segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Atenas

 Uma pérola da Humanidade

Dois imponentes monumentos só já permanecem as ruínas, mas a aura do passado mantem-se intocável. Atenas é hoje uma cidade ampla e dinâmica, edificada em redor da famosa Acrópole.

A capital da Grécia, edificada no rochedo da Acrópole, foi a pólis helénica mais importante do Século VIII e o inquestionável berço da democracia.

Atenas onde viveram os pensadores Platão, Aristóteles e Sócrates, pode não possuir o fulgor de outrora, mas ainda oferece a todos os visitantes um importante legado para o conhecimento da Humanidade.

Fonte: Revista Caras

Texto/autor: Desconhecido

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domingo, 22 de outubro de 2023

Sinornithosaurus

Dinossauros

Ainda por cima venenosos…

Como se já não bastasse a sua poderosa constituição, os dinossauros eram detentores de uma outra arma, o veneno. Um estudo realizado por uma equipa de cientistas chineses e norte-americanos concluiu que o Sinornithosaurus, que viveu há 128 milhões de anos no território da China actual, era uma ave venenosa.

Tinha o tamanho aproximado de um peru actual e muito provavelmente tinha o corpo coberto de penas. Era um parente próximo do Microrraptor, que tinha asas e planava. 

Fonte: Revista Notícias Sábado

Texto: A.F.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Dia Mundial da Coluna

 Dia Mundial da Coluna 16 de Outubro

Proteja a sua Coluna

A Hérnia discal resulta em parte do esforço suportado pela coluna. Saiba o que fazer para a evitar e tratar.

Gestos inapropriados ou posturas inadequadas podem originar grandes problemas na coluna, mas o que a maioria das pessoas desconhece é que esses mesmos males podem ser evitados.

A Hérnia do disco é um desses casos. Sendo a coluna composta por vertebras, cujos discos desgastam com o tempo, a constante fricção pode causar uma hérnia discal. A boa notícia é que as estatísticas indicam a taxa de sucesso de uma cirurgia para solucionar este problema, ronda os 80 a 98%.

O que é ?

Uma hérnia discal surge quando “os discos sofrem um processo de desidratação e alteração dos seus constituintes levando à diminuição da sua flexibilidade e resistência. Tais alterações predispõem a posterior rotura das suas fibras e a progressão centrífuga do material existente no seu centro”.

Causas

Resultando em parte do esforço suportado por esta região, a probabilidade de ter uma hérnia “piora com o transporte de carga e/ou quando nos colocamos numa posição flectida. Levantar pesos, exposição a vibrações no trabalho, condução, tabaco, vida sedentária, obesidade, ansiedade e depressão são as causas apontadas”.

Consequências

Em primeira instância temos uma alteração da qualidade de vida do paciente. “A dor, a limitação física e a depressão associada a um ciclo vicioso que se agrava com a paragem do trabalho, atendimento médico e falta de produtividade podem ser consequências de uma hérnia”.

Sintomas

Os sintomas dependem sempre do nível da hérnia. “Por exemplo, na coluna cervical dará cervicalgia, já na lombar reflecte-se numa lombalgia quando a hérnia comprime as raízes nervosas com dor forte e incapacitante ao longo do membro inferior, falta de força ou alteração dos reflexos inervados pela raiz comprida”.

Tratamento

Na maioria das vezes o tratamento é efectuado “com anti-inflamatórios, analgésicos, durante o período agudo, calor húmido e programas de recuperação funcional. Ao contrário do que se pensa, o repouso não tem qualquer vantagem e o doente deve ser aconselhado a fazer o máximo de actividades toleráveis. Em alguns casos é realizada cirurgia”.

Pode-se ficar paraplégico?

Esta é, na maioria das vezes, a primeira questão que os doentes colocam. “Se for uma hérnia lombar a resposta é não. Contudo, se a lesão for a nível cervical existe a remota possibilidade de ficar com paraplegia. Mas, é preciso ter atenção que uma simples hérnia discal tratada cirurgicamente com excisão apresenta entre 80 a 98% de bons resultados”.

Alguns Números: os dados indicam que a dor lombar afecta 8 a 10 pessoas ao longo da vida.

Fonte : Revista Nova Gente

Texto/Autor: Marta Matreno

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domingo, 15 de outubro de 2023

Almeirão

O seu berço é a Europa mediterrânea e a família é a asteraceae, a mesma do dente-de-leão, da alface e da serralha. Em Itália, os seus nomes radicchio e cicòria aplicam-se às chicórias em geral (endívia, escarolas e almeirão). É também chamada chicória amarga, chicória selvagem ou radice. A confusão dos nomes vem do seguinte: o almeirão (Chicorium intybus I.) pertence ao género da Chicória (Chicorium) e à espécie da catalónia, ambos são variantes de c.intybus.

