terça-feira, 23 de março de 2010

Simón Bolívar


No passado 17 de Dezembro de 1830 passaram 179 anos após a sua morte, aos 47 anos, mas a sua vida marcou toda a História da América Latina. Simón Bolívar foi o general que lutou pela independência em relação a Espanha da região que é hoje a Bolívia, Panamá, Equador, Peru e Venezuela. Chamam-lhe "O Libertador".
Nasceu em Caracas, filho de uma família aristocrata, perdeu os pais quando era ainda criança e foi levado para casa do avô materno. Em 1799; viajou para Madrid para continuar os estudos. E em 1802 casou com Maria Teresa Alaysa, que um ano depois viria a morrer. 
Voltou à Venezuela mas acabou por regressar à Europa e instalar-se em Paris. Com o homem que fora o seu tutor, Símon Rodriguez, viaja até Itália em Agosto de 1805, e é em Roma que acaba por proclamar que não descansaria enquanto não libertasse a América Latina. Volta à Venezuela em 1807 e junta-se à resistência.
Lidera, em 1813, a invasão da Venezuela e passa a comandar as forças nacionalistas da Colômbia. durante a libertação de Quito, actual capital do Equador, apaixona-se por Manuela Sáenz, a quem muitos passaram a chamar "a libertadora do libertador". 
A vitória mais decisiva foi a batalha de Ayacucho (1824), que determinou o fim da presença espanhola no Peru. Bolíver quis promover a integração de toda a região e em 1826 convocou o congresso do Panamá, com representantes dos governos do México, Federação Centro-Americana da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e Peru. Foi o presidente da Grã-Colômbia de 1919 até poucos meses antes de morrer de tuberculose.

Fonte: Jornal Público P2 17 Dezembro de 2009
Foto da Net




sexta-feira, 12 de março de 2010

Um Camaleão famoso


Este sui generis retrato, assinado pelo fotógrafo Martin Harvey, foi o grande vencedor do concurso Retratos de Animais, na categoria Fotógrafo do Ano da Vida Selvagem.

Trata-se de um camaleão parson’s, prestes a apanhar uma mosca e cuja imagem foi captada na África do Sul.

O concurso anual, organizado pela BBC Vida Selvagem e pelo Museu de História Natural, está aberto a fotógrafos amadores e profissionais, atraindo 18500 concorrentes de 60 países.

A Exposição, que reúne as 101 melhores fotografias, pode ser visitada no Museu de História Natural, em Londres.

Fonte: Revista Mulher Moderna

Foto da Net



sábado, 6 de março de 2010

Véu Islâmico

Além da Burqa e do Niqab, em espaços e transportes públicos cuja proibção está sobre grande polémica, as mulheres muçulmanas têm outros tipos de vestuário. Veja-os:

"Hijab"
Trata-se de um véu que resguarda apenas os cabelos e deixa o rosto visível. Significa «cobrir», em árabe.
"Niqab"
Braços, pernas, cabelos e rosto, tudo está tapado, menos os olhos. O seu uso está generalizado na Península Arábica.
"Burqa"
Cobre o corpo da cabeça aos pés. Tem uma tela, de renda, para permitir a visão. Usa-se sobretudo, no Afeganistão e Paquistão.


"Xador"
Usado por mulheres irarianas, quando saem de casa. Só tapa o tronco, ficando o rosto à mostra.


"Shayla"
É um véu largo e rectangular que se usa na zona do Golfo Pérsico e se envolve à volta da
cabeça.

Fonte: Revista Visão 4 de Fevereiro de 2010

Fotos da Net



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nuvem Vulcânica gera caos na Europa


Vários países do Norte da Europa encerraram ontem, e pelo menos assim continuam, os seus espaços aéreos e aeroportos. Uma núvem vulcânica invadiu os céus depois da erupção de um vulção na Islândia. 
Segundo a Eurocontrol, a entidade inter-governamental que controla o tráfego aéreo europeu, milhares de voos foram cancelados, afectando dezenas de milhares de passageiros.
Na origem do problema está a erupção de um vulção glaciar em Eyjafjalla-jokull, quarta-feira. As nuvens de cinzas que se formaram nos céus são constituídas por partículas de pedra, vidro e areia que podem alcançar os dois milímetros e atingir os motores dos aviões, provocando avarias. Para além disso, afectam a visibilidade dos pilotos.
O espaço aéreo Português não deverá ser afectado pelas cinzas do vulção Eyjafjallakull.
Num mês, é a segunda vez que o vulção Eyjafjallakull "acorda" a Islândia. O vulcão estava activo e o instituto meteorológico islandês diz que a emissão de cinzas pode prolongar-se por vários dias ou semanas.

