quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Cobras

 

As cobras mais coloridas do Mundo

Serpente-verde-do-sri-lanka

As cobras do gênero Trimeresurus são típicas da Ásia, mas são poucas as que apresentam uma coloração tão peculiar quanto a da Serpente-verde-do-sri-lanka. Diversas delas podem ser encontras em árvores na região que a batizou. Pequenas, elas não são extremamente venenosas, mas sua mordida dói bastante e pode causar necrose da pele.

Serpente-asiática-das-videiras

Elas são bem pequenas e, além da geometria marcante de suas cabeças, possuem um padrão preto e branco na pele, que, misturado com o verde natural do réptil, fica ainda mais evidente quando elas expandem seu corpo ao se sentirem ameaçadas.

Como elas vivem em meio à foliação das videiras (e por se parecerem muito com as ramificações), quando elas sentem algum perigo, tendem a ficar imóveis e, caso bata algum vento, elas se balançam no mesmo padrão das demais plantas para se camuflar.

Píton-verde-arborícola (na fase jovem)

Apesar do nome, quando jovens, as pítons da espécie verde-arborícola tendem a apresentar uma tonalidade amarela extremamente marcante. É claro que elas se tornam verdes quando atingem sua maturidade, mas é nessa fase de maturação que elas se destacam bastante. Algumas cobras não mudam de cor ao chegar à fase adulta e mantêm o amarelo vivo por toda a vida.

Serpente-de-liga-de-são-francisco

As serpentes de liga – também conhecidas como garter, nos Estados Unidos – são bem populares, mas a espécie nativa da região de São Francisco, na Califórnia, é considerada por muitos como uma das mais belas do mundo – e raras também, já que está ameaçada de extinção.

É uma afirmação bem subjetiva, claro, mas não há como negar que a coloração azulada, com a combinação que lembra muito a nossa cobra coral, é algo especialmente bonito de ver.

Cobra-de-pestana

Não, não são cílios de verdade: o nome veio em função das "escamas" protuberantes acima dos olhos. Elas são bastante venenosas e igualmente bonitas, com uma coloração amarela clara, conhecida também como "oropel", uma adaptação de um termo espanhol que significa "pele de ouro". No entanto, não se preocupe: elas só atacam quando se sentem ameaçadas.

Serpente-krait-listrada-do-mar

Uma cobra venenosa que vive nos oceanos – na verdade, com um veneno mais poderoso que o das cascavéis. Parece uma má notícia, mas ela é mais comum do que parece, pelo menos na junção entre os oceanos Pacífico e Índico. O animal possui diversas adaptações para viver no fundo do mar, mas precisa vir à terra para se reproduzir.

Com uma combinação de cores entre azul, branco e preto, apesar de serem venenosas, elas costumam ser dóceis e há pouquíssimos casos registrados de incidentes com humanos.

Jiboia-arco-íris

Uma representante genuinamente brasileira na lista, a arco-íris boa é conhecida pelos reflexos coloridos em suas escamas de tonalidade marrom. Fissuras microscópicas atuam como prismas que refratam a luz e formam o efeito que o animal leva no nome.

Existem nove subespécies de cobras que apresentam esse "efeito" na pele, as mais conhecidas são encontradas aqui no Brasil.

Cobra-escavadeira-de-taiwan

Com efeitos de pele muito similares aos da nossa jiboia-arco-íris, as cobras da espécie Achalinus formosanus são encontradas na Ásia, mais especificamente em Taiwan e em algumas ilhas do Japão. Elas são relativamente inofensivas para os humanos e vivem caçando minhocas, sapos e outras presas pequenas.

Cobra-do-milho-sem-escamas

Cobras-do-milho geralmente são usadas como animais de estimação, mas a parte interessante é que algumas delas sofreram mutações genéticas que a levaram a não ter escamas na parte superior de seus corpos. Isso faz com que sua textura seja bastante peculiar e as destaque bastante entre os outros tipos do réptil.

 

Fonte: Fonte Mother Nature Network

Imagens: JimWetherall, Teekayu, PetParadiseVa,  HaikuDeck, ScubaFish, Ians Vivarium, WikiCommons

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Música

Deixe a música soltar a fera em si!

A música ajuda a motivar, como? Veja as próximas cinco razões e nunca mais abdique dela nos treinos.

