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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Eslováquia

Tatras


Num raio de vinte quilómetros – um dia a pé de caminho - não haverá mais do que um par de abrigos de montanha para recuperar das fadigas a mitigar os calos com um chocolate tépido ou um sifão de Borovitska, o sulfuroso vodka doméstico.
Quem pretenda cruzar as montanhas de uma tirada – a viagem mais demorada durará cinco dias – é, aqui que deve pernoitar. Os abrigos recebem até 20 pessoas e a acomodação faz-se em beliches num dormitório espaçoso – se reservar com antecedência terá um quarto duplo disponível a cerca de cinco euros por cabeça. Hospedaria básica, ruidosa, bulhenta, mas asseada, e com a garantia de uma noite de antologia entre os ‘highlanders’, os indígenas tátricos famosos pelas suas vozes epidurais e folclore arrebatador.

(Grandhotel Praha)

A alternativa aos abrigos é fazer caminhadas de um dia e volta  e escolher para estadia um dos hotéis do sopé das montanhas, como o Grandhotel Praha, um monumento de Art Nouveau fundado em 1906 pelos franco-belgas da Wagons Lits, ou a recém aberta Penzion Teniscentrum, um sóbrio aparthotel do impagável Peter Simcák, uma velha glória do ténis que não se fará rogado em desafia-lo para um bate-bolas de Tchecov ou Kundera (em alemão).

(Penzion Teniscentrum)

Poderá ainda instalar-se num dos muitos sanatórios convertidos em hospedarias chiques nas margens do lago Strbské Pleso, o remanso para onde o escritor Frank Kafka se recolheu atacado de tuberculose: a morada certa é a Villa Tatra, em Tatranske Matliare. 

(Lago Strbské Pleso)

Ou então, para uma derradeira experiência tátrica, deverá reservar o quarto 25 do Hotel Tulipán, em Tatranská Lomnica, onde o actor britânico Jeremy Irons procurou o bom aconchego das sopas de alho, dos patês de ganso e da simpática ‘chefa’ Francisca durante as filmagens de ‘ Harry Potter’, a saga juvenil criada pela escritora multimilionária J.K.Rowling.
Mas a maneira mais genuina ( e que mobiliza um milhão de visitantes por ano) é ensacar umas peúgas acolchoadas, um anoraque de penas e umas calças coleantes e fazer-se à montanha livre de ornamentos e exigências urbanas. Se não for renitente a uma higiene  elementar e a alimentar-se um par de dias de gulash, cogumelos e tarte de maçã, terá aqui o ensejo para experimentar o tantrismo dos tatras. Isto se a face de pedra atapetada de musgo não lhe servir como repouso nocturno, embora o acto seja desaconselhado, pois os ursos ainda são animais classificados na fauna local.

(A entrada nas montanhas Tatras e High Tatras, na Eslováquia)

Os ursos e os russos cujas propriedades selvagens são motivo de grande indignação para Matej Sanitrár, um empresário de Banska Bystrica que em tempos negociou lã de carneiros merinos para todo o Reino Unido. Não apurámos se é dor de corno ou uma grande verdade, mas Matej engrossa mesmo a voz para acusar os russos de andarem a judiar, de forma deveras imbatível, os pastores com “rublos de origem duvidosa”.


Uma semana depois ainda não houve um patriota que dissesse bem destes novos russos vistos como uma legião de alpinistas alternativos. A última declaração do Império (espécie de neo-colonialismo à russa) é decorar os Tatras de hotéis de luxo e estâncias de esqui inspiradas nas vertentes alpinas.” São excelentes entertainers e fazem boas casas”, garante o empresário Matej Sanitrár. “ No apréssky gostam de mergulhar em Dom Perignon, caviar Iraniano e mamilos dos Urais às estepes”, respondo-lhe com conhecimento de causa.

(O pico mais alto das Tatra é o Gerlachovský štít, (anteriormente chamado de pico Franz Joseph) e encontra-se a 2.655 metros de altitude, na Eslováquia)

É contra esse espírito de saque progressista (velha herança da indústria siviete) que proposta Dusan Hudák, um guia de mntanha, e estudante de Filosofia em Bratislava, nado e criado no coração dos Tatras, que anda a ultimar uma espécie de Greenpeace tátrico contra os abusos tétricos. “Não precisamos do dinheiro russo para salvar as montanhas. Sempre que houve uma crise – como a tempestade ciclópica de 19 de Novembro de 2004 que devastou a face dos Altos Tatras e ainda é visível, ou a separação indesejada da República Checa – fomos nós que nos voltamos a levantar sozinhos”, troveja o jovem gigante. 

