sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vida de Caracol

São lentos, há quem os ache muito nojentos e quem os adore como petisco.


Não é costume dar-se muita importância àqueles pequenos moluscos rastejantes que temos no jardim ou vemos nos parques ou quintais. Por vezes até os pisamos sem querer. Outras vezes são servidos num prato, como petisco.
Há quem não lhes ache piada alguma, mas já existe quem os queira conhecer melhor. Foi isso que aconteceu em 2009, ano dedicado a Darwin e à evolução, com um estudo que tinha como finalidade contar as espécies de caracóis terrestres e examinar o seu polimorfismo, isto é, perceber se as suas características da concha são ou não importantes para a sua sobrevivência. Os resultados do estudo revelam, que em Portugal, predominam os Capaea nemoralis.
Sabe-se, também, que existem em maior número no litoral e que a sua presença quase não se nota no Algarve.
Entre os seus principais predadores figuram os tordos, aves que não são nada meigas na hora de comer os caracóis. Para lhes tirar a carapaça, os tordos têm de esmagá-la contra uma rocha ou uma superfície pedregosa.
E alguma vez imaginou que um pirilampo pode acabar com os caracóis? Pois é, aquele bichinho minúsculo injecta os ovos no corpo mole dos caracóis. Quando as larvas nascem, alimentam-se do corpo do caracol e este acaba por morrer.

Casinha Protectora

Sabias que a carapaça do caracol funciona como camuflagem, ou seja, serve para o proteger dos predadores, quando tem uma cor que não se distinga da vegetação e que o faça passar despercebido? Por exemplo, um caracol branco numa zona muito escura seria logo descoberto e, por isso, atacado. O clima e o tipo de solo têm uma grande influência na forma como o caracol consegue (ou não) sobreviver,mas também tem alguns predadores.

Curiosidades

- Um caracol-bebé tem a carapaça mole e demora três anos até ficar adulto.
- O corpo mole dentro da concha também tem a forma espiral e é lá dentro que se encontram o coração e o fígado do caracol.
- Os caracóis são herbívoros, alimentam-se de plantas e encontram-se em campos de cultura (nas zonas agrícolas) e, por vezes, em jardins escondidos. Também podem aparecer nas bordas dos caminhos, nos muros, ou debaixo de pedras.
- Na parte inferior da cabeça, existe a rádula, uma espécie de língua com a qual o caracol corta os alimentos.
- São os tentáculos situados na superfície da cabeça que permitem ao caracol sentir. Os olhos estão nas pontas dos tentáculos maiores e o olfacto nos tentáculos menores. Os caracóis não ouvem.
- São hermafroditas, isto é, possuem os dois sexos mas para procriar são precisos dois (um faz de macho e outro de fêmea).
- Acasalam em Maio e põem os ovos no Verão.
- A esperança de vida de um caracol é de 5 a 10 anos.

Texto: Andreia Fernandes Silva
Fotos: Ciência Viva/ IBMC
Fotos da Net
Revista Visão Júnior nº74 Julho2010

Evite as doenças de inverno

Não se deixe abater pela estação do ano mais rigorosa e pelos problemas que a acompanham: constipações, bronquites, gripe, cieiro e até, depressão. Siga os conselhos e prepare-se para responder!

Além dos problemas habituais ligados às mudanças súbitas de temperatura, á chuva e frio, o inverno pode, inclusivamente, estar na origem de depressões. Não se renda aos seus efeitos, previna-se da melhor forma e tudo correrá melhor.

Contra Bronquites, constipações e gripes

*Alimentos Picantes –
Porque ajudam a expulsar as mucosidades com maior facilidade. Se estiver disposto a arriscar o “impacto”, deite seis gotas de tabasco em meio copo de água e beba. Faz maravilhas. No entanto, tenha cuidado com os problemas de estômago;
*Canja de galinha – É uma das melhores formas de combater a tosse, pois alivia muito a expectoração;
*Chá com mel e limão – Alivia a congestão, além de ter excelente sabor;
*Vapores e banhos quentes – Pode fazer vapores com menta ou eucalipto ou tomar um banho quente quanto conseguir aguentar;
*Líquidos – Ajudam a expectorar. Ingira, no mínimo, seis copos por dia. A cafeína e as bebidas alcoólicas estão proibidas, por serem diuréticos, provocando a perda de mais líquidos.