Vibração

1 - O ouvido externo e médio assegura a transferência das ondas sonoras ao ouvido interno, mais precisamente à cóclea, que transforma este estímulo em mensagem nervosa. Pequenas células pilosas sentem esta vibração e convertem-na em sinais eléctricos que libertam um neurotransmissor que estimula as fibras nervosas.

Tradução

2- As fibras do nervo auditivo transmitem ao cérebro as mensagens codificadas pela cóclea. No cérebro vários núcleos recebem esta mensagem e descodificam-na (sons fortes ou fracos, agudos ou graves, localização espacial, etc.) para criar uma sensação ou uma percepção consciente. No início parece tudo algo confuso, mas rapidamente fica mais “claro”.

Ligação

3- As notas, melodia e letras viajam pelo canal límbico ou pelo sistema de resposta emocional do cérebro, que se foca nos ritmos mais rápidos. Nesta região, a amígdala faz as ligações entre a música e as boas memórias (é por isso que se arrepia quando ouve ao vivo o hino nacional ou alguma música que nos diz algo de especial).

Sensação

4- Com o canal límbico activado, ativa-se o nucleus accumbens, uma via de recompensa/prazer que existe no cérebro. Ocorre um boost de dopamina- um químico do cérebro associado aos orgasmos. Estas vibrações ecoam pela “bolha” de prazer do cérebro e a dopamina sobrepõe-se ao cansaço e à ansiedade.

Conclusão

5- Com as notas finais da “sua” música, a explosão de dopamina acalma e você regressa onde começou, mas com uma sensação de realização e uma memória mais forte do poder dessa música. E agora já a pode usar para futuros treinos!

Fonte: Revista Mens Health

Texto/autor: K.Aleisha Fetters

Fotos: Rafa Alvarez

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Leite

Fonte de vida

È um produto imprescindível na alimentação dos mais pequenos e também muito importante para os adultos, principalmente para mulheres grávidas ou que atravessem a fase da menopausa, durante a qual se correm graves riscos de osteoporose.

O leite é um nutriente que não só e importante para o crescimento de ossos fortes, como também para prevenir a perda de massa óssea em idades avançadas. Para além disso, a ingestão de leite é eficaz na atenuação de dores menstruais, redução do colesterol e da acidez gástrica e regulação da pressão arterial.

Ao contrário das restantes fontes de proteína, não aumenta o acido úrico. Virtudes não faltam. Inclua-o na dieta!

Uma das melhores fontes de cálcio!

Entre os alimentos naturais, o leite é o que possui uma maior concentração deste mineral, que é essencial para a formação dos ossos até aos 25/30 anos. Após esta idade, o cálcio ajuda a prevenir o seu desgaste.

Proteínas de alta qualidade

Vários estudos indicam que as proteínas do leite são completas, isto é, contêm todos os aminoácidos (extraídos das proteínas), inclusive os essenciais (aqueles que o organismo não consegue sintetizar), bem como os não essenciais.

Restantes benefícios…

Vitamina A

O leite integral e os enriquecidos com vitamina A são duas boas fontes deste nutriente, essencial para o organismo. A vitamina A ajuda no crescimento das crianças, promove a boa visão, protege das infecções, e contribui para a saúde dos ossos.

Vitamina B1 e B2

Estas duas vitaminas estão presentes nesta bebida em doses consideráveis. A vitamina B1, também conhecida como tiamina, é imprescindível para a produção de energia, a partir dos açucares, e para a transmissão dos impulsos nervosos.

Fonte: Revista Maria

Texto/Autor: Dr. Custódio César, nutricionista

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domingo, 8 de outubro de 2023

Calígula

Lar luxuoso e jardim exótico do imperador Calígula descoberto em Roma

Arqueólogos encontraram os restos da luxuosa casa do Imperador Calígula e jardim exótico.

Esfaqueado até a morte pela Guarda Pretoriana em 41 D.C. Calígula é hoje lembrado como um dos imperadores romanos mais horríveis de todos os tempos.

Muitos romanos antigos eram felizes quando ele se foi, e ele era considerado um tirano que finalmente se tornou um monstro.