(Santuário da Rainha de Tatras)

Dusan, de trança viking na nuca, um metro e noventa e sete de altura e voz grossa à Charles Bronson, será o nosso pastor de almas. Como diria o Signore Pavel, “ o rapaz mais indicado para mostrar a sabedoria da montanha”. Ora nem mais.

Fonte: Revista Domingo
Texto: Tiago Salazar
Fotos da Net
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Salzburgo

Na terra de Mozart


Entre ruas estreitas, casas antigas, igrejas com cúpulas verdes e montanhas imponentes, Salzburgo parece o cenário de um filme do século XIX. Ideal para dias de Outono com cheiro a lareira, e muita música.
Quase acreditamos que Mozart continua vivo. Quando se chega à pequena cidade de Salzburgo, na Áustria, tudo parece antigo, muito antigo. A paisagem é de presépio, com as ruelas, casas em pedra, imponentes teatros de de talha dourada e tectos pintados à mão, e há sempre em fundo sons de musica clássica.
Não há dúvida: é ma terra de música.


De Mozart à família Von Trapp – ou não tivesse sido este o cenário do filme Música no Coração. Em qualquer altura do ano é possível ver grupos de turistas a palmilhar os sítios onde foram gravadas cenas do filme… O melhor é trocar-lhes as voltas, pegar numa bicicleta e começar por conhecer a cidade com um passeio à beira do rio Salzach.

(O Imóvel mais famoso da Getreidegasse fica no número 9. Foi lá que nasceu, em 27  de Janeiro de 1756,Wolfgang Amadeus Mozart)

Termine na praça central e retempere forças no Café Tomasell, uma instituição local desde 1705, Mozart costumava passar por lá para beber um chocolate quente. Mas isso eram outros tempos, a especialidade da casa agora é o strudel de queijo e o tomaselliums café: moca, licor de Mozart e natas batidas com amêndoas lascadas. Imperdível.
A seguir descubra a rua principal, a Getreidegasse. Cheira a lareira e não faltam lojas de decoração de Natal (em qualquer altura do ano), instrumentos musicais e licores.


Se for uma quinta-feira, de manhã vá até ao mercado Verde de St. Andrews Church, que vende queijos, enchidos e compotas da melhor qualidade.
Já pela hora de almoço, não deixe o centro histórico sem uma passagem pelo Carpe Diem e experimente as entradas de salmão fumado, rosbife e carneiro servidas em cones de baunilha. 

(jardins de Mirabell )

Á tarde, entre um passeio pelos jardins de Mirabell e uma subida á encosta, para visitar o Museu de Arte Moderna, reserve o princípio da noite para um cocktail no lounge envidraçado do Hotel Stein. Fica no último piso, com uma vista soberba sobre a cidade.
Para jantar reserve mesa no Restaurante Magazin, um dos melhores da cidade. Peça ostras frescas antes de um cordeiro no forno.
O ideal é terminar o dia com um dos muitos concertos que se realizam diariamente, em salas lindíssimas. O preço médio ronda os 30 euros por pessoa e o repertório vai de Brahms a Strauss, passando, como não podia deixar de ser, por Mozart.

Fonte: Revista Sábado
Texto: Catarina Serra Lopes
Fotos da Net
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domingo, 9 de outubro de 2016

Grécia


Uma viagem cultural
Aliar o descanso à descoberta do passado é sinónimo de optar por uns dias de férias num país onde a cultura e as raízes passadas sempre falaram e continuam a falar por si mesmas.

Foi a anfitriã de um dos maiores encontros mundiais, ou seja dos Jogos Olímpicos, mas a Grécia tem, na sua natureza, muitas e diversas atracções turísticas. Na verdade, este é um país bastante procurado, tanto pela sua beleza como pela grandiosidade e sumptuosidade dos seus patrimónios centenários e afamados além-fronteiras. Se quer reunir a tranquilidade à ânsia de descoberta, a Grécia é um destino a ser considerado.