Contra cieiro e problemas de pele

*Sabonetes gordurosos –
A par dos óleos de banho, os sabonetes com mais gordura são excelentes para fazer face aos problemas de pele;
*Manteiga de cacau – Para os lábios, é indispensável uma boa dose de creme de cacau. No entanto, para os casos mais graves, recomenda-se uma pomada de hidrocortisona de 0,5 por cento.

Sem depressões

*Corte nos doces – Sabia que o açúcar a mais na dieta pode estar na origem do desânimo? Se se encontra nesta situação, aumente a quantidade de hidratos de carbono e proteínas;
*Tome um bom pequeno-almoço – Os estudos demonstram que a falta de tiamina e vitamina B6 pode torna-lo irritável e depressivo. Coma cereais integrais e uma banana e beba sumo de laranja natural.

C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Mulher Moderna nº662

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Alzheimer


13 Questões sobre a doença de Alzheimer

Trata-se de uma enfermidade que evolui de modo progressivo, assistindo-se ao seu evoluir durante mais de uma década. Passa assim por vários estádios evolutivos que vão desde a demência ligeira, em que predominam as perturbações de memória, até à severa, já com alterações da fala, da leitura, do vestir, do alimentar… ou seja, com uma grande perda de autonomia. O Dr. Celso Pontes, neurologista, explicou-nos um pouco mais detalhadamente em que constitui esta doença e pode ser diagnosticada e acompanhada clinicamente.

1 – Que é a doença de Alzheimer e o que a provoca?

É uma doença crónica que surge mais nas pessoas idosas, de inicio gradual e lentamente progressiva caracterizada por uma alteração da memória e terminando num estado de demência. Reconhece-se, por oposição à forma esporádica da doença, que em geral tem um inicio em idades mais precoces e uma evolução mais rápida. Sabe-se que há uma grande diminuição das células nervosas, os neurónios, e acumulação anormal de proteína designada por amilóide. Esta acumulação perturba o funcionamento das células. A causa da acumulação pode derivar de um aumento da produção ou uma dificuldade de eliminação, processos estes que levam à doença.

2 – Todos nós estamos sujeitos a poder, um dia, vir a sofrer dela?

Verifica-se que a doença de Alzheimer é mais frequente na população mais idosa. À medida que aumenta a nossa idade, aumenta também o risco de virmos a sofrer da doença. A sua prevalência é de menos de 0,1 por cento antes dos 50 anos e entre 10-30 por cento depois dos 85 anos. Assim sendo á partida, todos estamos sujeitos a desenvolvê-la, embora a grande maioria nunca venha a ser afectada.

3 – Podemos considerar a existência de grupos de risco?

Sim. Sabe-se hoje que existem mutações genéticas determinantes da doença e estão identificados genes responsáveis por cerca de 10 a 20 por cento dos casos da doença de Alzheimer. Para além desses genes causais, existem genes facilitadores da ocorrência das formas esporádicas da doença, como é o caso de um gene ligado ao cromossoma 19 e à produção de uma proteína designada apoliproteína E. para além dos idosos, outros grupos de risco há que foram apontados sem que tenha sido ainda possível estabelecer uma relação consistente. De facto pensa-se que a doença pode ocorrer porque existe uma predisposição genética mas só quando determinados factores externos ocorrem. Assim foram apontados como factores facilitadores da doença antecedentes tão diversos como: traumatismo craniano,
Doença vascular cerebral, um baixo nível de instrução, menopausa e outros, mas que não estão devidamente fundamentados.

4 – Que tipo de sintomas costumam ser os mais frequentes?



As pessoas afectadas perdem progressivamente a capacidade de memorizar os acontecimentos mais recentes da sua vida. Assim pouco a pouco, ficam com dificuldade em executar o seu trabalho normal, em se orientarem, reconhecerem outras pessoas ou saberem as datas, as horas. Mais tarde deixam de saber executar gestos, como os de se vestirem correctamente, ou se servirem apropriadamente dos talheres para se alimentarem. Em fases mais adiantadas os doentes são totalmente dependentes de outras pessoas para executarem as tarefas mais básicas do dia-a-dia e mais tarde ficam mesmo acamados.

5 – De que forma a doença evolui e, em média, em quanto tempo?