Fonte: Jornal Metro
Texto/Autor: Tiago da Cunha Esteves




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Kilimanjaro



Os famosos glaciares na Tanzânia estão a derreter a um ritmo acelerado. Segundo uma equipa de cientistas norte-americanos, o Kilimanjaro, com 5,895 metros, pode desaparecer dentro de 20 anos. As camadas superiores de gelo diminuíram 17 metros desde 1962, o que representa a perda de meio metro por ano.

Com ele desapareceram também os registos de onze mil anos de história do clima africano e as paisagens lendárias do cinema.

Social e economicamente, pode significar a perda de milhares de turistas e dos recursos hídricos que permitem a sobrevivência das aldeias locais.

Fonte: Revista Mulher Moderna

Foto da Net


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Rosa Lobato de Faria

Rosa Lobato de Faria (1932-2010) A Escritora tardia 

Foi a televisão que lhe desenhou a imagem. Primeiro, de mulher bonita a dizer poemas na perfeição nos históricos programas de David Mourão-Ferreira Hospital das Letras e Imagens da Poesia Europeia; depois , de autora de canções de sucesso e de actriz de telenovelas, séries dramáticas e sitcoms. 
Só tardiamente, na década de 1990, tiraria da gaveta e reuniria num volume os poemas que vinha acomulando em segredo e começaria a escrever e a publicar romances de enfiada, alguns deles inequivocamente bons. 
Colaborou ainda em projectos literários a diversas mãos, escreveu peças de teatro e entrou em filmes de João Botelho, Lauro antónio e Monique Rutler. esta dispersão por malas artes sem fim impediria a sacralização da imagem de escritora «séria» a que tinha mais direito do que os outros que dela desfrutam. 
Ambiguidades à parte, o fulgor dos seus olhos claros, esse, continua a iluminar as noites televisivas da memória a preto-e-branco.

Fonte: Revista Visão 4 de Fevereiro de 2010
Foto da Net




quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vila Maria a problemas com a Saúde Pública

Cada vez que passo no Bairro Vila Maria em Lisboa, estou a pedir intervenção das autoridades sobre um problema num Matadouro privado da cidade.

O problema é o mau cheiro que está insuportável, muitas moscas, tudo por causa de uma fossa que está partida e outra a céu aberto no matadouro.

“Não há maneira de aguentar o mau cheiro aqui na Vila Maria, principalmente quando chega o meio-dia e o sol aperta.
O mau cheiro toma conta do sítio, além das moscas dentro das casas aqui da rua,”. O problema segundo relatos de outros moradores já vem há quase um mês, e a cada dia que se passa agrava-se cada vez mais.
O Matadouro foi construído no ano de 2007, está localizado no bairro Vila Maria, e o dono não quer assumir a responsabilidade das obras em causa.
Eu, já fui à Secretaria da Junta de Freguesia procurar o responsável pelo Aterro Sanitário e recebi a informação de que o mesmo se encontra fora do país.
Também apresentei uma queixa-crime na PSP local.
Como o assunto é sério para a saúde Pública, foi-me pedido que enviasse uma carta a pedir intervenção da Câmara Municipal.

Fonte: Desconhecida
Fotos da Net 




domingo, 10 de janeiro de 2010

Cobra de duas cabeças

 Cobra de duas cabeças



Aparentemente, até poderia pensar-se que a imagem corresponde a uma fotomontagem. Porém esta cobra de duas cabeças é real e foi encontrada nos jardins de uma unidade hoteleira, em Palma de maiorca.

Felizmente, os empregados que encontraram o insólito réptil, com cerca de 60/70 cm, da espécie Macroprotodon cucullatus, não correram risco de vida, uma vez que não é venenosa.

Fonte: Revista Mulher Moderna

Foto da Net


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

René Descartes

(O Filósofo terá sido assassinado com uma hóstia de arsénico)

Facto: René Descartes morreu em Estocolmo a 11 de Fevereiro de 1650. Durante séculos acreditou-se que o filósofo francês tinha morrido com uma grave pneumonia. 
Mas o lugar de conselheiro da Rainha Cristina da Suécia é a principal justificação para uma nova teoria. Descartes foi assassinado por um padre que temia que as suas ideias radicais sobre Deus impedissem a convensão da Rainha protestante ao catolocismo.
A conclusão está no livro A Misteriosa Morte de René Descartes, editado na Alemanha por Theodor Ebert. Depois de pesquisar em arquivos de Paris e Estocolmo, o investigador da Universidade de Erlanger, na Baviera, conclui que o padre Jacques Viogue terá envenenado Descartes, dando-lhe uma hóstia com arsénico. 
Descartes terá, então, pedido ao médico algo para vomitar. Uma prova de que "acreditava que tinha sido envenenado", diz Erbert.
René Descartes pôs Deus em causa, mas teve educação religiosa, com 11 anos entrou para o colégio jesuíta Royal Henry-le-Grand. Aprendeu Latin, Francês, Retórica e Matemática.