Um passado com história


De acordo com os historiadores, a Grécia antiga construiu uma civilização que, ainda hoje, continua a exercer o seu fascínio nos vários domínios do saber humano. Desde a ciência até à política, passando pela literatura, a filosofia, a arte, entre outros campos de interesse, a sua influência mantem-se intacta e vários são os turistas que procuram conhecer um pouco melhor os segredos de um país que está tipicamente ligado ao mistério e a um passado pautado de diversos testemunhos efémeros e eternos. Apesar de quase todas as cidades serem conhecidas pelas suas raízes históricas, Atenas parece ser, ainda hoje, o local mais procurado. Para além dos Mosteiros de Meterora, uma das curiosidades mais célebres da Grécia, os turistas poderão ainda admirar o centro religioso e monástico datado dos séculos XII ao XVII, constituindo-se como uma verdadeira obra de referência.

A Paixão pelos Deuses


Se há países que são conhecidos por serem católicos ou protestantes, esta é uma nação vista como puramente mitológica. Na verdade, falar da Grécia é falar da deusa Afrodite, da Atena ou mesmo do deus Dionísio e ninguém consegue dissociar a ideia da mitologia ao conhecimento mais profundo deste país. Quem visita os locais históricos depressa se vê a “penetrar” num mundo diferente onde descobrir é a premissa principal, ao mesmo tempo que nos deixamos levar pelo mistério de uma tradição singular e única.

O Povo


Para além dos monumentos tão populares, a Grécia é também conhecida pelo seu povo. Desde sempre os gregos se destacaram em variadíssimos temas, como por exemplo, na cultura, na escrita e na matemática. Quem não conhece as divagações de Sócrates ou então o tão falado Onassis, um empresário de renome, já falecido, mas em tempos portador de uma fortuna que, ainda hoje, é vista como a maior do mundo? Uma coisa é certa: quem visita este país não se dedica apenas ao descanso. Visitar a Grécia é aprofundar os nossos conhecimentos e, acima de tudo, aprender a gostar de uma cultura que, apesar de ser uma das mais antigas, continua a ser de referência e de eleição mundial.

Fonte: Revista Click In
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos da Revista
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Liverpool

Liverpool

Liverpool, uma das cidades mais carismáticas de Inglaterra. Ancorada na margem norte do estuário do Rio Mersey, no noroeste do país, a pouco mais de 50 km da vizinha Manchester, esta grande cidade portuária não costuma fazer parte dos roteiros turísticos portugueses.

E é pena porque Liverpool é muito mais do que o berço dos lendários ‘The Beatles’ e do famoso clube de futebol.
 
Trata-se de uma cidade populosa (cerca de meio milhão de habitantes) cheia de história, pergaminhos e bens culturais… que, apesar do tradicional nevoeiro e do robusto legado patrimonial vitoriano, não é um lugar tipicamente inglês, tão profunda foi (e continua a ser) a influência Irlandesa e escocesa na matriz da cidade. Para aqui fugiram milhares de irlandeses por altura da Grande fome e por aqui se fixaram outros milhares de escoceses quando as docas do porto fervilhavam de movimento e requeriam mão-de-obra barata.

 
(Pier Head )
 
O porto de Liverpool já era um dos mais movimentados do mundo antes de se tornar peça chave na hegemonia marítima e comercial do vasto Império Britânico. A cidade tornou-se uma potência mercantil de primeira ordem – por exemplo, o desafortunado paquete Titanic estava registado em Liverpool – e quando o império se esfumou. Liverpool soube aproveitar os despojos desse tempo de glória em benefício dos habitantes.

 
(The liver)
 
Com vastas áreas reconvertidas em espaços de passeio e lazer, a frente ribeirinha de Liverpool é hoje um dos ‘waterfronts’ mais notáveis da Europa; o troço mais famoso e verdadeiro ‘coração’ de Merseyside é o chamado Pier Head e o seu famoso horizonte urbano denominado pelo conjunto arquitectónico ‘Liver Birds’. O Pier Head, o porto de Liverpool e os edifícios ‘ The Liver’ e ‘The Cunard’ foram, aliás, declarados Património Mundial pela Unesco.(The Liver)

(The Cunard)
Outra atracção é a Albert Dock, plena de bares e restaurantes sofisticados. Liverpool também oferece um espólio arquitectónico e cultural surpreendente para quem pensa que a Inglaterra se resume ao magnetismo de Londres.(the Cunard)
 
 
(Albert Dock)
 
Com mais salas de teatro, cinemas, museus, galerias e edifícios históricos classificados do qualquer outra cidade das ilhas britânicas (à excepção de Londres), a história de Liverpool está intimamente ligada á cultura e ás artes performativas que encontraram terreno fértil no espírito rebelde, criativo e humorado que historicamente caracteriza os seus habitantes – os ‘scousers’.