A amargura que caracteriza esta verdura é acusada pelas substâncias na seiva e deu origem à crença nas suas virtudes medicinais: diurético, estimulante do apetite e hepatoprotector. Antigamente em Roma, era usado quase que exclusivamente como medicamento. No século XIV começou a ser utilizado como alimento. As suas folhas jovens e alongadas crescem junto ao solo. A planta, ao amadurecer, dá origem a flores azuis ou brancas. Entre as variedades, a mais conhecida é a folha-larga, que produz folhas vigorosas e de cor verde-claro. Outra variedade tem também folhas largas e são amareladas na parte inferior.

A variedade roxa é mais suave ao paladar. Pode ser servida em saladas, utilizando as folhas inteiras, temperadas com sal, azeite, vinagre ou sumo de limão e misturadas com bacon frito. A salada de almeirão cortado em juliana fina e feijão frade ainda morno leva tempero de cebola picada, sal, azeite, vinagre ou sumo de limão.

Serve-se com peixe frito depois de passado por farinha de milho. O almeirão pode ainda ser refogado, usado em sopas, arroz ou feijão e para complementar bolinhos de batata.

Como se escolhe

Dependendo da variedade o almeirão tem folhas verdes mais claras ou escuras, finas e pontiagudas ou alongadas e largas. Geralmente é vendido em molhos. As folhas devem ter uma cor uniforme e um aspecto fresco e viçoso. Rejeite se notar beiras amareladas ou sinais pretos, amolecidos. Verifique também se não foram muito espremidas e amachucadas ao serem apertadas nos molhos. Para preparar saladas, escolha folhas mais novas, tenras e claras. Se for cozinhar ou refogar, escolha pelo contrário, folhas grandes e verde-escuras. Neste caso, não faz muita diferença se estiverem um pouco murchas.

Como se prepara

Para preparar a salada lave bem as folhas, higienize com uma solução própria para verduras, passe por água corrente e pique finalmente. Se quiser extrair um pouco da amargura, deixe de molho durante alguns minutos em água fria, depois de picado. Escorra bem e passe por água. As folhas mais escuras têm a vantagem de ser mais nutritivas, pois o teor de betacaroteno é maior. Para refogar, frite em azeite ou óleo, um pouco de alho e bacon picados, junte o almeirão, adicione sal a gosto e refogue rapidamente mexendo sempre, até as folhas amolecerem. Se preferir folhas mais macias, passe-as antes por água fervente.

Saúde

É bom para: Compor as dietas hipocalóricas de pessoas que querem emagrecer, pois têm baixíssimo valor calórico, apenas 21 calorias por cada 100 gramas de almeirão cru. É aconselhável para ajudar o funcionamento dos intestinos, graças ao seu teor de fibras.

É mau para: Pessoas com distúrbios intestinais que precisam de restringir o consumo de fibras, pois a presença delas no almeirão aumenta ainda mais a intensidade dos movimentos peristálticos. Cada 100 grama de almeirão cru contém 2,4 gramas de fibras.

Fonte: Revista Caras

Texto/Autor: Maria Luiza Ferrari e Maria Clara Ferrari /Neide Rigo, nutricionista

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sábado, 14 de outubro de 2023

Inhambane - Moçambique

 

A cerca de 500km a norte de Maputo, Inhambane é conhecida por receber bem os seus visitantes. Aliás, quando Vasco da Gama ali chegou, no século XV, chamou-lhe Terra de Boa Gente. O nome ficou a fazer jus a um povo hospitaleiro…

( Baía de Inhambene)

A cidade, na baía de Inhambane, é um dos mais antigos entrepostos comerciais da costa moçambicana, e as várias influências culturais internacionais são inquestionáveis – a indiana, a árabe e a portuguesa são apenas as mais evidentes.

A cidade de Inhambane tem uma tranquilidade pouco comum, com longas avenidas imaculadas, ladeadas de árvores frondosas e casas coloniais.

(Igreja de Nossa Senhora da Conceição)

Aqui, sob a constante presença do mar, as horas passam ao ritmo do relógio de Nossa Senhora da Conceição e, ao longo da Marginal, observam-se as tradicionais embarcações passar, sob o olhar atento de casais de namorados.