(Foto, Busto de Calígula. Crédito: Esquerda: Metropolitan Museum of Art – À direita: Louis le Grand – CC BY-SA 3.0)

“Lembre-se que tenho o direito de fazer qualquer coisa a qualquer um”, disse Calígula uma vez, e ele viveu por suas palavras torturando e executando pessoas sempre que quisesse.

Seu estilo de vida extravagante custou uma fortuna aos contribuintes. Ele construiu um magnífico palácio onde bebia pérolas dissolvidas em vinagre e comia comida coberta de folha de ouro. Além de tudo, ele também forçou as pessoas a adorá-lo como um deus.

Depois de três anos cavando sob os escritórios da Enpam, um instituto de pensão de médicos ao longo da Piazza Vittorio Emanuele II, uma praça no sudeste de Roma, cientistas encontraram restos da luxuosa casa de Calígula. O que mais se destaca é seu jardim exótico onde ele mantinha animais selvagens.

Os cientistas “encontraram um palácio de luxo com um jardim ornamentado completo com fontes de água e uma mansão exótica que abrigava avestruzes, veados e até mesmo um urso.

(Foto, Fragmentos de cerâmica e afrescos da casa e jardim de Calígula. Crédito: Soprintendenza Speciale di Roma.)

Artefatos retirados do local, incluindo joias, moedas, ossos de animais e um broche de metal pertencente a um guarda imperial, estão prontos para serem exibidos em público”, informa o Daily Mail.

“Os restos mortais contam histórias incríveis, a partir dos animais”, disse ao Times aDra.

“Encontramos ossos do pé de um leão, o dente de um urso, e ossos de avestruzes e veados. Podemos imaginar animais correndo livremente nesta paisagem encantada, mas também animais selvagens que foram usados para os jogos circenses privados do imperador.”

(Foto, A impressão do artista sobre o jardim teria parecido, cheia de vida selvagem livre e características de água gravadas.)

Calígula que governou Roma de 37 a 41 era de acordo com muitos historiadores um homem, que buscava prazer em muitos aspectos. Ele cometeu incesto com suas irmãs, disse a sua esposa para sair nua na frente dos convidados e forçou homens e mulheres de alto escalão a fazer sexo com ele.

A cultura do jardim romano foi significativamente desenvolvida após 60 a.C. Jardins romanos foram influenciados por técnicas egípcias, persas e gregas de jardinagem os jardins romanos eram bonitos, mas não tão incomuns quanto o que Calígula ordenou para criar.

(Foto, Um cano de água com o nome de Cláudio, o que significa que não só Calígula, mas também seu sucessor estava ligado ao edifício.)

Que ele mantinha animais exóticos em seu jardim não é muito surpreendente. Ele queria experimentar o melhor de tudo, e os cientistas também desenterraram sementes de plantas exóticas importadas, bem como restos de uma escada de mármore branco que ligava diferentes níveis do jardim.

(Foto, Os restos de uma escada de mármore branco que ligava diferentes níveis do jardim luxuoso.)

Calígula era insano? É uma pergunta que vários historiadores tentaram responder. Se Calígula estava louco, por que ele não foi silenciosamente removido da vista pública e colocado sob os cuidados de um médico? Era mais fácil se livrar deste imperador simplesmente matando-o?

A história de Calígula é interessante porque há poucas fontes sobreviventes sobre seu reinado e algumas histórias sobre o imperador podem ser desinformação.

Mas não há dúvida de que ele era um homem muito odiado. Aloys Winterling escreve em seu livro Calígula que “até certo ponto a bolsa moderna foi longe demais na transformação de um governante retratado como imoral e insano em um bom cujas ações eram racionais.

 (Foto, Caligula: A Biography by Aloys Winterling)

Tanto interpretações modernas quanto antigas concluíram a partir desta suposta evidência de que Calígula era insano. Mas ele estava?

Esta biografia conta uma história diferente do conhecido imperador. Em um relato hábil escrito para um público geral, Aloys Winterling abre uma nova perspectiva sobre o homem e seus tempos. Baseando-se em uma nova avaliação completa das fontes antigas, ele coloca a história do imperador no contexto do sistema político e nas mudanças nas relações entre o Senado e o imperador durante o tempo de Calígula e encontra uma nova racionalidade explicando sua notória brutalidade.