A cidade é um bastão da poesia e da música britânica desde os anos sessenta e recebe milhares de visitantes entusiastas dos ‘Beatles’ e o inconfundível ‘Merseybeat’, hoje presente em novas bandas como os ‘The Coral’ e os ‘The Zutons’.

Fonte: Revista Domingo (Correio da Manhã)
Texto: André Pipa
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Fotos da Net
© Carlos Coelho

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escócia - Stirling

Lendas e cavaleiros andantes

Stirling, pequena localidade situada na Escócia, não longe de Glasgow, ficará para sempre ligada a William Wallace, herói escocês, retratado no filme Braveheart por Mel Gibson, que muitos de nós vimos e cuja história nos fascinou.
Curiosamente, ainda hoje Stirling respira uma atmosfera épica, e essa foi uma das coisas que mais me impressionou logo que saí do comboio que me transportou de Glasgow até ao meu destino. O dia estava radiante e convidada à visita. Como a subir custa mais, resolvi deixar a visita à cidade para mais tarde e apanhei um Taxi que me levou até ao cimo do monte onde um imponente castelo parece vigiar a cidade. Actualmente, como já não é necessário proteger os habitantes de ataques, essa função cessou. Ainda assim continua a mostrar a história local de um modo muito especial.


Chegada lá acima, a vista soberba sobre os campos e montes circundantes, assim como os belos telhados da cidade, fez-me parar durante longos momentos, a fim de absorver todas as belezas que me era dado a conhecer.
Também o monumento a William Wallace se ergue lá ao longe, majestoso, corroído pelas intempéries e pelo passar dos séculos, mas que só lhe acrescentaram uma beleza quase irreal.
Construído em 1869 no topo de um penhasco vulcânico, a Abbey Craig, para homenagear o herói escocês William Wallace, é uma torre gótica vitoriana com 76 metros de altura. Através de uma escada em espiral chega-se a salões com exposições sobre a vida e as batalhas do herói.


Monumento a William Wallace

Antes de entrar no castelo pude admirar duas estátuas, uma erguida aos soldados do Regimento Highlanders, o regimento da rainha Isabel II (ignorava que tivesse aqui a sua sede e, curiosamente, também um museu muito interessante, que conta a sua história através dos tempos e onde pode também cunhar a sua própria moeda), e outra ao rei Robert de Bruce outro dos heróis escoceses.


Estátua do Rei Robert de Bruce

O castelo de Stirling está muito bem conservado e tem excelentes guias, que contam a história do mesmo de uma forma bastante interessante e que não deixa de captar a atenção do público. Reparei que havia também estudantes de várias escolas das redondezas a fazerem a visita, sendo alguns deles ainda de tenra idade.


De facto, não só os edifícios que constituem o castelo são de grande beleza como a maneira como nos é dada a conhecer a actividade que ali existia acrescenta um realismo extraordinário a muitos dos seus espaços, nomeadamente a cozinha. Réplicas do pessoal daquela época (tão reais que quase nos confundem) ”preparam” um banquete opíparo.
Depois da visita ao castelo, a descida foi feita a pé, para gozar o sol que brilhava com toda a intensidade e visitar tudo o que havia pelo caminho. A primeira paragem foi na bela Igreja Holy Rude, rodeada pelo cemitério com as suas cruzes celtas.


Igreja de Holy Rude


Curiosamente, cemitérios como este, com as suas campas e cruzes em granito, abertos, situados à volta da igreja, respiram uma paz que nos faz parar por uns momentos e esquecer o stress do dia-a-dia.
Continuando a descer, cheguei finalmente a Stirling, que com uma população de 36 mil habitantes, é uma cidade pacata. O primeiro aviso que recebi foi o de que os seus habitantes são conhecidos pelo sarcasmo, talvez uma alusão ao humor britânico, tão diferente do nosso, pois revelam uma extrema amabilidade e estão sempre prontos a ajudar os visitantes. Logo à entrada da cidade ergue-se a velha cadeia, um edifício vitoriano que vale a pena visitar, não só pelas histórias contadas como para apreciar o actor que aqui faz guia.
Já me estava a esquecer da bela mansão Argyll’s Lodging, construída em 1632, e que também não deve deixar de visitar.


