quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Mapas

Como os mapas eram feitos antes da invenção do satélite?

Antes das imagens de satélite, como os geógrafos, cartógrafos e povos mais antigos faziam mapas? Sem a precisão da visualização elevada, como chegávamos às representações do terreno? Para chegar ao resultado final nos mapas, era necessário arte, exploração, inventividade matemática e um pouco de imaginação. Além de auxílios visuais e guias de navegação, mapas do passado também lidavam com o desconhecido — de formas curiosas e criativas.

Como muitas respostas da ciência, a solução para a fabricação de mapas pode soar chata e pouco interessante, mas ela nada mais era do que muito, muito tempo e trabalho. Diferente de hoje, período no qual vemos novas tecnologias surgindo a cada ano, os desenvolvimentos científicos eram bem menos numerosos, com um ritmo de avanço bastante lento.

Era necessário ver gerações de geógrafos, exploradores, matemáticos, viajantes, historiadores, cartógrafos e outros estudiosos juntar seus conhecimentos para produzir informações novas sobre os locais do mundo — isso gerava mapas feitos com medidas mais ou menos realistas, mas também com muita especulação. Para entender como os mapas chegaram ao ponto da cartografia logo antes do desenvolvimento dos satélites, é útil estudar sua história.

História dos mapas

Uma das primeiras representações de todo o mundo conhecido (à sua época, é claro) foi a obra de Anaximandro, um filósofo pré-socrático (611-547 a.C.) considerado um dos 7 sábios da Grécia. Seu mapa era circular e deixava a Grécia no centro do mundo, mostrando partes da Europa, sul da Ásia e norte da África. Para ele, esses continentes se encaixavam em um círculo envolvido por água, e, mais importante, faziam parte de uma Terra que (realmente) se acreditava ser plana.

No século I a.C., no entanto, o polímata grego Eratóstenes de Cirene já conseguiu provar que a Terra não é plana, chegando a calcular sua circunferência com uma precisão incrível para a época. Ele comparou resultados de pesquisas extensas da Biblioteca de Alexandria, também fazendo suas próprias observações.

(Reconstrução do século XIX do mapa do mundo feito por Eratóstenes, mundo este até então conhecido, c. 194 a.C.)

Para tal, foi medido o tamanho das sombras feitas por um graveto segurado na vertical, ao mesmo tempo, em cidades diferentes. O raio produzido pela distância norte-sul entre as duas cidades, calculado a partir das sombras, deu o ângulo necessário para calcular a circunferência e o raio da Terra.

Eratóstenes também criou um método para posicionar locais mais precisamente nos mapas — o sistema de grade, parecido com o que usamos atualmente, mas que nesse caso dividia o mundo em duas partes. A rede de linhas ajudava a medir a distância entre os lugares já conhecidos. O polímata ainda dividiu o mundo conhecido entre 5 zonas climáticas: duas temperadas, duas congeladas a norte e sul e uma tropical, no centro, formada pelo Equador. Já era um mapa bem mais sofisticado.

A geografia de Ptolomeu

Nos séculos seguintes, gregos e romanos continuaram a juntar informações para seus mapas, usando informações de viajantes e exércitos expedicionários. Com isso, o astrônomo grego Cláudio Ptolomeu produziu uma obra em 8 volumes chamada Geografia, incluindo mapas.

Famoso, seu trabalho influenciou estudiosos europeus e islâmicos por muitos séculos. Compilados em 150 d.C., os mapas em si não traziam novidades, já que se baseavam em obras anteriores, mas Ptolomeu fez o favor de incluir o método que utilizou para produzi-los, ajudando quem quer que fosse reproduzir o esforço cartográfico.

(O mapa de Ptolemeu, reconstituído da sua obra Geografia (ca. 150), indicando as nações "Sérica" e "Sinas" (China) à direita, além da ilha Taprobana (Seri Lanca) e a "Quersoneso Áureo" (península do Sueste Asiático). Este mapa usa a projeção cônica equidistante meridiana, inventada por Cláudio Ptolomeu.)

Isso não quer dizer que ele não tenha contribuído à ciência — além de coordenadas detalhadas de mais de 8.000 lugares conhecidos pelo astrônomo, ele também introduziu a ideia de latitude e longitude, usadas por nós até hoje. A Geografia chegou à Europa no século XV por Constantinopla, sendo reinterpretada por estudiosos.

Os islâmicos, por exemplo, inverteram a orientação do norte como topo do mapa em sua própria obra, e especialistas como Muhammad al-Idrisi se basearam nesse trabalho para fazer mapas muito influentes para os exploradores e cartógrafos franceses, italianos e holandeses até meados do século XVIII.

(A Tabula Rogeriana, desenhada por al-Idrisi para Rogério II da Sicília em 1154, um dos mapas mundiais medievais mais avançados. Consolidação moderna, criada a partir das 70 páginas duplas de al-Idrisi, mostradas de cabeça para baixo, já que o original tinha o Sul no topo.)