Acima de tudo, no entanto, uma pergunta permanece aberta: Como se pode explicar o intenso ódio por Calígula que se expressa em relatos antigos dele?

Quase todas as fontes podem ser rastreadas até membros da aristocracia romana. Eles provêm de senadores e cavaleiros que estavam em contato direto com o imperador.

(Foto, O magnífico anel de safira de Calígula tem 2.000 anos. Crédito: Wartski)

Assim, mesmo suas falsas declarações sobre Calígula contêm um grau de verdade histórica: a aristocracia romana deve ter experimentado coisas tão terríveis sob seu governo que postumamente ele foi marcado com o pior estigma possível: Ele foi repreendido como um monstro e um louco e, portanto, expulso da sociedade humana.”

A loucura de Calígula pode ser debatida, mas os restos de sua casa e jardim mostram claramente que ele era um homem muito extravagante, assim como seu surpreendente anel de safira de 2.000 anos que causou uma sensação quando foi disponibilizado para compra em um leilão pelos joalheiros reais Wartski.

Fonte: https://fatocuriosos.club/lar-luxuoso-e-jardim-exotico-do-imperador-caligula-descoberto-em-roma/

Texto original de : Jan Bartek

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sábado, 7 de outubro de 2023

Galinha Pintada

Nome científico: Numida meleagris.

Ordem: Galliformes.

Família: Numididae.

Pelo nome, poderíamos pensar que seria um bom tema para um desenho sobre a Páscoa, mas as galinhas pintadas não são nada parecidas com as que conhecemos melhor - de capoeira – e qua põem os ovos que os meninos pintam nesta quadra festiva. As galinhas pintadas vivem na África Subsariana e adaptam-se a uma grande diversidade de habitats. Não gostam nada dos desertos e das florestas densas e preferem as orlas das florestas, as savanas, as estepes semiáridas e os campos de cultivo, o que interessa é que seja um lugar onde exista alguma água.

Têm uma plumagem negra, com pintinhas brancas e a cabeça, que não tem penas, tem a pele azul ou branca, tal como o pescoço, e uma saliência córnea. As galinhas pintadas procuram alimento raspando a terra com as patas e vivem em bandos, que são maiores ou mais pequenos consoante o tipo de habitat onde se encontram. Alimentam-se sobretudo de matéria vegetal (bolbos, raízes, bagas, flores), mas também de invertebrados (gafanhotos, térmitas, caracóis e vermes) e de sementes de plantas de cultivo.

A época de nidificação (ou seja, de reprodução) inicia-se durante ou logo a seguir á época das chuvas (que coincide com a maior abundância de alimento) e um macho só acasala com uma fêmea (e vice-versa), mas a ligação entre eles não se mantém fora da época de nidificação.

Para conquistar a fêmea, o macho oferece-lhe alimento. O ninho é um pequeno buraco no solo, delimitado por ervas e penas, e normalmente localizado no meio de vegetação densa. A fêmea põe seis a 12 ovos, que são incubados apenas por ela durante 24 a 28 dias, mas nesse período o macho não abandona a proximidade do ninho. Depois de nascerem, as crias abandonam logo o ninho e alimentam-se sozinhas, mas seguem os «pais» até serem independentes.

Com apenas um mês de vida, as galinhas-pintadas já conseguem voar. 

Fonte: Revista Terra do Nunca

Texto/autor: Jardim zoológico de Lisboa

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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Kiwi

O Kiwi (actinidia chinensis), nativo da China e da Formosa, tem mais vitamina C que o limão, a laranja ou a tangerina. Chegou a Portugal nos anos setenta e hoje é moda, pelo seu sabor refrescante, doce e delicado, sendo bastante cultivado no nosso país. Tem formato oval e é coberto por uma ‘peluda’ película de cor castanho-clara.

Por fora não tem graça, mas por dentro surpreende pela sua beleza. A polpa é verde-clara, brilhante e ‘desenhada’ com traços quase concêntricos, pontilhados por minúsculas sementes.

O kiwi foi trazido em 1845 para a Europa por uma expedição científica, mas continuou desconhecido no Ocidente. Em 1906 chegou á Nova Zelândia e, na década de 50, os neozelandeses começaram a exportá-lo, principalmente para os Estados-Unidos, Inglaterra e França.