                                                Mansão Argyll’s Lodging

O melhor mesmo é deambular pelas estreitas ruas de Stirling e apreciar todas as suas belezas.
Não sei se foi o bom tempo que se fazia sentir na altura em que realizei a minha viagem se todas as lendas que me foram dadas a conhecer, certo é que Stirling deixou uma imagem de rara beleza impressa na minha mente, imagem quase etérea, que nem o tempo irá conseguir apagar.

Fonte: Revista Caras
Caras Viagens
Texto: Francisca Rigaud
© Carlos Coelho

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dinamarca - Copenhaga

Um passo à frente

Onde os dias e as noites se confundem mais cedo do que é habitual, onde as bicicletas e a organização têm prioridade encontra-se Copenhaga.

 Brasão oficial de Copenhaga


O reino da Dinamarca é uma mostra de arquitectura, qualidade de vida e bem-estar.
A chegada a Copenhaga começa com uma excelente surpresa: o aeroporto internacional tem marcas indeléveis da arquitectura nórdica dos nossos dias. A luz e o vidro estão presentes num investimento de 120 milhões de euros em design de alta qualidade.

Igreja Grundtvig

História

A comissão para a construção de uma igreja para ser nomeado após o filósofo e escritor dinamarquês hino NFS Grundtvig foi decidida através de um concurso, venceu por Peder Jensen Vilhelm-Klint em 1913. A fundação da nova igreja só foi estabelecida após Mundial War I, em 8 de Setembro de 1921, o aniversário do Grundtvig. Edifício ocorreu principalmente 1921-1926 quando a seção torre foi concluída, levando à inauguração inicial da chamada Igreja da Torre, em 1927. Além disso o trabalho no interior e em edifícios adjacentes continuou até 1940 e foi concluída pelo filho de Klint Kaare Klint após a morte de seu pai em 1930. A igreja está no centro de um empreendimento residencial (1924-1936), também em tijolos amarelos, projectado por Jensen-Klint em harmonia com a igreja.

Arquitectura

O projecto de Jensen-Klint para a Igreja de Grundtvig é uma síntese de estilos arquitectónicos. Na preparação para o projecto, o arquitecto estudou muitas igrejas de aldeias dinamarquesas, particularmente aquelas que, na ilha de Zelândia com frontões escalonados. Suas tradicionais técnicas de construção, materiais e decoração inspiradas nos seus designs. Klint fundiu as formas geométricas modernas de tijolo expressionismo com os clássicos verticais da arquitectura gótica.

A característica mais marcante do edifício é a sua fachada ocidental, uma reminiscência de uma Westwork ou do exterior de um órgão de igreja. Ela inclui os 49 m (160 pés) de altura torre sineira. A fachada imponente com sua forte verticalidade orienta os olhos para o céu. A metade inferior da torre é simples de tijolo, enquanto o curso superior apresenta a aparência de uma superfície sólida, ondulando.

Klint decorou a nave com uma versão dos frontões escalonados comuns em igrejas dinamarquesas, mas reinterpretado, duplicando o ápice. A nave foi projectada com dimensões generosas: a igreja salão triplo naves laterais é de 76 m (259 pés) de comprimento no total e 35 m (115 pés) de largura; a nave tem uma altura de 22 m (72 frente).

Interior 

O interior, inspirado na arquitectura gótica e comparável em tamanho a Copenhaga catedral, cabe uma congregação de 1.800. Cerca de seis milhões de tijolos amarelos, um material típico edifício dinamarquês, foram utilizados para o edifício. No seu plano de chão, o interior  assemelha-se  ao de uma igreja gótica típico com uma nave, dois corredores laterais e um pequeno transepto. As suas proporções são também Gótica. Uma nave longa e estreita, um tecto extremamente alto, as colunas que sobem até arcos pontiagudos e as abóbadas nervuradas virilha acima da nave e corredores. Mas é o tijolo amarelo e a falta de ornamentação que contribuem para a verticalidade gótica aderindo ao mesmo tempo a estética minimalista e moderno.


