domingo, 3 de maio de 2020

Bico-de-lacre



Originário de África
Espalhou-se por várias regiões do globo, constituindo um efectivo invejável.

Em Portugal surge em grandes bandos, junto dos cursos de água. Existem três espécies principais, todas vindas de África. Entre nós, regista-se com mais frequência a presença do E. Astrid (bico-de-lacre comum) e do E. Troglodyta. Trata-se de uma ave com cerca de 6 cm de comprimento, cujo dorso é cinzento escuro, raiado em vários tons. O peito possui uma mancha cor de rosa, cujo tamanho e intensidade ajuda a distinguir o macho da fêmea (maior e mais vivo nele). O bico e a zona em redor dos olhos são vermelhos.

Vida em cativeiro


Adapta-se bem à vida em cativeiro, reproduzindo-se com facilidade. Podem manter-se colónias de vários casais, coabitando até com outras espécies de aves. Para tal ser possível, o viveiro deverá ter uma área ampla (12 a 20m2). Deve pôr à sua disposição ninhos de corda em tubo, para nidificação. 


A fêmea põe quatro ou cinco ovos que serão incubados por ambos os progenitores, durante duas semanas (pode ter cinco ninhadas por época). As crias saem do ninho às três semanas de vida.
A alimentação é feita á base de uma mistura de sementes onde predomine painço vermelho e amarelo. Na época de reprodução apreciam sementes imaturas e geminadas e moscas da fruta.

Fonte: Revista Correio Mulher / Animais
Texto: Vasco Cardoso
Fotos da Net
© Carlos Coelho