Fonte: Revista Sábado de 18 de Fevereiro de 2010
Foto da Net



terça-feira, 10 de novembro de 2009

Urina Detecta Cancro


A Fundação Puigvert, com sede em Barcelona, acaba de apresentar um marcador genético que detecta precocemente o cancro da bexiga através da análise de urina.
Trata-se de uma enorme simplificação em relação aos métodos actuais. Como funciona? Os médicos analisam 14 genes normalmente implicados neste tipo de cancro e vêem como reagem. O método foi testado junto de 600 pacientes e revelou uma taxa de êxito de 95 por cento. 
Os testes vão continuaram a internacionalizarem-se ao longo de 2008. Caso tudo se confirme, é possível que seja comercializado durante o ano de 2009.

Fonte: Revista Notícias Sábado (22/Dez/2007)
Foto da net

Atenção Carnívoros

Os resultados surpreenderam: após oito anos de estudos em mais de 500 mil norte-americanos dissecados, entre os 51 e 70 anos, os investigadores constataram que o consumo de carne aumenta consideravelmente o risco de cancro. 
De acordo com o Instituto Nacional de Cancro dos EUA, quem ingeriu carne vermelha ou processada tinha entre 20 e 60 por cento mais probalidades de sofrer de cancro do pulmão, cólon, esófago e figado. 
Apesar da credibilidade da pesquisa, ainda não são conhecidas as razões mais profundas do fenómono. Acredita-se que tenha a ver com a gordura contida na carne, assim como com as condições de conservação (fumada ou salgada) e de preparação (fumo do carvão e químicos utilizados num churrasco).

Fonte: Revista Notícias Sábado (22/Dez/2007)
Foto da Net 

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nauru

Único País no Mundo sem Capital
Morar num país que tem duas escritoras, mas até importa a água para beber…
Uma pequena ilha do Império Britânico, cuja evolução política e o quotidiano acompanha há anos.

Nauru, esse país independente cuja dimensão, em termos de Estados com assento na ONU, só é superado em pequenez pelo Vaticano e pelo Mónaco. 
Já bastavam os seus 21,3 quilómetros quadrados, um quase nada mais do que a açoriana Ilha do Corvo e um terço da dimensão da cidade do Funchal, para esta republica insular, situada entre a Austrália e as Ilhas Havai, ser um país digno de nota.

Mas, ainda por cima, é o único do planeta que, apesar de ter hino e bandeira, língua nacional e duas poetisas (Margaret Hendrie e Joanne Gobure), não dispõe de uma capital – o parlamento e os edifícios governamentais ficam num dos 14 distritos, o de Yaren.

A História desta peculiar república, um atol da Micronésia cujo ponto mais elevado fica a 61 metros acima do nível do mar (o nova-iorquino Empire State Building mede 381 metros), localizado quase em cima da linha do Equador, onde o Britânico John Fearn acostou em 1798 e que é independente desde 31 de Janeiro de 1968, também tem direito a menos fotos a preto e branco do que a selos com a chancela do país.

Nauru, foi anexado pela Alemanha em 1888, ocupado pela Austrália na I Grande Guerra, depois governado por Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia por mandato da Liga das Nações, invadido pelos japoneses na II Guerra Mundial e a seguir debaixo da soberania do mesmo trio de países por indicação da ONU.
Apenas uma parte dos 13770 habitantes da ilha, que conversam mais em iInglês e usam o dólar australiano, são descendentes das doze tribos originais representadas na bandeira, pois também ali se encontram filipinos e chineses, outros micronésios e mesmo europeus. 
A religião totémica daquele povo que, antes da colonização europeia, era poligâmico e tinha danças demasiado sexuais, está quase perdida – hoje, quase todos são protestantes ou católicos.

Excluindo os cocos e derivados, as receitas quase se resumem aos fosfatos, cuja extração transformou o centro da ilha oval, de praias e corais, numa paisagem quase lunar – mas deu aos Naurianos, durante muito tempo, um dos mais elevados níveis de vida do Terceiro Mundo.

Mesmo sem espionagem,e quando a bandeira nacional se estreou nuns Jogos Olímpicos, deve ser interessante este país que tem aeroporto e estação de rádio, ciber-café e saúde gratuita, mas necessita importar água para beber.