(Massinga Beach Lodge)

(A Praia de Tofo é uma das muitas opções perto de Inhambane)

Junto ao mar, praias de sonho são palco de actividades como o mergulho, surfe, snorkeling e pesca desportiva, entre muitas outras…

(A pesca continua a ser o principal meio de subsistência)

Fonte: Revista Caras

Texto/autor: Alexandre Kuhl de Oliveira

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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Paul Gauguin



Uma amendoeira estende os ramos por cima de uma campa discreta. Sobre uma pedra redonda, gravado numa laje, lemos em letras brancas: Paul Gauguin, 1848-1903. No cemitério de Atuona, na Ilha d’Hiva Oa, nas Marquesas, Polinésia, repousa o célebre pintor francês. Tal como Van Gogh (muito menos desprezado, no entanto), Paul Gauguin não assistiu em vida, ao reconhecimento da sua obra.

(“Cavaliers Sur la Plage”)

(“Vairumati (1892)”)

Até aos 34 anos teve uma vida perfeitamente normal. Foi aprendiz de piloto da marinha mercante e empregado de um agente de câmbios, tendo alcançado sucesso como corrector da Bolsa de Paris. Começou a sua actividade na pintura na qualidade de amador e expôs, pela primeira vez, no ano de 1876. Foi em 1883 que rompeu radicalmente com o passado, ao sair de casa, abandonando a família e um emprego estável. Mudou-se para Pont-Aven, na Bretanha, onde repartiu a casa com o pintor Charles Laval. Posteriormente, fez uma série de viagens e regressa, novamente á Europa. Em Arles, aprofunda a sua relação com Van Gogh, de quem se tornaria grande amigo. Foi o próprio artista holandês que o convidou para uma estada em sua casa. Ao fim de alguns meses, uma terrível discussão entre os dois – ambos de temperamento difícil – colocou um fim à convivência. Gauguin partiu e Van Gogh, num acto de desespero e remorso, cortou a sua própria orelha.

(“Sob o Pandanus (1891”)

Paul Gauguin aproximou-se do impressionismo, na altura, uma corrente de pintura que fazia moda em Paris. No entanto, o pintor manteve sempre alguma relutância em relação a alguns métodos do movimento. O extremo cuidado com o tratamento da luz, típico dos impressionistas, era posto de lado pelo artista. Este entendia que a luz deveria ser “exterior” à pintura; por isso, centrava-se em aspectos “interiores”, como a superfície, a cor e o desenho. Por ter criado uma linguagem artística que contemplava a autonomia da cor e o tratamento do tema com expressão simbólica, Gauguin, a par de Cézanne e Van Gogh, foi integrado na corrente pós-impressionista. Este movimento surge, assim, como consequência da constante renovação e pesquisa plástica implementadas pelos pintores impressionistas.

(“O Nascimento de Cristo (Te tamari no atua) (1896)”)

Em reacção contra a rotina parisiense, Paul Gauguin sofreu de neurastenia. Por esta razão, em 1891, fugiu para o Taiti, num “acesso de irresponsabilidade”. Deixou a sua mulher no momento em que esta esperava o quinto filho. Alguns meses mais tarde, a mulher de Paul Gauguin voltaria para casa da família, em Copenhaga, com o intuito de proteger a sua prole.

(“Jeunne Fille á La Mangue”)

O Taiti deslumbrou Gauguin. Andou descalço por aquelas terras paradisíacas, pescou com os aldeões e partilhou a sua vida com uma jovem havaiana, de quem teve um filho. À procura de dinheiro e sedento de reconhecimento público, o pintor regressa a Paris. Porém a venda dos seus quadros é um fracasso. Em 1895, parte, novamente, para o Taiti.

No cais da estação de comboios de Lyon, Paul Gauguin está lavado em lágrimas, pois sabe que nunca mais regressará a França.

(“Spirit of the Dead”)

Um novo ponto de viragem dar-se-ia na vida de Gauguin quando um merchand d’art lhe oferece uma mensalidade de 300 francos pela produção de quadros. Com este dinheiro, o pintor parte para as Ilhas Marquesas, na Polinésia, e instala-se numa palhota de bambu. Como provocador que era, baptiza-a com o nome de Casa do Orgasmo e aí “acolhe” uma rapariga muito jovem, espicaçando o colégio interno católico seu vizinho. Desta união, e tal como tinha acontecido no Taiti, nasce mais uma criança, da qual descende todo o ramo genealógico de Gauguin nas Ilhas Marquesas.

No centenário da sua morte, toda a família do pintor se juntou para a fotografia, na ponte do Iate Paul Gauguin. Encontramos maria, bisneta Dinamarquesa do pós-impressionista, tal como uma amálgama de casais, de filhos e netos, todos eles descendentes seus nos mais diversos graus. Além disso, os habitantes de da Atuona, uma “capital de bolso” nos trópicos participaram nas celebrações do centenário da sua morte. Sem ressentimentos, o pároco daquela localidade celebrou uma grande missa em memória do artista e foi inaugurado um centro cultural dedicado a Gauguin.