Cristóvão Colombo, por exemplo, foi bastante influenciado pelas descrições de Ptolomeu da Ásia, ainda que fossem bastante imprecisas. Foi por isso, em grande parte, que o navegador acreditava estar indo em direção a riquezas facilmente acessíveis quando buscou circunavegar o planeta — com um resultado já conhecido. Quem realmente conseguiu circunavegar o planeta de verdade foi Fernão de Magalhães, há mais de 500 anos.

(Os mistérios do mapa de 1491 que guiou Cristóvão Colombo, O mapa Mundo desenhado por Henricus Martellus, que terá orientado Cristóvão Colombo.)

Antes do fim, uma revolução

Antes da chegada dos satélites, que mudariam a cartografia para sempre, outra revolução ajudou na fabricação dos mapas — a bússola magnética. O ser humano já conhecia o magnetismo há muito tempo, mas foi só em torno do século XIII que a aplicação do conceito em aparelhos confiáveis se tornou possível.

Os mapas antes dessa invenção ficaram obsoletos, e foi criado o mapa portulano, uma espécie de guia náutico. Ele ajudava os viajantes a ir de porto a porto, já que seu desenho era feito para poder ser visto de qualquer ângulo — cada porto tinha uma rosa dos ventos própria, se ramificando por todo o mapa, facilitando o cálculo da viagem de um lugar a outro.

(As mais antigas cartas-portulano: Carta Pisana (c. 1275) e a de Giovanni da Carignano (c. 1307).)

Foi em um mapa portulano, inclusive, que foi desenhada a primeira rosa dos ventos. Era o Atlas Catalão, feito por cartógrafos para o rei francês Carlos V ao compilar muitos outros mapas. Embora a autoria seja pouco clara, acredita-se que o judeu maiorquino (da ilha de Mallorca) Abraão Cresques tenha sido o responsável.

(Pormenor do Atlas Catalão (c. 1375).)

Seu mapa é uma ótima representação temática de como se pensava que fosse o mundo, cheio de detalhes importantes de locais reais, mas também incluindo desenhos fantásticos de sereias e criaturas lendárias diversas. Ter muitas fontes acabava gerando a inclusão de mitos e histórias de viajantes, com monstros marinhos e dragões e, muitas vezes, terras lendárias apenas especuladas, nunca visitadas.

Com o aperfeiçoamento dos métodos de checagem e refinamento das medições, os próximos séculos viram o surgimento de mapas mais precisos e úteis, sem tanta fantasia — é seguro dizer que, antes dos satélites, que tiraram a primeira foto espacial do mundo em 1959, tínhamos mapas precisos, sim. Só levava muito mais tempo para fazê-los, mesmo com a advento de fotografias aéreas.

Fonte: Facebook

Texto: Manuel Beninger

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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Mosquito

 Este é o animal mais mortal do mundo.

O mosquito é o animal que mais provoca morte no mundo, sendo vetor de doenças que matam ou incapacitam milhões a cada ano. Com um corpo que parece uma máquina perfeita de matar, o mosquito tem em sua cabecinha exatamente 100 olhos. Em sua boca, que dificilmente pode ser vista ao microscópio, tem 48 dentes. No peito, um para o centro e dois para as asas, há 3 corações e em cada coração 2 aurículas e 2 ventrículos. Ele tem um receptor de calor para encontrar os seres vivos com calor, com uma sensibilidade de um milésimo de grau Celsius. Possui um analisador de sangue muito avançado, com um dispositivo anestésico e um anticoagulante para que sua vítima não reaja à picada e para absorver facilmente o sangue. Existe seis pequenas lâminas em seu tubo de sucção, onde quatro faz uma incisão quadrada e os outros dois forma um tubo para absorver o sangue. Eles também têm garras e ganchos nos pés para segurar sua fonte de alimento.

Autor: Desconhecido

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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Jessye Mae Norman

 

(15 de setembro de 1945 – 30 de setembro de 2019)

Foi uma cantora de ópera e recitalista americana. Ela foi capaz de realizar papéis dramáticos de soprano, mas não se limitou a esse tipo de voz. Uma presença dominante nos palcos de ópera, concerto e recital, Norman foi associada a papéis incluindo Leonore de Beethoven, Sieglinde de Wagner e Kundry, Cassandre e Didon de Berlioz e Judith de Bartók. O crítico musical do The New York Times, Edward Rothstein, descreveu a sua voz como uma "grande mansão de som", e escreveu que "tem enormes dimensões, alcançando para trás e para cima. Abre para vistas inesperadas. Contém salas iluminadas pelo sol, passagens estreitas, corredores cavernosos. "

Foi uma das cinco crianças numa família de músicos amadores: a sua mãe e o seu avô materno foram pianistas, o seu pai um cantor num coral local. A mãe insistiu para que ela começasse a estudar piano desde pequena. Norman mostrou o seu talento vocal ainda criança, cantando música religiosa na Igreja Batista que frequentava.

