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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Orquídea Negra

Cymbidium Kiwi Midnight - Orquídea Negra

Como e onde identificar um híbrido


Quando vocês estiverem interessados em descobrir a origem do nome de uma orquídea híbrida, o melhor lugar a se procurar é a Royal Horticultural Society, uma instituição inglesa fundada em 1804, sob o nome de Horticultural Foundation of London, por sir Joseph Banks. Trata-se de uma das mais tradicionais sociedades de horticultura do mundo. Os registros de novos híbridos são feitos através dela. Algo como um registro de patentes, uma vez que o registro tem menos a haver com as características botânicas do que com o seu valor comercial. O nome científico de um híbrido é normalmente desconhecido do público, que se satisfaz, normalmente, com o nome comercial.

Por exemplo, recentemente ficou muito famosa uma Phalaenopsis Blue Mystique, que na verdade, não é um híbrido, mas um processo de tingimento desenvolvido em Phalaenopsis x hybrida. O “x”, no caso, determina que se trata de um híbrido, e os nomes anteriores e posteriores indicam os “pais”.
Assim, temos Dendrobium bigibbum Lindl. x Dendrobium phalaenopsis Fitzg., em que a orquídea “mãe”, que acolhe o pólen, vem indicada primeiro, e é chamada em inglês, pot (ou seed) parente, enquanto a segunda, o fornecedor de pólen, ou pollen parent.

Cymbidium Janet Holland x Cymbidium Khairpour

No caso dessa nossa Cymbidium Kiwi, ela é o resultado da “interacção” entre duas outras Cymbidium que, por sua vez, também são híbridos, a Janet Holland, e a Khairpour. Cymbidium Kiwi Midnight, portanto, é apenas um nome comercial. No entanto, mesmo o nome comercial dá algumas informações interessantes quanto a origem dos híbridos. No caso, entre aspas, temos Geyserland, que vem a ser o nome de uma horticultora australiana, a Geyserland Orchids. Os responsáveis por ela, são Andy Easton, hoje no comando da holandesa New Horizon, e W. D. Bailey.

Sei que muitas pessoas na nossa fan page do Facebook torceram o nariz para essa orquídea, cuja cor preta parece antinatural, mórbida, ou até mesmo a faça semelhante a um morcego. Na verdade, a cor preta não está ausente nas flores naturais, como é o caso do Dracunculus vulgaris, que vocês podem ver abaixo (e imediatamente repudiar, pois realmente não é o que se pode chamar de exuberante). De toda maneira, nossa Kiwi Midnight já recebeu duas premiações, sinalizadas em seu nome. As siglas FCC e AOS significam, respectivamente, “First Class Certificate” e “American Orchid Society“.



Como cultivar seu Cymbidium

Quanto ao cultivo, basta observar os mesmos cuidados que merecem outras orquídeas do mesmo género. Valho-me de informações colectadas na Cymbidium American Society. Também recomendo a leitura desse texto do Orquídeas no Apê, do Sérgio Oyama Júnior, em que ele relata como deixou o uso de químicos e obteve bons resultados com cuidados básicos de iluminação, rega e substrato com suas Cymbidium.


O género Cymbidium ocorre principalmente na Ásia (China e Japão), mas algumas espécies podem ser encontradas também na Austrália. São plantas de clima temperado de altitude que florescem entre o inverno e a primavera em seu habitat natural. O fato de necessitarem de dias quentes e noites frias para obterem uma boa floração leva muitas pessoas a prática de borrifar água gelada durante a noite. Não posso afirmar que o método traga resultados, pois nunca fiz uso dele em minhas plantas. De toda maneira, o importante é que, durante os meses quentes, essas orquídeas gostam de regas mais contantes (2 ou três vezes por semana) e abundantes. Água corrente é recomendável, especialmente em regiões litorâneas onde a exposição a maresia é facilitada e, em geral, quando a água encanada for rica em cal. Essas plantas não gostam de salubridade nas suas folhas e a água corrente, com boa drenagem, pode diminuir a quantidade de sal.


O ambiente deve ser muito bem iluminado, sem incidência directa de luz solar. Ao contrário do que ocorre com a água, no inverno podem tomar um pouco mais de sol e, no verão, evitá-lo totalmente.

Quanto ao substrato, pode ser usado composto bem drenável, levemente ácido. Cymbidiums são espécies terrestres, por isso, podem ser plantadas tanto no solo directo, em canteiro preparado, ou em potes, com substrato adequado.