(“Two Thaitian Woman”)

Como nos tempos de Koke (contracção do nome de Gauguin no idioma marquisienne), as jovens desfilaram envergando vestidos de missionárias, retomando, assim, a pose dos quadros mais célebres do pintor. Por fim, esteve patente, no Grand Palais, em Paris, uma exposição intitulada Gauguin – Tahiti, L’Atelier des Tropiques, focalizada em torno das duas estadas consecutivas do artista no Taiti (1891-1893, 1895-1901) e, depois nas Ilhas Marquesas (1901-1903). Desde 1949 que não era feita uma mostra desta dimensão com os seus trabalhos.

(“Ta Matete”)

A “viagem” que iniciou no pacífico começa a ser entendida como uma grande aventura. No fundo, e como muitos acreditam, esta foi uma entrega á sua grande paixão: a pintura. No meio dos autóctones, livrou-se das influências da civilização. Nada mais quis do que a arte simples, muito simples e, para o conseguir, necessitou de se retemperar na natureza virgem…

Fonte: Revista Vip

Texto/Autor: Jorge Freitas Ferreira

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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Peixe Dragão-Marinho

Nome Comum: Dragão-Marinho

Nome Científico: Phycodurus eques

Habitat Natural: Mares do sul e Oeste da Austrália

Estatuto de conservação:  quase ameaçado, segundo a lista vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza.

Como ajudar? Não comprar objectos decorativos feitos de animais marinhos.

Dos mares do sul da Austrália, um espantoso dragão. Apesar do seu nome ser inspirado num monstro marinho de uma lenda irlandesa, nada neste dragão é monstruoso ou assustador. Aliás se olharmos com atenção este peixe parece uma obra de arte, esculpida com dedicação por um artista com muita criatividade.

O dragão marinho é primo do cavalo-marinho e o que o torna tão especial são os numerosos apêndices, que se assemelham a pequenas folhas, que tem por todo o corpo. A sua camuflagem é uma das mais extraordinárias da natureza.

Anda no meio das algas, vai balançando com a corrente e não é visto nem por predadores nem por presas. Com o seu focinho comprido que parece uma palhinha, alimenta-se de camarões muito pequenos que nadam livremente.

O que mais surpreende é o modo como se reproduz. A mãe Dragão-Marinho deposita cerca de 250 ovos na parte de baixo da cauda do pai Dragão-Marinho. Cinco semanas depois, é o pai que dá á luz os bebés.

Depois de nascerem os Dragões-Marinhos miniatura não precisam da ajuda dos pais e começam a alimentar-se sozinhos.

Num só ano, podem crescer até aos vinte centímetros. Contudo só se podem reproduzir com dois anos e nessa altura já têm 35 centímetros. Esta espécie é rara e muito frágil. A poluição, a destruição dos sítios onde vive e a pesca acidental são as principais ameaças á sobrevivência deste peixe.

 

Fonte: Oceanário de Lisboa

Texto: Carlos Coelho

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quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Cobras

 

As cobras mais coloridas do Mundo

Serpente-verde-do-sri-lanka

As cobras do gênero Trimeresurus são típicas da Ásia, mas são poucas as que apresentam uma coloração tão peculiar quanto a da Serpente-verde-do-sri-lanka. Diversas delas podem ser encontras em árvores na região que a batizou. Pequenas, elas não são extremamente venenosas, mas sua mordida dói bastante e pode causar necrose da pele.

Serpente-asiática-das-videiras

Elas são bem pequenas e, além da geometria marcante de suas cabeças, possuem um padrão preto e branco na pele, que, misturado com o verde natural do réptil, fica ainda mais evidente quando elas expandem seu corpo ao se sentirem ameaçadas.

Como elas vivem em meio à foliação das videiras (e por se parecerem muito com as ramificações), quando elas sentem algum perigo, tendem a ficar imóveis e, caso bata algum vento, elas se balançam no mesmo padrão das demais plantas para se camuflar.

Píton-verde-arborícola (na fase jovem)

Apesar do nome, quando jovens, as pítons da espécie verde-arborícola tendem a apresentar uma tonalidade amarela extremamente marcante. É claro que elas se tornam verdes quando atingem sua maturidade, mas é nessa fase de maturação que elas se destacam bastante. Algumas cobras não mudam de cor ao chegar à fase adulta e mantêm o amarelo vivo por toda a vida.