Trata-se de uma doença que evolui lentamente e de modo progressivo, embora por vezes surjam agravamentos mais bruscos e acentuados. Em geral o diagnóstico só é estabelecido cerca de dois anos após o início dos primeiros sintomas porque estes não são de imediato reconhecidos pelo doente ou seus familiares. Depois de diagnosticada, assiste-se ao seu evoluir durante mais de uma década. Como o agravamento é progressivo podem-se distinguir grosseiramente vários estádios evolutivos: a demência ligeira, em que predominam as alterações de memória; a moderada, também com alterações de memória importantes, alterações das funções intelectuais e diminuição da autonomia; e a demência severa, com alterações da fala, da leitura, do cálculo, do vestir, do alimentar e com grande perda de autonomia.

6 – Através de que meios é possível detectar esta doença?

Para detectar a doença é fundamental que a generalidade das pessoas saiba que ela existe e que as suas primeiras manifestações são graves perturbações da memória. Por outro lado, recordar que é uma doença que afecta as pessoas em geral após os 50 anos, mas mais frequentemente os idosos. Assim, os familiares e amigos, e os próprios doentes, ao notarem alterações das capacidades intelectuais devem solicitar ajuda médica para esclarecer a situação.

7 – Qualquer médico está apto a fazer o diagnóstico ou existem especialidades próprias?

Qualquer trabalho deve ser feito por quem tenha conhecimentos e competência para o fazer. Qualquer médico que esteja familiarizado com a doença poderá estabelecer o diagnóstico e é bom que assim seja, para mais rapidamente se detectarem estas situações. De qualquer modo, devido à sintomatologia que os doentes apresentam e sobretudo para excluir outras causas de demência, algumas delas com tratamentos diferentes, é desejável que todos os doentes sejam observados por um médico neurologista.

8 – Não existe ainda um tratamento que a cure em definitivo?

Ainda não existe um tratamento curativo para a doença. Isto não significa que os doentes não tenham tratamento, pois apesar de não se poder curar definitivamente é hoje possível fazer tratamento dos sintomas e assim “atrasar” a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos doentes. Nos últimos anos surgiram medicamentos capazes de influenciar e é provável que num futuro próximo surjam outros medicamentos, ou tratamentos, que permitam modificar a evolução da doença.

9 – Que meios complementares de diagnóstico podem ser usados para se confirmar o diagnóstico?

O diagnóstico de demência de Alzheimer baseia-se em critérios clínicos definidos pelo DMSIV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). Existem testes de avaliação do estado metal. Um dos mais conhecidos e também mais simples é o MMSE (Mini Mental State Examination). Este teste permite despistar a doença mas não estabelece o diagnóstico. Outros testes de avaliação irão caracterizar melhor a demência e definir as perturbações da memória, da linguagem, da capacidade de execução e da capacidade de aprender e conhecer. Por outro lado o exame neurológico e alguns dos exames como o electroencefalograma, a tomografia computorizada e a ressonância magnética, entre outros, ajudam a confirmar a hipótese clínica e, sobretudo, a excluir outras causas de demência. Não são correntemente utilizadas as análises de tipo “marcador biológico”, isto é, que sejam indicativas da doença. Embora pareça confirmado que os doentes têm uma elevação da proteína Tau no líquido meníngeo, não é prática corrente efectuar-se esta determinação porque até agora a sensibilidade e especificidade do teste como diagnóstico não demonstra ser superior à avaliação clínica.

10 – Em que especialidade médica deve o doente ser seguido?

O acompanhamento destes doentes, devido à complexidade do quadro clínico, deve ser feito por uma equipa multidisciplinar, desde o psiquiatra, o neuropsicologo, e o internista até aos terapeutas ocupacionais e enfermeiros de reabilitação. Se o neurologista tem um papel central no seguimento destes doentes para avaliar a evolução e orientar o tratamento, é importante que possa sempre haver o concurso de outros profissionais de saúde. Em cada momento todas as necessidades do doente devem ser supridas pelo profissional que estiver mais habilitado para o fazer.

11 – Os familiares dos doentes recebem algum tipo de apoio médico para que eles próprios aprendam a lidar com a doença e com a pessoa que dela sofre?

O médico e os outros profissionais de saúde informam os interessados sobre a doença e sobre o doente. Mas os familiares podem também pedir informação e apoio, moral e material, à Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA) que tem sedes em Lisboa, Coimbra e Porto. Esta Associação desenvolve há vários anos um esforço de divulgação do conhecimento da doença e da formação em especial para os cuidadores dos doentes. Junto dela é possível obter esclarecimentos vários sobre as ajudas sociais disponíveis e partilhar problemas resultantes da vivência com os doentes.

