quinta-feira, 22 de março de 2007

Condessa de Ségur

Esta é a história de uma menina russa que teve de fugir com a família para França, onde casou com um Conde encantado. Não foram felizes para sempre, mas tiveram oito filhos e vinte netos e foi por eles que a menina se tornou uma grande escritora.

Sofia Rostopchine, mais conhecida como condessa de Ségur, nasceu a 1 de Agosto de 1799, em São Petersburgo, na Rússia. A sua família era muito rica e poderosa. A mãe tinha sido dama de companhia da czarina Catarina II e o seu pai Tenente-General e depois Ministro dos Negócios Estrangeiros do Czar Paulo I, que foi padrinho de Sofia.

A sua infância foi passada no palácio da família, rodeada de criados. Como qualquer menina da alta nobreza, teve uma educação muito cuidada e com apenas seis anos já falava cinco línguas. Quando Sofia tinha 13 anos, a mãe, que mais parecia uma madrasta má, obrigou-a a converter-se ao catolicismo, contra sua vontade. Pouco depois, quando o imperador Napoleão invadiu a Rússia, o pai de Sofia mandou incendiar Moscovo, obrigando á retirada das tropas invasoras. Mas a população da cidade ficou furiosa e isso fez que caísse em desgraça, mesmo junto ao Czar. Foi por isso que a família Rostopchine saiu do seu país, primeiro para a Polónia, depois para a Alemanha, passando por Itália, até chegar a França, onde se fixou em 1817. Sofia nunca mais voltaria à terra natal.

(Castelo em Nouettes em Aube)

Dosi anos depois com 20 anos, casou com o Conde Eugéne de Ségur, tornando-se Condessa de Ségur. Durante a viagem de lua-de-mel, sofia viu um castelo cor-de-rosa no campo, em Nouettes á Aube, e apaixonou-se por ele. O pai ofereceu-lho e foi lá que Sofia passou a maior parte da sua vida. Ao contrário dos contos de fadas, sofia e Eugène não foram felizes para sempre. O Conde passava a maior parte do tempo em Paris e Sofia ficava em Nouettes, sozinha.

Valeram-lhe os oito filhos que teve, que eram os amores da sua vida e lhe deram vinte netos e netas.

Rodeada de crianças, a condessa começou a contar muitas histórias, todas partindo de coisas que tinha vivido e que transformava em fantasia, sempre com uma lição de moral.

Os eus protagonistas, como Sofia dos desastres de Sofia, podiam ser muito malcomportados, mas á medida que a história avançava percebiam onde é que estava o bem e o mal e corrigiam-se. Aos 58 anos, publicou o primeiro de mais de vinte livros infantis e juvenis, que alcançaram sucesso não só em França como em todo o mundo. Adoentada e passando por dificuldades financeiras devido à morte do marido, vendeu o seu querido castelo e mudou-se para Paris, em 1872, onde morreu, nos braços do filho mais velho, em 1874, com 75 anos.

Sofia Rostopchine, condessa de Ségur, tinha um temperamento um pouco instável e ás vezes ficava tão nervosa que não conseguia falar, por isso tornou-se célebre a ardósia onde escrevia para comunicar com os seus filhos e os criados.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Desconhecido

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