Aos nove anos de idade, escutou pela primeira vez uma ópera e imediatamente se tornou uma fã do gênero. Começou a ouvir gravações de Marian Anderson e Leontyne Price, figuras que foram sua inspiração.

Aos 16 anos de idade participou na Competição Vocal Marian Anders, em Filadélfia, mas não conseguiu ganhar. No entanto, foi-lhe oferecida uma bolsa de estudos na Universidade de Howard, em Washington. Enquanto estudava, ela também cantou em corais universitários e como solista profissional na Igreja Templo Unido em Lincoln. Uma de suas professoras na época foi Carolyn Grant.

Em 1966, venceu a competição da Sociedade Nacional das Artes e Letras. Depois de se formar em 1967, começou a aprimorar-se no Conservatório Peabody em Baltimore e depois na Universiade de Michigan, onde recebeu o título de Mestra em 1968. Durante esse período, Norman estudou canto com Elizabeth Mannion e Pierre Bernac.

Depois de se formar, Norman, como muitos músicos jovens da sua época, mudou-se para a Europa para estabelecer a sua carreira. Em 1969, venceu a Competição Internacional de Música ARD em Munique e, por causa disso, assinou um contrato de três anos com a Ópera Alemã de Berlim, onde estreou no mesmo ano como Elisabeth em Tannhäuser, de Richard Wagner. Críticos descreveram Norman como "a melhor voz desde a soprano alemã Lotte Lehmann". Nos anos seguintes, apresentou-se com várias companhias de ópera italianas e alemãs.

Em 1970, fez a sua estreia em Itália com a obra Deborah de Handel. Em 1971, apresentou-se pela primeira vez no Maggio Musicale de Florença como Sélica de L'Africaine de Meyerbeer. No mesmo ano, fez o papel da Condessa Almaviva em Le Nozze de Figaro de Mozart no Festival de Berlim e posteriormente gravou a obra com a Orquestra BBC, sob a regência de Colin Davis.

Em 1972, Norman estreou no La Scala, onde cantou Aida de Giuseppe Verdi, e no Royal Opera House, Covent Garden, onde cantou o papel de Cassandra, de Les Troyens, de Hector Berlioz. Norman apareceu ainda como Aida em uma versão para concerto no Hollywood Bowl. No ano de 1993, em Nova Iorque ela apresentou o recital chamado "Great Performers", no Lincoln Center.

Em 1975, Norman mudou-se para Londres, onde fez óperas nos cinco anos seguintes. Depois disso, retornou para a América do Norte em 1976 e 1977 para fazer extensas turnês de recitais. Foi somente depois de se fixar na Europa que ela se apresentou nas maiores casas de óperas e festivais, incluindo o Festival de Edimburgo, o Festival de Salzburgo, o Festival de Aix-en-Provence, a Ópera de Stuttgart, entre outros. Nos anos 1970, viajou pela Europa em turnê com obras de Schubert, Mahler, Wagner, Brahms, Erik Satie, Olivier Messiaen e muitos outros compositores estadunidenses contemporâneos.

Em outubro de 1980, Norman retornou para as óperas com o papel título Ariadne auf Naxos, de Richard Strauss, na Ópera Estatal de Hamburgo. A sua estreia operística nos Estados Unidos viria apenas em 1982 com a Companhia de Ópera da Filadélfia, aparecendo em Oedipus Rex, de Ígor Stravinsky, e em Dido e Eneias, de Henry Purcell. Em 1983, fez sua estreia no Metropolitan Opera com Les Troyens, de Hector Berlioz, uma produção que marcou o centésimo aniversário da companhia. Cantou na celebração do sexagésimo aniversário da Rainha Elizabeth II, em 1986, ano em que também apareceu como solista das Quatro últimas canções (Vier Letzte Lieder) de Strauss com a Orquestra Filarmônica de Berlim em turnê nos Estados Unidos.

Norman morreu em 30 de setembro de 2019 em Nova Iorque, devido a um choque séptico e falência de múltiplos órgãos, na sequência de complicações causadas por uma lesão medular sofrida em 2015.

 Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jessye_Norman

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Panda-vermelho-do-Nepal



Nome Científico:  Ailurus fulgens fulgens

Ordem: Carnívora

Família: Procyonidae.

O Panda-vermelho-do -Nepal gosta das alturas e por isso vive nos montes Himalaias, entre 2200 e 4800 metros de altitude, distribuindo-se pelo Nepal, Butão, Tibete, Myanmar e Oeste da China, onde existam florestas temperadas de bambu. Este simpático animal tem uma densa pelagem de cor castanho-avermelhada, com riscas alternadas claras e escuras na cauda.