A estrada arborizada aolongo conduz através de Bispebjerg cemitério directamente para a igreja e os edifícios de acompanhamento, criando um eixo de visão semelhantes aos do período barroco.

A perfeição contínua, seguindo as indicações para o Hotel Hilton, parte integrante deste porto aéreo. Cinco estrelas que poderiam ser mais. À distância de uma rápida viagem de comboio fica o centro de uma cidade que já foi fustigada por incêndios e guerras, mas que preserva identidade.

 Igreja de Mármore

Uma grande igreja localizada no centro de Copenhaga. Projectada pelo arquitecto Nicolai Eigtved em 1740 esta igreja foi destinada a comemorar os 300 anos da primeira coroação de um membro da Casa de Oldemburgo. A sua cúpula é a maior de todas as igrejas escandinavas e conta com 31 metros. Apesar de ser projectada em 1740, a igreja só foi inaugurada mais de um século mais tarde, em 1894, depois das suas obras estarem paralisadas durante vários anos. Está localizada perto do palácio de Amalienborg.

Nyhavn (Porto Novo) é um dos cartões-de-visita da cidade de Copenhaga. Nada mais do que um canal mandado escavar pelo rei Cristiano V, entre 1671 e 1673, para dar passagem a barcos de mercadores, que se instalaram na zona marcando a época dourada de Nyhavn. Com o bombardeamento da marinha inglesa, em 1870, durante as Guerras Napoleónicas, veio a decadência tendo-se a zona tornado num antro de prostitutas e marinheiros ao bom estilo de qualquer porto de uma cidade digna desse nome. E foi precisamente nesse período que lá viveu, durante 20 anos, o seu mais ilustre morador, Hans Christian Andersen, tendo lá escrito os primeiros contos datados de 1835. Actualmente a zona é uma das mais concorridas da cidade, seja por locais, seja por turistas, abundando bares, cafés, esplanadas e restaurantes, muitos deles orgulhosos do seu passado como bordeis.

Kobenhavn é o nome escolhido para o local onde se encontram os jardins Tivoli, famoso parque de diversões, a Stroget, a mais longa rua pedestre da Europa, ou a Pequena Sereia.

Estátua da Pequena Sereia

Literalmente pequena. E não é apenas a capital da Dinamarca que se torna difícil de pronunciar. Smorrebrod é outro dos desafios que surgem a quem desejar pedir, num qualquer restaurante, uma fatia de pão preto e cereais coberta com diferentes petiscos, como o queijo, o salmão, a galinha ou o arenque.


Palácio Christiansborg

Um dos lugares mais turísticos da Dinamarca é o Christiansborg Palace Real no centro de Copenhaga, especialmente na ilha de Slotsholmen. Se você está planejando uma viagem para a capital dinamarquesa não deve esquecer de visitar este majestoso castelo.

Em todo o Palacio também encontrar muitos edifícios oficiais no país, portanto, uma vez lá, você pode levar para passear pelos vários cantos da área e descobrir o estilo arquitetônico da Dinamarca.

Real Christiansborg Palace na Dinamarca
O Palácio Real é o lar dos três ramos do mesmo governo: o executivo, legislativo e judiciário. Dentro você pode explorar suas diferentes áreas de grande interesse para os turistas, como a Biblioteca da Rainha que foi possuído pela Rainha Margrethe II, quartos Recepções Reales, os conselhos de administração das Cortes Reais, a directoria do Conselho de Ministros, o Chapel, parlamente, a Suprema Corte e os escritórios e gabinetes do primeiro-ministro.

Um magnífico edifício é o resultado de uma série de castelos e palácios construídos a partir da construção da primeira em 1167. Ao longo de sua história, o Palácio Real de Christiansborg já recebeu a família real dinamarquesa e já sediou o Parlamento.

Seu estilo arquitectónico magnífico é neobarrocas e construção influências claramente diferentes de diferentes períodos históricos são apreciados. A capela do palácio é neoclássico, enquanto as feiras pertence ao barroco.

Isto leva a um edifício de beleza deslumbrante que não deixa indiferentes os turistas, ambos especialistas em arquitectura e arte, como para amadores. Então, se você ainda não sabe o que pontos turísticos que você deve visitar na sua viagem para a cidade dinamarquesa, aqui, possivelmente, o mais importante de tudo.
  