Era chamado de chinese gooseberry, mas, como a palavra China e suas derivações eram evitadas nos Estados unidos durante o período da Guerra Fria, foi rebaptizado como Kiwifruit, em homenagem ao kiwi, pássaro simbolo da Nova Zelândia. As variedades mais conhecidas de kiwi são as hayward, allison, bruno, monty, abbot sauvage e chico.  

A planta da chinese gooseberry tem forma de parreira e prefere temperaturas abaixo de 15 graus. Esta fruta tem uma enzima que digere proteínas, chamada actidina. Por isso serve para amaciar carnes.

Essa enzima impede a gelatinização quando o kiwi é usado cru em receitas com gelatina. Para evitar isso, deve-se aferventá-lo antes de preparar gelatinas ou mousses. Combina bem com carnes e peixes. Em saladas de frutas, proporciona um sabor delicado e um colorido muito atraente.

Como se escolhe

O Kiwi, quando maduro, deve ser macio e apresentar-se suficientemente macio ao ser pressionado com os dedos. Se estiver muito firme é porque ainda não atingiu o ponto certo de maturação, mas pode ser comprado mesmo assim.

Mantido em temperatura ambiente, amadurece em dois dias. Para apressar o amadurecimento, coloque-o dentro de um saco de plástico ou envolva-o em papel de jornal. Quando maduro o kiwi pode ser guardado na gaveta das verduras no frigorífico durante alguns dias. Se estiver muito mole, é porque está passado e perdeu grande parte do sabor. A pele da fruta tem de estar intacta, sem sinais de rachaduras. Cada kiwi deve pesar entre 65 e 120 g e ser bojudo. Não guarde com laranjas, porque estragam-se com facilidade.

Como se prepara

A pele do Kiwi não é comestível. Quando maduro, tire a ‘pele’ com uma faca afiada e coma-o gelado ou ao natural, em saladas de frutas ou com sorvete. O kiwi também acompanha carnes e serve ainda para amacia-las.

Para isso corte-o em rodelas, esfregue-o sobre a superfície dos bifes e espere meia hora. Depois tempere com sal e pimenta e frite. Para peças inteiras, junte o kiwi batido aos outros temperos e deixe a carne nessa mistura a marinar durante duas horas.

Como é um fruto refrescante e muito colorido, é excelente para preparar saladas de fruta. Para fazer batidos, ponha no liquidificador seis kiwis pelados e cortados, uma lata de leite condensado, uma chávena de vinho branco de boa qualidade e dez cubos de gelo. Bata tudo e sirva em copos altos.

Saúde

É bom para:  Acompanhar carnes, porque facilita a digestão de proteínas. É hidratante e uma fonte razoável de minerais. Apenas um kiwi supre as necessidades diárias de vitamina C (cada 100g de kiwi contém 98mg de vitaminaC).

É mau para: Quem padece de aftas, pois a acitinina age nas células expostas e aumenta a dor. Não é aconselhável a quem está com papeira, pois a acidez que contém estimula as glândulas, o que também aumenta a dor.

Fonte: Revista Caras

Texto/autor: Maria Luísa Ferrari e Maria Clara Ferrari e Neide Rigo (nutricionista).

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quinta-feira, 5 de outubro de 2023

5 de Outubro

Como nasceu a República

Fez-se de convicções, combates ferozes nas ruas e perseguições implacáveis. Saiba como viviam e se atacavam com vigor os portugueses da época.


(Foto, O Passado Resistiu Paiva Couceiro, líder da resistência Monárquica. E a monarquia, representada no trono – composta e senhorial -, de ceptro e coroa, ladeada pelo rei.)

“Eram homens de convicção. Dinâmicos, crentes, apóstolos daquilo em que acreditavam. Estas figuras [de 1910], revolucionários e contra-revolucionários, estavam no extremo oposto ao dos políticos de hoje. Que são pragmáticos, cínicos, operacionais.” Assim define Jaime Nogueira Pinto os líderes republicanos e monárquicos, que se enfrentaram nas ruas, no Parlamento e nos jornais, fez agora 100 anos… lutando até á morte pelos dois regimes em confronto. O autor de Nobre Povo – Os Anos da República, editado pela Esfera dos Livros, descreve a época: “Havia um clima de grande crispação, de paixões políticas violentas, cujo grau máximo de intensidade foi o regicídio, dois anos e meio antes da Implantação da República”. Os chefes dos dois campos “tinham uma visão idealista e romântica… achavam que iam mudar a História do país”.