A cabeça é larga e o focinho relativamente curto, as orelhas são triangulares e brancas, tal como a máscara facial. Tal como o Panda-gigante, possui um falso polegar, que utiliza para arrancar as folhas do bambu, o seu alimento favorito.

O Panda-Vermelho-do-Nepal é tímido, solitário e territorial, marcando o território com urina e outras secreções. Para não se perder, vai marcando os trilhos com a ajuda de glândulas que possui na base das patas. É mais activo ao fim da tarde e de noite, aproveitando o dia para descansar ou tomar banhos de sol, no cimo das árvores. O seu alimento preferido é o bambu, tanto folhas como rebentos, mas também come raízes, bagas, líquenes, insectos e até ovos e crias de aves.

Os Panda-vermelhos-do-Nepal não são muito namoradeiros, por isso só formam casais na época de reprodução de Janeiro a Março. Depois de uma gravidez de 112 a 158 dias, as fêmeas dão á luz uma a quatro crias, que são amamentadas durante cinco meses. Aos 18 meses já são adultos e pode ir cada um á sua vida. Esta é uma espécie em perigo, segundo a União Internacional para a conservação da Natureza, ameaçada sobretudo pela destruição do habitat, resultante da exploração de madeiras, assim como pela caça para comércio da pele.

A alimentação específica, a baixa taxa de reprodução e a baixa densidade populacional também não ajudam à conservação da espécie.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto: Autor: Desconhecido

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domingo, 10 de setembro de 2023

Coxa de Perú

 

O Perú (Gallipavo Meleagris) selvagem é originário das regiões orientais, ocidentais e meridionais da América ocupada pelos Estados Unidos e México. Difundiu-se pelo planeta, e hoje é criado em muitas regiões. Assim, ganhou espaço na alimentação humana.

A carne branca e magra do peito é a parte mais comum, mais farta e a de mais fácil preparação, mas as coxas são mais saborosas e suculentas. Por serem mais irrigadas e mais enervadas, requerem uma cozedura prolongada. É justamente a presença de mais sangue e de mais colagénio que lhe dá mais sabor. O tempo de espera na preparação é compensado pelo resultado final. O calor húmido utilizado na preparação, combinado com o tempo prolongado de cocção, faz com que os tecidos conectivos derretam e lhe deem a suculência ideal. No caso do Perú, a separação em peças propicia melhor resultado para todas. Ao preparar a ave inteira, a coxa ainda está crua quando o peito já está pronto.

Por outro lado, quando a coxa atinge o ponto ideal, o peito já está seco. No nosso país, as receitas com o Perú inteiro são preparadas em especial no Natal e Ano Novo. Já o peito e as coxas são mais acessíveis e podem ser feitas no dia-a-dia, embora constituam carne de primeira qualidade para a preparação de pratos requintados. Os americanos são campeões no número de receitas com todas as partes da ave. Não comemoram, por exemplo, o Dia de Acção de Graças, na quarta quinta feira de Novembro, sem o Perú, inteiro ou em partes, homenageando-o por ter salvo da fome os primeiros emigrantes.

As coxas de Perú recheadas com batata-doce, castanhas, nozes, pão com ervas, frutos secos são apenas alguns exemplos.

Como se escolhe:

É facilmente encontrada nas grandes redes de supermercados, Mercados Municipais e vários talhos. A sua oferta é mais abundante nos períodos que antecedem as festas de Natal. A Coxa é vendida fresca ou congelada. Neste caso observe se está bem congelada, totalmente dura, sem nenhuma parte amolecida. A embalagem deve estar intacta, com informações sobre o produtor e o prazo de validade.

Depois de aberto, certifique-se que tem cheiro suave e se não apresenta manchas ou coloração estranha na pele e na carne. Descarte se a carne estiver melada ou com cheiro forte. Se for utilizar rapidamente, coloque a carne no frigorifico e prepare no máximo em dois dias.

Como se prepara:

Descongele no frigorífico (1 dia para 2 Kg de carne ou siga as instruções da embalagem). Depois de assada, não decore com alimentos crus, a não ser que o consumo seja imediato. Se descongelar no micro-ondas, use a carne a seguir, pois algumas partes começam a aquecer, o que facilita o desenvolvimento de bactérias. Para rechear, limpe os ossos e tendões. Com os ossos, prepare um caldo e use-o para fazer o molho. Se quiser a coxa em postas, peça ao vendedor que o faça com uma serra própria. Como é uma carne dura, cozinhe em caldo, durante 1 hora (1/2 hora na panela de pressão), ou asse no forno a 160ºC durante 2 horas, ou mais, se tiver recheio, coberto com papel alumínio.

Saúde:

Quem tem anemia com carência de ferro, pois a carne escura contém mais ferro que a branca (cada 100g de coxa de Perú assada com pele contém 2,3mg de ferro e 27,8g de proteínas).

É óptima para adultos e crianças, porque é um alimento nutritivo, com proteínas de óptima qualidade.