Fotos da net
©Carlos Coelho

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cosmos de Casal


O cosmos é uma planta com flor que encanta jardineiros com as suas inúmeras variedades com flores simples ou duplas de diferentes cores que vão do branco ao vermelho ao rosa, amarelo, marrom chocolate ou laranja. Como o campo da cultura, o cosmos cresce bem em solos pobres. Finalmente, embora o cosmos podem viver por vários anos, é habitual para renovar as plantas a cada ano.


O cosmos é uma planta ornamental decídua. Ao Ar Livre, o cosmos pode ser cultivada em jardins de pedra, fronteiras e camas. Adapta-se bem dentro de casa em vasos ou floreiras, desde que o intervalo apropriado é escolhido.


Cosmos género é dividido em várias espécies, que por sua vez têm diversas variedades. De Cosmos sulfúreos, por exemplo, podemos citar pequenas variedades como Sol de Ouro, o pássaro Lady e Sunny Vermelha, que raramente ultrapassam os 40 cm, e outra de tamanho médio (cerca de 70 cm), como o Diablo e Polidor. O Cosmos bipinnatus, entretanto, tem grandes variedades que podem chegar a 120 cm de altura e gigante Sensation precoce, a psique e Picotee.


O cosmos é bem prosperar em áreas ensolaradas e solos bem drenados, com pH neutro ou alcalino. Então, não devemos cultivar em solos alterados ricos em fertilizantes, para evitar que as plantas cresçam de forma desproporcional à custa da floração. Esta é também idealmente plantas que crescem em climas quentes e secos; de facto, o cultivo deve ser realizado de preferência a uma temperatura de 25 ° C. A floração dura de Junho até o início do grande frio, que o cosmos é muito sensível.


Fotos da net
© Carlos Coelho

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Psychotria elata


A flor-do-beijo é uma planta arbustiva ou uma pequena árvore, semilenhosa e florífera, que chama a atenção principalmente por suas inflorescências viçosas, de brácteas vermelho vivo, brilhantes e que lembram lábios carnudos. As pequenas flores surgem entre as brácteas e são pentâmeras, como pequenas estrelas de cor creme pálido. A flor-do-beijo é muito atractiva para borboletas e beija-flores. Suas folhas são verdes, lustrosas, opostas, pubescentes, ovaladas, acuminadas e com nervuras salientes e de cor mais clara. A ramagem é avermelhada, erecta e ramificada. Os frutos são bagas ovais, pequenas e azuis.


Esta bela e rara espécie é encontrada em estado selvagem nas florestas tropicais de alguns países da América Central e do Sul, tais como Colômbia, Equador, Panamá, Jamaica e Costa Rica. Ela está ameaçada de extinção devido ao avanço constante do desmatamento sobre o seu habitat.
Deve ser cultivada sob meia sombra, em solo rico em matéria orgânica, drenável e irrigado frequentemente. Aprecia o calor e a humidade tropicais. Não resiste ao frio, geadas ou estiagem. Multiplica-se por sementes e por estacas semi-lenhosas.

Fonte: http://www.jardineiro.net/
Foto da net
Carlos Coelho

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Jacinto


Orientalis Jacinto (jacinto comum, jacinto jardim ou jacinto holandês), é uma planta herbácea perene, nativa do sudoeste da Ásia, sul e centro da Turquia, no noroeste da Síria, Líbano e norte de Israel. Foi introduzida na Europa no século 16. É amplamente cultivada em todo o mundo temperado por suas flores perfumadas que aparecem fortemente excepcionalmente no início da temporada e, frequentemente, forçados a flor na época do Natal.

Descrição


É uma planta bulbosa, com uma lâmpada de 3-7 cm de diâmetro. As folhas são em forma de alça, 15-35 cm de comprimento e 1-3 cm de largura, com uma textura macia, suculenta, e produzido em uma espiral basal. A haste de floração é um pico, que cresce de 20-35 cm (raramente até 45 cm) de altura, tendo 2-50 flores roxas perfumadas 2-3,5 cm de comprimento com um tubular, perianto seis lóbulos.

Mitologia

Na mitologia grega, Hyakinthos era um jovem admirado por Apollo e Zephyr, mas morto por um disco em uma briga de ciúmes entre os dois deuses; uma flor teria sido nomeada após ele quando ele saltou de seu sangue. No entanto, Teofrasto descreve tanto uma cultivada e uma planta selvagem chamado άκινθος (Hyakinthos), nenhuma das quais são consideradas como o jacinto moderno.