O investigador, doutorado em Ciências Sociais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, explica-nos que tinha mais influência onde… “Os republicanos”, esclarece, “tinham uma forte implantação em Lisboa e em algumas áreas do Porto -na classe média dessas zonas. E algum protagonismo nos quadros subalternos do Exército e da marinha: uma vanguarda política importante”. O grosso do país rural, as gentes do campo, constituíam-se de católicos e conservadores. “Os republicanos conseguiram canalizar o apoio que tinham e conquistar o poder.”

(Foto, Amélia santos na Rotunda da Avenida)

O autor de A Direita e as Direitas não acredita que o republicanismo tenha sido um movimento económico e social. “Só que havia fundamentos da monarquia que estavam em causa. A república tinha a força da novidade, o que foi decisivo no seu triunfo.”

A política do final da primeira década do século XX era assim: o rei D. Manuel II era jovem (tinha 20 anos), estava traumatizado pela morte do pai e do irmão no regicídio e era dominado pela mãe, pela avó e pela corte. “A todos faltava mais bravura”, na opinião de Nogueira Pinto.

António Teixeira de Sousa, último primeiro ministro da Monarquia Constitucional, que “caiu” em 1910 estava “obcecado” pelo medo da Direita. Assim, “não estava muito virado para reprimir os republicanos”. Os partidos da monarquia tinham muitas rivalidades entre si e estavam marcados pelo assassinato do rei (D. Carlos) e do filho (o Príncipe D. Luís Filipe), dois anos e meio antes.

Machado dos Santos, pouco conhecido hoje, “foi ‘a’ figura: o homem-chave do 5 de Outubro. Ele foi a vontade e a acção. Embora isolado das elites, impõe-se pela revolução, da qual ele foi o centro”. Com o autor de Nobre Povo ficamos a saber como eram os nossos “primos” naquela altura: os jornais. Eram sobretudo ideológicos, políticos, alimentando os dois lados que se debatiam com ferocidade. Tinham uma forte carga polémica. Eram mais destinados a formar militantes, a “convencer os convencidos”. Não havia a preocupação de informar.

(Foto, Exilio de D. Manuel lI, visto por um jornal da época.)

O escritor de O Fim do Estado Novo e as Origens do 25 de Abril fala-nos também de Fernando Pessoa. “Era visceralmente anti Afonso Costa [um predominante líder e estadista republicano]. Era muito crítico, hostil e agressivo em relação a ele. E não há, na intelectualidade [escritores] da época, um grande entusiasmo pela república.”

Perguntamos a Jaime Nogueira Pinto se acredita que a República trouxe mais liberdade. Resposta: “Não. Foi a mesma coisa… aliás, durante a Monarquia Constitucional havia liberdades públicas. Essa foi talvez a época mais aberta. Mais do que a República.” Nesta, afirma, “havia liberdade para os republicanos”, mas foi “retirada aos católicos e monárquicos”. As prisões “estavam cheias” de presos políticos, de direita e de esquerda. “Até houve um comité político em Londres, pedindo a libertação de presos políticos portugueses.”  Jornais da oposição eram constantemente atacados por grupos armados. “A contradição entre o proclamado e o acontecido foi um dos grandes problemas da Primeira República”, finaliza.

Inquietação

Como se vivia na época? Intensamente. Na Europa tinha terminado a Belle Époque. Chegavam a Grande Guerra, o comunismo e o fascismo. Em Portugal, o tempo era de costumes nada brandos. Eram dias de marinheiros nas ruas, militares na política, povo nas trincheiras. Padres a combater, civis a armar-se como podiam.

Líderes a sério

O que nos revela o investigador? Jaime Nogueira Pinto faz a crónica de um dos tempos mais agitados, apaixonantes e trágicos da História de Portugal. Anos de líderes fortes, polémicos e carismáticos, como Afonso Costa ou Sidónio Pais. E de idealistas convictos, como Machado Santos ou Paiva Couceiro.