É mau para: Pessoas que fazem controlo de colesterol e triglicéridos, porque a carne da coxa tem mais gordura (é mais calórica que a carne do peito); nestes casos, prefira a carne do peito. Cada 100g de coxa de Perú assada tem 85mg de colesterol.

Fonte: Revista Caras

Texto: Autor: Desconhecido

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sábado, 9 de setembro de 2023

Principais inimigos do Organismo: Açúcar, Gordura, e Sal viciam


Se consumidos em separado já são prejudiciais para a saúde, imagine quando os ingere em conjunto. Porém, são cada vez mais os alimentos que reúnem estes três ingredientes.

Com o regresso das crianças á escola e o fim das Férias voltam também os maus hábitos alimentares. Agora que não temos de nos preocupar com algumas das refeições dos mais pequenos, acabamos por descurar a nossa própria alimentação.

(Presente em mais alimentos do que se pensa, o açúcar tem muitos aspectos negativos. Entre eles, sacia e elimina a fome, reduzindo a ingestão de opções mais saudáveis e necessárias para o corpo. Além disso, é um dos factores responsáveis pela obesidade, hiperactividade e cáries.)

É aqui que entram os principais ingredientes para ganharmos uns quilinhos a mais e saúde a menos: o açúcar, o sal, e a gordura. Ainda que em separado possam parecer quase inofensivos, tendo em conta que um pouco de cada não é cem por cento prejudicial para o nosso corpo, os três consumidos em conjunto são uma “bomba” para o nosso organismo. O pior é que, no nosso dia-a-dia, temos tendência a ingerir estes três ingredientes em conjunto e, assim, continuamos com fome.

 

David Kesser sempre lutou contra os quilos a mais, até que um dia, tentou perceber o porquê dos elevados números de obesidade, com tendência a aumentar. Após uma investigação, Kesser descobriu os três grandes inimigos do corpo humano – o açúcar, o sal e a gordura – e decidiu escrever o livro The End of Overeating: Taking Controlo f Our Insatiable Appetite. “O fim da alimentação excessiva: Assumindo o controle do nosso apetite insaciável” No mesmo explica porque é que as pessoas têm, cada vez mais problemas com a gordura e porque é que se come cada vez mais, e sem controlo, já que, para Kesser, este é um dos principais comportamentos das pessoas em geral, inclusive das mais magras. Isto acontece exactamente porque consumimos exageradamente, e em conjunto, os três grandes inimigos do organismo, o que origina um apetite mais elevado. Porém, o que mais aflige Kesser é o facto de, ao entrevistar um funcionário que participa na produção de alimentos, perceber que nas cozinhas e nas indústrias trabalha-se de modo a atingir o “equilíbrio dos três pontos”. Isto é combina-se o açúcar com o sal e a gordura na porção certa e cria-se o produto perfeito, no sentido de proporcionar ao consumidor o máximo de prazer ao consumi-lo. Mas estes três ingredientes unidos causam compulsão alimentar, ou seja, estimulam os neurónios e ajudam a libertar um neurotransmissor que causa o aumento de apetite.

(Pode ser diferenciada em gordura saturada e insaturada. As saturadas são encontradas, normalmente, na carne, no coco e no óleo de palma. Já as insaturadas encontram-se em alguns vegetais.)

Mas não é tudo, durante a sua investigação, David Kesser chegou ainda á conclusão que as cadeias de fast-food foram alterando ao longo dos anos os seus produtos, de modo a atingirem o “pontoG” alimentício, isto é, o tal equilíbrio perfeito entre o açúcar, o sal e a gordura, que estimula o apetite. E tudo isto reunido ao facto de os hábitos alimentares das pessoas terem vindo a mudar ao longo dos tempos. Hoje em dia, durante uma pausa, é perfeitamente comum, que em vez de um lanche á base de leite e pão, nos apeteça disfrutar de um hambúrguer acompanhado de batatas fritas e um refrigerante.

(É um condimento muito requisitado e está presente em quantidade considerável nos alimentos industrializados. O consumo excessivo de sal está ligado à elevação da pressão arterial e à hipertensão. Pode levar a enfartes, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal terminal.) 

A importância de mastigar

Ainda que as refeições rápidas sejam bastante apelativas, não é este tipo de alimentação que nos vai aliviar a fome. Além da questão do “pontoG”, estas refeições tendem a deslizar directamente para o estomago, exigindo o mínimo de mastigação. Este gesto obriga o cérebro a perceber que o corpo está a processar os alimentos e que em breve estará satisfeito. Desta forma em poucos minutos é possível consumir 700, 800 ou até 1000 calorias. Quanto mais ingerimos este tipo de alimentos, maior necessidade sentimos de os consumir, sem conseguir controlar esta vontade. Por isso, é necessária uma grande força de vontade para resistir aos mais variados produtos com que nos deparamos no mercado. Kesser acredita que as pessoas só vão conseguir comer menos quando houver uma mudança de atitude.