Serpente-de-liga-de-são-francisco

As serpentes de liga – também conhecidas como garter, nos Estados Unidos – são bem populares, mas a espécie nativa da região de São Francisco, na Califórnia, é considerada por muitos como uma das mais belas do mundo – e raras também, já que está ameaçada de extinção.

É uma afirmação bem subjetiva, claro, mas não há como negar que a coloração azulada, com a combinação que lembra muito a nossa cobra coral, é algo especialmente bonito de ver.

Cobra-de-pestana

Não, não são cílios de verdade: o nome veio em função das "escamas" protuberantes acima dos olhos. Elas são bastante venenosas e igualmente bonitas, com uma coloração amarela clara, conhecida também como "oropel", uma adaptação de um termo espanhol que significa "pele de ouro". No entanto, não se preocupe: elas só atacam quando se sentem ameaçadas.

Serpente-krait-listrada-do-mar

Uma cobra venenosa que vive nos oceanos – na verdade, com um veneno mais poderoso que o das cascavéis. Parece uma má notícia, mas ela é mais comum do que parece, pelo menos na junção entre os oceanos Pacífico e Índico. O animal possui diversas adaptações para viver no fundo do mar, mas precisa vir à terra para se reproduzir.

Com uma combinação de cores entre azul, branco e preto, apesar de serem venenosas, elas costumam ser dóceis e há pouquíssimos casos registrados de incidentes com humanos.

Jiboia-arco-íris

Uma representante genuinamente brasileira na lista, a arco-íris boa é conhecida pelos reflexos coloridos em suas escamas de tonalidade marrom. Fissuras microscópicas atuam como prismas que refratam a luz e formam o efeito que o animal leva no nome.

Existem nove subespécies de cobras que apresentam esse "efeito" na pele, as mais conhecidas são encontradas aqui no Brasil.

Cobra-escavadeira-de-taiwan

Com efeitos de pele muito similares aos da nossa jiboia-arco-íris, as cobras da espécie Achalinus formosanus são encontradas na Ásia, mais especificamente em Taiwan e em algumas ilhas do Japão. Elas são relativamente inofensivas para os humanos e vivem caçando minhocas, sapos e outras presas pequenas.

Cobra-do-milho-sem-escamas

Cobras-do-milho geralmente são usadas como animais de estimação, mas a parte interessante é que algumas delas sofreram mutações genéticas que a levaram a não ter escamas na parte superior de seus corpos. Isso faz com que sua textura seja bastante peculiar e as destaque bastante entre os outros tipos do réptil.

 

Fonte: Fonte Mother Nature Network

Imagens: JimWetherall, Teekayu, PetParadiseVa,  HaikuDeck, ScubaFish, Ians Vivarium, WikiCommons

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Música

Deixe a música soltar a fera em si!

A música ajuda a motivar, como? Veja as próximas cinco razões e nunca mais abdique dela nos treinos.

Vibração

1 - O ouvido externo e médio assegura a transferência das ondas sonoras ao ouvido interno, mais precisamente à cóclea, que transforma este estímulo em mensagem nervosa. Pequenas células pilosas sentem esta vibração e convertem-na em sinais eléctricos que libertam um neurotransmissor que estimula as fibras nervosas.

Tradução

2- As fibras do nervo auditivo transmitem ao cérebro as mensagens codificadas pela cóclea. No cérebro vários núcleos recebem esta mensagem e descodificam-na (sons fortes ou fracos, agudos ou graves, localização espacial, etc.) para criar uma sensação ou uma percepção consciente. No início parece tudo algo confuso, mas rapidamente fica mais “claro”.

Ligação

3- As notas, melodia e letras viajam pelo canal límbico ou pelo sistema de resposta emocional do cérebro, que se foca nos ritmos mais rápidos. Nesta região, a amígdala faz as ligações entre a música e as boas memórias (é por isso que se arrepia quando ouve ao vivo o hino nacional ou alguma música que nos diz algo de especial).

Sensação

4- Com o canal límbico activado, ativa-se o nucleus accumbens, uma via de recompensa/prazer que existe no cérebro. Ocorre um boost de dopamina- um químico do cérebro associado aos orgasmos. Estas vibrações ecoam pela “bolha” de prazer do cérebro e a dopamina sobrepõe-se ao cansaço e à ansiedade.

Conclusão

5- Com as notas finais da “sua” música, a explosão de dopamina acalma e você regressa onde começou, mas com uma sensação de realização e uma memória mais forte do poder dessa música. E agora já a pode usar para futuros treinos!

Fonte: Revista Mens Health

Texto/autor: K.Aleisha Fetters

Fotos: Rafa Alvarez