Um tempo perdido

Se recuássemos 113 anos, ficávamos baralhados: era um tempo… entre dois tempos! Com carros de cavalos e automóveis, mensageiros e telefones, sindicalistas e futuristas. Lanças e canhões, eleições e bombas, conspirações de quartel e café, jornalismo ideológico e fraudes financeiras. Marcado por pronunciamentos militares, golpes de estado, revoltas e revoluções. Animado pela luta política entre livres-pensadores e católicos, republicanos e monárquicos, moderados e radicais.

Política e emoção

De que fala Nobre Povo – Os Anos da República, de Jaime Nogueira Pinto, editado pela Esfera dos livros? Na manhã de 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, um movimento revolucionário derrubou a monarquia e proclamou a república democrática. Volvidos 16 anos, oito presidentes e 45 Governos, o Exército, revoltado, marchava sobre a capital para pôr fim à Primeira Républica.

(Foto, Sidónio e Afonso, Afonso Costa e Sidónio Pais, inimigos inconciliáveis: as duas figuras mais carismáticas e simbólicas da Primeira República.)

Factos da 1ª Década

1910 – Os “motores” da vitória republicana no 5 de Outubro de 1910 foram:

Machado Santos – Foi o chefe militar rebelde.

Teófilo Braga – Presidiu o 1º Governo Provisório da República Portuguesa.

Início Trágico: na véspera morreram o chefe civil e o líder militar do 5 de Outubro, Miguel Bombarda e Cândido dos Reis.

A marca distintiva da Primeira República: foi a “guerra” contra a Igreja Católica.

Factores de sucesso do 5 de Outubro de 1910: a Artilharia da Rotunda, os marinheiros e a inacção do Governo.

A maçonaria: (sobretudo o Grande Oriente Lusitano), teve influência determinante na preparação da revolta.

Paiva Couceiro, monárquico, simbolizou a resistência à República.

1911 – O Partido Republicano Português divide-se em diferentes partidos.

1914 – II Guerra, 1914-18 – Portugal assumiu neutralidade no início, mas enviou expedições militares para Angola e Moçambique.

1916 – Portugal entra na guerra mais activamente. Tamagnini de Abreu comandou o Corpo Expedicionário Português.

1917Lenine, desencadeia, com sucesso, em Petrogrado, na Rússia a revolução de Outubro.

13 de Outubro, foi a última aparição da Virgem aos pastorinhos. Fortaleceu o catolicismo popular.

5 de Dezembro, rebenta em Lisboa uma revolução comandada por Sidónio Pais. Cai o 3º Governo de Afonso Costa.

1921 – 19 de Outubro, em Lisboa, bandos de marinheiros e guardas republicanos capturaram e liquidaram dirigentes republicanos como: António Granjo e Machado Santos.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/autor: Vasco Ventura

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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Nidulário Ornamental Preciosa

Família: Bromeliáceas

Espécie: Nidularium innocentii

Origem: Brasil

Nome Comum: Ninho encarnado, nidulário

Cultivo: Medianamente fácil

As folhas, arrumadas em roseta com o cento purpúreo, lembram raios de estrela distante.

Esta valiosa planta ornamental de interior veio da região tropical da América do Sul; está, portanto, habituada ao clima quente e húmido da floresta amazónica. É já bastante cultivada nos lares portugueses pela beleza da folhagem, em que o verde-luzente contrasta com o encarnado-aveludado. As florinhas são brancas rodeadas por vistoso tufo de brácteas vermelho-escuras, de longa duração.

O nome comum de ninho encarnado caracteriza o arranjo e a cor da folhagem. O cultivo desta valiosa ornamental de interior não tem dificuldades, quando mantida em situações abrigadas.

Cuidados culturais

Para que o nidulário seja viçoso e brilhante forneça-lhe:

Locais abrigados de correntes de ar, com sol encoberto e temperaturas não inferiores a 13ºC.

Mistura terrosa fofa, levemente ácida, com muita turfa e musgo esfagno.

Adubação líquida, rica em azoto

Regas moderadas, deixando enxugar a superfície da mistura, e pulverizações das folhas, no Verão.

Renovação periódica da água da úrnula, no centro da roseta de folhas.

Reprodução, colheita de rebentos na axila das folhas. Plantar em vasos pequenos; cobrir com plástico transparente até ao início da nova rebentação.