Dicas para uma alimentação saudável

Para realizar uma alimentação equilibrada diariamente, a Associação Portuguesa de Nutricionismo recomenda:

Tomar sempre o pequeno-almoço: realizar cinco a seis refeições por dia, com intervalos não superiores a 3h30.

Não comer muito numa só refeição: aumentar o consumo de leite, cereais completos, leguminosas, hortícolas, legumes e frutos.

Diminuir o consumo de sal, gordura e açúcar: moderar a ingestão de bebidas alcoólicas.

Beber água em abundância: variar o mais possível de alimentos.

Praticar uma culinária saudável.

 

Fonte: Revista Maria

Texto/Autor: Tatiana Piquer Branco

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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Os Primeiros Europeus

 Os primeiros europeus viveram há sete mil anos

Antecederam as civilizações gregas e romana e viveram, entre 5500 a.C. e 3500 a.C., no território actualmente dividido entre a Roménia, Bulgária e Moldávia. Isto é, muito antes de as civilizações gregas e romana afirmarem as suas culturas e organização social. Residentes em cidades que chegavam a ter dois mil habitantes e prédios de dois andares, os povos hamangia, varna e cucuteni eram detentores de grande saber tecnológico, como mostram os artefactos e outros vestígios encontrados por historiadores e arqueólogos. Já há um século que se sabia da sua existência, porém só com a queda da Cortina de Ferro é que as descobertas progrediram. Pela primeira vez fora dos seus países de origem, as peças estiveram expostas no Instituto de Estudos do Mundo Antigo da Universidade de Nova Iorque.

 

Fonte: Revista Notícias Sábado

Texto: A.F.

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sábado, 12 de agosto de 2023

Billie Holiday


Os Tormentos da Diva do Jazz

Esteve presa, consumiu drogas e álcool, mas o talento deu-lhe o estatuto de estrela. With Billie, o livro escrito por Julia Blackburn, revela os segredos da rainha do jazz.

Por onde andou Billie Holiday? Por incrível que pareça, em Nova Iorque a resposta não é fácil de encontrar.

Aquela que para muitos foi a maior vocalista de jazz e blues de todos os tempos viveu a maior parte da sua vida em Manhattan. Mas, apesar de as suas duas casas – o apartamento da Rua 140 e outro na Rua 87 – ainda permaneceram tal como na primeira metade do século passado, não há qualquer menção ao facto de terem pertencido a “Lady Day”. Parece brincadeira, mas na capital mundial da publicidade não há uma placa, um sinal sequer, um único marco histórico para celebrar a vida quase sempre atribulada de uma das principais atracções desta cidade. Uma vida que terminou cedo, em 1959, aos 44 anos de idade, por conta do uso excessivo de álcool e heroína (indicados delicadamente como “problemas de coração e fígado”).

Foi lançado um livro em 2005 no mercado norte-americano, que conta histórias sobre Billie Holiday. With Billie ´´e mais umdocumento do que uma biografia. A escritora Julia Blackburn mergulhou no famoso baú da investigadora Linda Kuehl, que por sua vez passou duas décadas a entrevistar amigos, familiares, parceiros musicais e fãs de Holiday, mas cometeu suicídio em 1979 – saltando do quarto andar do seu apartamento em Washington – antes de terminar o livro que seria a obra definitiva sobre o atormentado “anjo do harlem”, como era conhecida a cantora.

Em With Billie, Julia Blackburn deixou de lado qualquer aspiração a contar “a” história de Billie Holiday.

De modo generoso, ela traçava um perfil possível da cantora – a narrativa de uma vida partida em muitas. “Enquanto eu ia mexendo nestas entrevistas, ia dando conta de que Billie Holiday era uma pessoa bem diferente da vítima de drogas pesadas e outros vícios infatigavelmente descrita nas capas de discos, revistas e livros”, disse Blackburn numa entrevista.


O material a que ela teve acesso é uma mina de ouro. Kuehl foi de facto uma obcecada por Billie. Passou anos a recolher, diariamente, tudo o que se podia relacionar com o seu ídolo, incluindo registos das passagens da cantora pela cadeia e bilhetes escritos em guardanapos das casas nocturnas em que soltava a voz. Certamente ficaria desapontada ao percorrer alguns destes infernos em busca de um lampejo, uma marca, um retracto de Billie. Também não há qualquer menção à cantora nos clubes de jazz mais populares do Harlem dos anos 30, como os míticos Pod’s e Jerry’s, ainda activos.

Logo que deixou a casa de trabalhos forçados de Welfare Island, onde a sociedade nova-iorquina encarcerava as meninas “de vida fácil”, Billie começou a cantar jazz. Nessa época vivia no número 151 oeste da Rua 140, o seu primeiro endereço em Manhattan. Aí dividiu o espaço com a mãe, a partir de 1929, depois de chegar de Filadélfia, onde nascera.