E como se arranjará um postal ilustrado para mandar a um amigo, desta pequena ilha do império Britânico?


Fonte: JN 
Autor/Texto: Fernando Madaíl
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S. Guinefort

S. Guinefort: 750 anos de culto a um acto heróico

Chamava-se Guinefort e viveu em Neuville, cerca de 40 quilómetros a norte de Lyon, na França rural de meados do século XIII. Mais de 750 anos passados sobre o acto de heroicidade que praticou e lhe custou a vida, o culto popular em torno do seu nome parece vivo.
Galgo fiel e dedicado, favorito de um grande senhor feudal, Guinefort foi o escolhido para, num trágico dia de ausência do dono, ficar de guarda ao berço do seu filho recém-nascido. Tudo corria bem quando de repente uma serpente entrou no quarto do bebé. Guinefort lançou-se de imediato sobre o intruso, atacando-o até à morte. 
Atrás de si ficou um rasto de sangue, mas, mesmo ferido, Guinefort manteve-se de guarda ao bebé. Ao regressar , e ao ver com horror o quarto coberto de sangue, o dono julga que Guinefort atacara o seu filho. Trágico equívoco: depois de matar Guinefort, o grande senhor feudal apercebe-se do erro que acabara de cometer – o bebé que o seu dedicado cão salvara, estava apenas adormecido. 
Para se redimir, manda sepultar Guinefort num lugar nobre da propriedade, erguendo um memorial em sua homenagem. Ecos do acto heróico de Guinefort rapidamente chegam às localidades vizinhas, passando a população a invocá-lo como um Santo mártir.


Fonte: JN
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Concurso na Rússia

A Rússia conheceu o maior Russo de todos os tempos: Alexander Nevsky.

A final do Concurso O Nome da Rússia foi transmitida pela televisão estatal Rossiya e contou com a participação de cinco milhões de votos, depositados através de telefone ou Internet. Inicialmente havia 500 candidatos, mas à final, chegaram 12. 
Este concurso esteve envolto em polémica devido á possibilidade de Josef Estaline vir a ganhar. Mas, afinal, ficou-se pelo terceiro lugar. O equivalente em Portugal foi o programa Grandes Portugueses, ganho por Salazar.

Alexander Nevsky

O Santo Alexander Nevsky foi consagrado como o maior russo de todos os tempos. O homem que no Século XIII derrotou as forças estrangeiras e preservou a unidade da Rússia obteve 524.000 votos no concurso que durou um ano e foi transmitido pela televisão estatal da Rússia. É descrito como o príncipe –soldado ideal e os seus restos mortais repousam no Mosteiro Alexander Nevsky, em Sampetersburgo.

Pyotr Stolypin

No segundo lugar do concurso O Nome da Rússia ficou Pyotr Stolypin, primeiro-ministro entre 1906 e 1911 e que tentou modernizar a economia e a agricultura russas, mas acabou por ser assassinado aos 49 anos. Foi a 14 de Setembro de 1911, quando estava a assistir a um espectáculo na Opera House de Kiev.Atingido com dois disparos, terá dito na hora da morte as seguintes palavras: “Estou feliz por morrer pelo Czar”.




Josef Estaline

Figura controversa da Rússia, o ditador Josef Estaline ficou no terceiro lugar do concurso, com um total de 519 mil votos. Nascido em Gori, na Geórgia, é acusado de ser responsável pela morte de milhares de pessoas do seu próprio país. Foi secretário geral do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética, entre 1922 e 1953, ano em que morreu.Três décadas mais tarde, o mundo assistia à imposição da URSS e à independência das suas ex-repúblicas.





Alexander Pushkin

Aquele que é considerado o maior Poeta Russo de todos os tempos, Alexander Pushkin ficou em quarto lugar no concurso, em que foram recebidos cinco milhões de votos por telefone e internet. Ícone da era romântica. Pushkin, nascido em Moscovo, em 1799, casou-se com Natalya Goncharova. O amor que sentia por ela levou-o à morte. Envolveu-se num duelo com o alegado amante, Georges d’Anthès, tendo sido ferido mortalmente.


Fonte: Jornal de Notícias de 29 de Dezembro de 2008
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio na Cova da Iria

Há precisamente 92 anos…

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, Freguesia de Fátima, Concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. 

De repente, viram uma luz brilhante, julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), “uma senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

A senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes da Cova da Iria. 

A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “senhora do rosário” e que fizessem ali uma capela em sua honra. 

Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhou-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.



Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a sagrada comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. 
Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.

Anos mais tarde a Irmã Lúcia conta ainda que , entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao Poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais aos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.


Fonte: Desconhecida
Fotos da Net