Reprodução

A reprodução da planta em cultivo pode ser feita facilmente, dividindo as lâmpadas recentemente apareceram a partir da planta principal. Na natureza, este método também é utilizado pelo jacinto mas a planta tem também determinado tipo de reprodução por sementes.
A planta é polinizada por insectos diferentes, como as abelhas. As flores são muito perfumadas e atraem os insectos por recompensando-os com o néctar.

Após a floração a maturação das cápsulas de sementes começa. São estruturas carnudas e esféricas. Quando as cápsulas atingem a maturidade, elas ficam secas e dividem-se em três partes. Cada parte tem duas subdivisões e contém a quantidade diferente de sementes. As sementes são os grãos pretos com um elaiossomo branco que o tamanho pode variar. Como parece já que as sementes têm tal estrutura, que são dispersas através mirmecocoria. As formigas encontram as sementes e levam-nas para as suas tocas onde elas usam o elaiossomo por comida. Lá as sementes podem germinar.

Cultivo


Cultivares Jacinto, mostrando a gama de cores disponíveis

H. orientalis tem uma longa história de cultivo como planta ornamental, cultivada em toda a região do Mediterrâneo, e mais tarde a França (onde é utilizada em perfumaria), Países Baixos (um importante centro de cultivo) e em outros lugares. É flores no início da primavera, que crescem melhor em pleno sol a sombra em parte bem drenado, mas não seca, o solo. Ele requer um período de dormência de inverno, e só vai persistir em regiões de clima frio. É cultivada para os aglomerados de fortemente perfumadas flores, de cores vivas. Mais de 2.000 cultivares foram seleccionados e nomeados, com a cor da flor, variando de azul, branco, amarelo pálido, rosa, vermelho ou roxo; a maioria das cultivares também foram selecionadas por pontos da flor mais densas do que o tipo selvagem, tendo 40-100 ou mais flores em cada espiga.

Cultivares

Os seguintes cultivares ganharam Prémio da Royal Horticultural Society do Jardim de Mérito: -

Forçando

Jacintos estão entre as lâmpadas mais populares seleccionadas para o processo conhecido como forçar, pelo qual as plantas são induzidas a flor mais cedo do que a sua estação natural (no presente caso, de Natal).

Toxicidade

H. orientalis contém alcalóides e é tóxico se ingerido em grandes quantidades. A lâmpada, no entanto, é a parte mais venenosa e não deve  ser ingerido  sob qualquer circunstância.

Fonte: Wikipedia
Fotos da net

CarlosCoelho  

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Lithops


Lithops é um género botânico pertencente à família Aizoaceae.


Lithops é um género de plantas suculentas com 109 espécies pertencente à família Aizoaceae nativo da África do Sul. Eles são popularmente conhecidos como pedras vivas ou pedra de chão, derivando seu nome do grego: "lithos" e "ops".


As plantas pertencentes a este género, frequentemente são chamadas “Pedras Vivas” ou "Plantas Pedra" (do grego lithos=pedra e ops=forma), são originárias de zonas desérticas do sul da África. Trata-se de uma suculenta anã quase sem caule, já que esse, curtíssimo, encontra-se abaixo da superfície da terra.


Formam grupos de duas folhas acopladas, e divididas só por uma fissura de onde aparecem as flores. Cada par de folhas forma o corpo de uma planta, que tem desenho cilíndrico ou praticamente cónico, com uma superfície plana. Da fissura ou fenda entre as duas folhas brota, no período vegetativo, as novas folhas, enquanto as velhas se abrem e murcham. As espécies de Lithops diferem em suas cores, que podem ser extremamente variadas: do verde ao esbranquiçado, ao violáceo e ao rosa; além disso, podem estar manchadas, estriadas ou pontuadas.


Frequentemente apresentam "janelas" que correspondem a pequenas zonas transparentes ou translúcidas sem clorofila, através das quais a luz chega às partes da planta que permanecem enterradas.


As flores aparecem no outono: brancas ou amarelas, em forma de margaridas, maiores do que o corpo das plantas. Abrem-se a noite.


Necessitam de luz solar indirecta ou bastante claridade e temperaturas não inferiores a 10°C. Porém, Lithops adultas podem suportar temperaturas próximas dos 0°C se estiverem secas. As regas abundantes devem ser evitadas durante o período vegetativo. Após a floração não se deve regar muito. Deve-se prestar atenção aos excessos de umidade atmosférica. A propagação se realiza por sementes ou, com maior dificuldade, por estacas.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lithops
Fotos da Net
CarlosCoelho