Na sua autobiografia, Lady Sings The Blues, publicada em 1956, a artista descrevia o seu prédio como um “luxuoso conjunto de apartamentos onde se pagava caro e, ao mesmo tempo, se convivia com um bordel dirigido por uma das mais importantes madames do Harlem”.

Depressa a menina de 14 anos começou a receber clientes. Era a mais nova call girl, que realizava o sonho dos fregueses por sessões de 20 dólares cada.


O último refúgio de Billie em Nova Iorque foi o número 26 da Rua 87, apartamento 1B. Quando aí morava, gravou o seu disco favorito, o assombrado Lady in Satin. Repleto de pérolas musicais, criadas com o auxílio da orquestra de Ray Ellis, o álbum começa com os versos “I’m a fool to love you” (“sou uma tola por te amar”) e termina com “the end of a love affair” (“o fim de um caso de amor”) – e não é por acaso. Quem saía todos os dias de casa para gravar nos Estúdios da Columbia era uma mulher de 43 anos, mas o que se ouve é a voz de uma senhora dos seus 70 e poucos. O resultado é Billie Holiday a traduzir, como nunca, dor, sofrimento e perdas em notas de jazz.

A sua última casa também marca os anos em que Billie sentiu mais acentuadamente os efeitos de uma vida de excessos. A cantora Annie Ross, amiga de Billie, lembra no livro Nillie Holiday, escrito por Stuart Nicholson em 1995, que poucas pessoas frequentavam a casa de Lady Day naqueles tempos. “Quando eu ia visitá-la, ela cozinhava e eu ia escolhendo os discos para tocar na aparelhagem.

Ela estava quase sempre em baixo e as pessoas não costumam gostar de ser vistas, sei lá por que motivo, com quem não está por cima da onda.”

Em With Billie, Blackburn oferece-nos a voz de Alice Vrbsky, a última ajudante da artista, que renega o mito da negra abandonada e refém da heroína nos seus últimos dias de vida. “Em Junho de 1959 ela bebia apenas gim e 7-up e o seu último hábito perigoso era adormecer enquanto fumava um cigarro na cama”, conta. Billie Hollyday morreu um mês depois no quarto 6 no 12º andar do Metropolitan Hospital de Harlem, às três horas da madrugada. A cidade que ouviu os seus gritos, risos e suspiros parece esquecida da sua história, tão intensa quanto atribulada. Há uns anos a Imprensa nunciou que um grupo de fãs estava a reunir dinheiro para erguer uma placa em frente à casa da Rua 87. Até agora, nada aconteceu.


Em With Billie, a escritora Julia Blackburn conta que o episódio mais dramático da cantora aconteceu em 1947, quando foi presa por uso de drogas. Durante um ano e meio, ficou detida no Estabelecimento Correccional de Mulheres, na Virginia.

Nos 11 anos seguintes foi seguida pelo FBI e perdeu a licença para cantar na noite em Nova Iorque. O Trompetista Buck Clayton lembra os desabafos da cantora:

“Eles permitem-me cantar num parque ao ar livre, mas fui banida das casas nocturnas. Estou cansada de viajar. Seria bom se pudesse ficar em Nova Iorque, só por um bocadinho.”

 

Fonte: Revista Sábado

Texto: Eduardo Graça

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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Ponte dos Imortais

 

A Incrível "Ponte dos Imortais", 800 metros acima do nível do mar, é a ponte mais alta e misteriosa do mundo. Uma sensação única com as montanhas de granito tocando as nuvens e o impressionante precipício por baixo.

Localizada nas Montanhas Huangshan (“Montanhas Amarelas”, em chinês), região que é patrimônio da Unesco, a ponte tem um acesso difícil e, para chegar até ela, é necessária uma complicada caminhada por penhascos íngremes…


São duas vias de acesso até a ponte: pelo caminho seguro (através dos degraus encravados nos paredões da montanha e cuja construção teve início há mais de 1500 anos) ou pelo Caminho Celestial Sul (três velhas tábuas de madeira juntas por um arame bem mais ou menos e uma corrente enferrujada presa na rocha para o visitante se segurar).


Mas todo o esforço para chegar até o cume de Huangshan vale muito a pena, pois a belíssima paisagem das nuvens tocando as montanhas abaixo de você é simplesmente de tirar o fôlego!

Às vezes as nuvens envolvem completamente o local proporcionando uma incrível sensação de mistério.

Significado do nome: Ponte dos Imortais, porque liga dois contrafortes rochosos da Montanha Amarela que são, segundo uma das lendas transmitidas, duas figuras transformadas em pedra a mando dos deuses e assim se tornaram imortais.

Localização:  Montanhas Huangshan (Montanhas Amarelas), uma cordilheira no sul da província de Anhui - China

 

Fonte: Wikipédia, https://demalasprontasblog.wordpress.com/

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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Aranha Tampão

Em meio a tanta diversidade de aracnídeos, pode-se encontrar um grande número de aranhas curiosas e fascinantes. Cyclocosmia é um gênero de aranhas entre 2,5 e 3,5 centímetros, pertencente à família Ctenízidos, da qual são conhecidas sete espécies.