Castelo de Egeskov

Os amantes da arquitectura e paisagens de sonho é um evento essencial na ilha de Fiona, localizado na zona rural da Dinamarca. Nesta região incrível e mágica tem-se a  oportunidade de admirar a beleza do Castelo de Egeskov, que detém o título de fortificação estilo renascentista mais bem preservado do velho continente.
É uma verdadeira jóia arquitectónica de grande riqueza artística e histórica que o vai deixar sem palavras. Sua enclave natural, rodeado por um parque de idade e jardins espectaculares, torna o lugar ainda mais mágico e bonito. Tanto é assim, que em torno desta fortaleza pode-se encontrar um jardim de ervas, um jardim da água, um jardim Inglês e até mesmo quatro labirintos de hedge.


Quanto à arquitectura, destaca o seu característico estilo renascentista e medieval do século XV, quando a construção começou. E se você acha que este é o fim de tudo, você está muito enganado, porque, além de paisagens de contos e uma arquitectura muito antiga e bonita, o castelo de Egeskov também abriga vários museus que estão abertos ao público.



A oportunidade perfeita para ver uma interessante colecção de automóveis antigos, coches pitorescos puxados por cavalos, veículos voadores e Carros de bombeiros. O paraíso para os amantes do automobilismo, que gostam de visitar com tais exposições interessantes e coloridas dizem.

Então, se você está a planear uma viagem para a Dinamarca e não sabe para onde ir, a Ilha de Funen é um dos destinos favoritos de muitos turistas de todo o mundo. Dê a si mesmo um descanso bem merecido o que precisa, e pode vir descobrir as muitas atracções da cultura dinamarquesa charmosas e pitorescas.
  
Ilha de Funen
Esta é a Ilha de Funen localizada no mar de Kattegat, na costa norte de Funen (Terceira maior ilha da Dinamarca). Com a sua forma triangular e a "cauda" longa, vista por este ângulo ela realmente se parece com uma raia singrando em águas tranquilas.
A simpática ilha de Funen (Fyn) é a terra natal do contador de histórias Hans Christian Anderson. Deve trilhar os seus passos e conhecer a vida e a obra do autor mais admirado no mundo.

Kongens Nytorv – Copenhaga

Como se fosse uma tapa, mas com mais estilo. O mesmo estilo que se encontra nas ruas de uma cidade e de um país planos, onde andar de bicicleta é quase obrigatório.
Não se esqueça de olhar para todos os lados antes de se aventurar a pé pelas concorridas ruas cheias de história e de comércio.

Esta é a cidade de Hans Christian Andersen, Karen Blixen ou Soren Kirkegaard e onde já pernoitaram os hóspedes mais famosos do planeta. Principalmente no Radisson SAS Royal Hotel, um dos raros arranha-céus de Copenhaga. Da lista fazem parte os Beatles, Nelson Mandela,Frank Sinatra ou o Dalai Lama.


Mas Copenhaga é também uma cidade de experiências sociais como Christiania, esse estado livre com leis próprias fundado em 1971 por um grupo de hippies. Hoje resta uma recordação de outros tempos de drogas, pacifismo e zona livre de impostos. Chamavam-lhe paraíso; agora é ponto de encontro para consumo de drogas leves. Lado a lado com monumentos, museus, jardins e espaços públicos onde apetece estar.

Castelo Rosenborg

Um castelo de pequenas dimensões, construído em 1606 e completado em 1624… Até aproximadamente 1710, o castelo foi usado como residência da família real, mas após o reinado de Frederick IV, ele apenas foi utilizado como tal em 1794, quando o Palácio de Christiansborg foi incendiado, em 1801, quando os ingleses invadiram Copenhaga. Actualmente, ele pode ser visitado pelos turistas que poderão ver objectos da família real que vêm desde do século XV ao século XIX.

Teatro de Copenhaga

BI – Copenhaga é a capital da Dinamarca, a mais antiga monarquia da Europa;
População: 600 mil habitantes (1,7 milhões na grande Copenhaga; 5,3 milhões em toda a Dinamarca)
Fuso Horário: GMT mais uma hora (mais 2 horas entre o último domingo de Março e o último domingo de Outubro).
Moeda: Krone, a coroa Dinamarquesa (1DKK=0,133 Euros).

Fonte: Revista Grande Reportagem
Fotos da net
©Carlos Coelho