários. Cerca de meio milhar de pessoas exigia a redução das 13 horas que
durava a jornada de trabalho, para um número que consideravam mais justo –
oito. O que começou por ser uma manifestação pacífica acabou por se transformar
numa tragédia. A intervenção policial, marcada pela violência, feriu e matou,
transformando as ruas da cidade num autêntico campo de batalha.
(1º de
Maio 1886, Chicago)
A luta prosseguiu, quatro dias
depois, indiferentes à repressão, os trabalhadores voltaram às ruas, mas o
resultado não foi muito diferente. Muitos foram detidos e executados, e alguns
condenados a prisão perpétua. O Mundo reagiu. A solidariedade internacional
entrou em acção e exerceu pressão sobre o Governo norte-americano, que acabou
por reconhecer a inocência dos manifestantes. Para que nunca se esquecesse o
que se passou naquele Primeiro de Maio, em 1886 o Congresso Operário
Internacional, reunido em Paris, decretou a data como Dia Internacional dos
Trabalhadores. Que ficaria para sempre marcado por memórias de luto e de luta.
É assim em toda a Europa. E também nos Estados-Unidos, onde apenas muda o dia
das comemorações. É a primeira segunda-feira de Setembro que se dá o nome de
Labor Day.
Fonte: Revista Nova Gente
Fotos da Net
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