E é o único gênero entre as aranhas de alçapão que desenvolveu uma defesa morfológica contra predadores. Seu abdômen termina abruptamente em um disco endurecido revestido de pêlos e reforçado por uma série de costelas separadas por estreitos sulcos. Criando um relevo que lembra um bloco de carimbo (para outros com uma imaginação mais transbordante, sugere um deus zapoteca).

 O disco abdominal é usado como um escudo protetor que veda perfeitamente a entrada de sua toca. Se em suas viagens de campo você vir o que parece ser uma moeda velha enterrada na areia, deixe pra lá, porque você já sabe o que é.

Fonte: Facebook, Wikipédia

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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Hieronymus Bosch

Jeroen van Aken, cujo pseudônimo é Hieronymus Bosch, e também conhecido como Jeroen Bosch Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516), foi um pintor e gravador brabantino dos séculos XV e XVI.

Muitos dos seus trabalhos retratam cenas de pecado e tentação, recorrendo à utilização de figuras simbólicas complexas, originais, imaginativas e caricaturais, muitas das quais eram obscuras mesmo no seu tempo.

Pintores alemães como Martin Schongauer, Matthias Grünewald e Albrecht Dürer influenciaram a obra de Bosch. Apesar de ter sido quase contemporâneo de Jan van Eyck, o seu estilo era completamente diferente.

Especula-se que a sua obra terá sido uma das fontes do movimento surrealista do século XX, que teve mestres como Max Ernst e Salvador Dalí.

Pieter Brueghel, o Velho foi influenciado pela arte de Bosch e produziu vários quadros num estilo semelhante.

Biografia

O seu nome verdadeiro era Jheronimus (ou Jeroen) van Aken. Ele assinou algumas das suas peças como Bosch (AFI /bɔs/), derivado da sua terra natal, Hertogenbosch. Na Espanha, é também conhecido como El Bosco. Sabe-se muito pouco sobre a sua vida. A não existência de documentos comprovativos de que o pintor tenha trabalhado fora de 's-Hertogenbosch levam a que se pense que Bosch tenha vivido sempre na sua cidade natal. Aí se terá iniciado nas lides da pintura na oficina do pai (ou de um tio), que também era pintor. Casou-se com Aleid van de Meervenne uma rica jovem que lhe permitiu se dedicar à pintura.

Foi especulado, ainda que sem provas concretas, que o pintor terá pertencido a uma (das muitas) seitas que na época se dedicavam às ciências ocultas. Aí teria adquirido inúmeros conhecimentos sobre os sonhos e a alquimia, tendo-se dedicado profundamente a esta última. Por essa razão, Bosch teria sido perseguido pela Inquisição. Sua obra também sofreu a influência dos rumores do Apocalipse, que surgiram perto do ano de 1500. Existem registros de que Filipe, o Belo, duque de Brabante, encomendou a Bosch em 1504 um altar que deveria representar o Juízo final, o Céu e o Inferno. A obra, atualmente perdida (sem unanimidade julga-se que um fragmento da obra corresponde a um painel em Munique), valeu ao pintor o reconhecimento e várias encomendas posteriores. Os primeiros críticos de Bosch conhecidos foram os espanhóis Filipe de Guevara e José de Sigüenza. Por outro lado, a grande abundância de pinturas de Bosch na Espanha é explicada pelo fato de Filipe II de Espanha (neto de Filipe, o Belo) ter colecionado avidamente as obras do pintor.

Bosch é considerado o primeiro artista fantástico.

Pintura: A Morte e o Avarento, trabalho feito em 149

A história desenrola-se no interior de uma casa, na cena vemos o leito de morte de um avarento.

O moribundo está dividido entre o anjo, que lhe assiná-la um crucifixo, colocado numa janela no alto e da qual emana a luz, e um demônio que aparece por debaixo da cortina com um saco de dinheiro na mão. Parece que o diabo está a roubar o dinheiro e o enfermo está mais preocupado com este fato do que com a sua salvação; também pode ser que é ao contrário, que o demônio lhe está a oferecer esse dinheiro para comprar sua alma, e este tem dúvidas se aceita o dinheiro ou escolhe o crucifixo, isto é, a salvação.

Do lado esquerdo, através de uma porta semi-aberta, aparece a morte, representada como um esqueleto que se apresenta segurando um objeto.

Aos pés da cama está um idoso, com um rosário entre os dedos, que está repondo moedas dentro de um cofre cheio de animais monstruosos, enfim, a obra é notavelmente rica em detalhes, permitindo uma ampla reflexão sobre o tema abordado.

Fonte: Wikipédia, https://www.ebiografia.com/hieronymus/

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