Fonte: Revista Guia

Texto/autor: desconhecido

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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Quimera

A morte de um ser fantástico

Quimera era uma criatura fantástica, metade leão, metade cabra, com cauda de víbora, que trazia aterrorizando o reino de Lícia.

Pela cabeça de leão cuspia fogo, como se fosse um dragão; com a agilidade da cabra escapava a quem a quisesse atingir; com o veneno da víbora matava quem se aproximasse. Para acabar com esta ameaça o rei Ióbates pediu a Belorofonte, príncipe de Argos, que destruísse Quimera. Para tal, Belorofonte precisava de montar Pégaso, o cavalo alado, o que conseguiu com uma rédea de ouro que lhe foi dada pela deusa Atena.

Voando pelos ares na sua nova montada, o príncipe atacou Quimera, enfiando pela boca de leão uma lança cuja ponta tinha colocado uma bola de chumbo. As chamas que saíam da boca do monstro derreteram o chumbo e queimaram as entranhas da Quimera que, desta forma, teve uma morte horrível.

Belorofonte foi aclamado herói. Recebeu a filha do rei em casamento e todas as pessoas comentavam a sua bravura. Aos poucos, a vaidade foi-se apossando da criatura, que começou a comparar-se aos deuses.

Resolveu então visitar o Olimpo. Trajou-se a rigor, montou pégaso e fê-lo subir para além das nuvens. Já estava perto da morada dos deuses quando Zeus resolveu castigar tanto orgulho e atrevimento. O senhor do Olimpo soltou um moscardo, o qual picou Pégaso debaixo da cauda. Com dor o cavalo escoiceou e deu pinotes até que Belorofonte escorregou da sela e precipitou-se no vazio, acabando por se esmagar no solo. Um simples moscardo tinha sido suficiente para por fim aquele a quem a vaidade levara a pensar que se podia igualar aos deuses.

Fonte: Revista Domingo Magazine

Texto/autor: Manuel Rosado

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domingo, 1 de outubro de 2023

Pénis

5 coisas que acontecem ao seu pénis com o passar dos anos

Há factos inevitáveis na saúde de um homem, mas que se podem retardar ao máximo.

A primeira queda

Uma das primeiras (e notórias) consequências é a queda ou descida dos seus testículos. É um aspecto inevitável nos homens á medida de que os anos passam e está relacionado com a normal perda de massa muscular. Porém, a ciência não para de surpreender, até mesmo no que aos “seus amigos” de baixo diz respeito. Falamos da “moda” que anda por aí em fazer uma escrotoplastia ou lifting do escroto. Basicamente é uma cirurgia estética para dar resposta á flacidez da pele á volta dos testículos.

O encolhimento gradual

É normal que haja uma diminuição progressiva do tamanho do pénis à medida que envelhece. Quer piorar este cenário? Olhe pela sua barriga. É que se a deixar aumentar de volume com o passar dos anos, há uma percentagem do pénis que se retrai na própria pele que o envolve. Ganha peso, perde comprimento. Matemática simples. Os especialistas dizem que por cada 13 kilos perdidos se consegue adicionar um comprimento efectivo de meia polegada.

A curva aumenta

Não é generalizado, mas a maior parte dos pénis intensificam a sua curvatura à medida que os anos passam. E não vale a pena fazer força para o pressionar na direcção contrária. É comum e nota-se mais a partir dos 60 anos. Felizmente já existe terapêutica para retardar esse processo, caso isso o aflija verdadeiramente.

O grande C

A maioria dos homens está familiarizado com os riscos reais de cancro da próstata e do testículo, mas convém alertar para a necessidade de ir fazendo exames regularmente, sobretudo a partir dos 45 anos.

Disfunção eréctil

Há mais de 30 milhões de homens no mundo - mais de 500 mil em Portugal – com disfunção eréctil e a razão mais comum está relacionada com a perda de sangue. Por isso, lembramos que o mercado desta doença movimenta biliões de euros, desde medicamentos a injecções, para aumentar o fluxo sanguíneo e permitir uma erecção mais natural. Diz-se que para retardar este problema há que manter um estilo de vida equilibrado. Ou seja, cuidar mais de si e da sua saúde, diminui as probabilidades de vir a ter disfunção eréctil.

Fonte: Revista Mens Health

Texto/autor: Miguel Santos

Fotos: Rafa Alvarez