12 – Pode Morrer-se vítima da doença de Alzheimer?

Sim. A doença segue o seu curso e ao fim de alguns anos leva à morte. Podem também surgir infecções ou outros problemas médicos que se não forem devidamente tratados levam à morte mais cedo. Devemos todos assumir, no entanto, que estes doentes, apesar de prognóstico fatal, merecem o nosso carinho e respeito pela sua dignidade de ser humano, e serem tratados no sentido de lhes ser proporcionada a melhor qualidade de vida possível.

13 – Em Portugal há ideia de quantos doentes existem vítimas desta enfermidade?

Foram efectuados estudos nesse sentido que era importante ter essa informação, quer do ponto de vista da saúde, quer do ponto de vista económico. Tendo em conta a prevalência e adaptando-a a cada faixa etária da população existente chegou-se a um número da ordem do 50 a 60 000 doentes.

C@rlos@lmeida
Fonte: Revista GUIA
Coordenação: Paula Sentieiro

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

James Dean

James Dean persiste na qualidade de ícone de juventude revoltada. Com uma genialidade única, revelou ser, na tela e na sua vida, uma pessoa de extrema sensibilidade. Barrou o tempo; nunca aceitou o fim, a não ser pela imortalidade. Viveu revoltado e carente.



Encarnou o papel de adolescente do seu tempo – um pós-guerra conturbado, em que as bases conservadoras da sociedade americana insistiam em fechar os olhos a Nagasaki e Hiroshima. Desajustado, confundido entre a violência e a ternura, marcou o fim da época das grandes estrelas e o começo dos efémeros ídolos da juventude – um estilo de vida marginal às leis do homem comum. Seduziu, como nenhum outro, o público e a crítica. 57 anos após a sua morte, James Dean continua imperturbado nas nossas memórias; a lenda da eterna rebeldia, presa a uns olhos demasiado tristes para serem esquecidos.

Uma família destroçada

James Tyron Dean nasceu a 2 de Fevereiro de 1932, na pequena cidade de Marion. Antes de completar dois anos, os seus pais já lhe detectavam alguns comportamentos anormais. Depois da morte da sua mãe, vítima de cancro, Dean foi adoptado pelos seus tios, em Fairmount.




Os anos de juventude que se seguiam trouxeram-lhe um sabor amargo; não teve grandes amigos na adolescência: “A vida apunhalou-me aos nove anos quando levou a minha mãe. Eu era o menino dos seus olhos. Foi a pessoa que mais me acarinhou. Quem sabe em excesso.” Com o seu pai em inúmeras dificuldades financeiras, depois do dinheiro gasto com o tratamento da mãe, a relação entre os dois deteriorou-se.




Curiosamente o actor nunca gostou de brinquedos – tinha pressa de crescer, de viver rápido, rápido demais.

O início de carreira

Numa tentativa de agradar a seu pai, Dean começa a estudar Direito. Contudo, compreende rapidamente que a advocacia não é para si e opta pela representação. Inscreve-se na Escola Dramática de James Whitmore e, em 1950, quando conclui o curso, muda-se para Los Angeles para integrar uma companhia de teatro.




Nessa altura, um dos seus colegas entra em contacto com um produtor de televisão, que procurava a cara certa para um anúncio da Pepsi-Cola. Quando é escolhido, entre inúmeras figuras, entusiasma-se e decide dar um passo de gigante, rumo ao estrelato. Viaja para Nova Iorque, onde entra para a famosa academia Actors Studio. A fama de temperamental e conflituoso aumenta e muitos dos seus colegas acusam-no de excêntrico e narcisista.




Tudo isto o leva a deixar a academia. Apesar de a sua grande estreia no teatro, See the Jaguar, ter sido um desastre, permitiu aos críticos descobrirem um grande talento. Um ano mais tarde, em 1953, é designado Actor Revelação do Ano com a peça O Imoralista. Dean começa a assumir a sua carreira de forma obsessiva, alternando períodos de grande fulgor com momentos de profunda depressão.

A ascensão ao estrelato

Seria a participação em O Imoralista que o catapultaria para a sétima arte. É então que o mítico realizador Elia Kazan o convida a vestir o papel principal do filme A Leste do Paraíso – romance de John Steinbek.




Apesar de tudo, Kazan reconhece alguma imperfeição no actor – compara-o a outro símbolo da época: Marlon Brando. Ambos revelaram-se decisivos na reconversão dos modelos de representação no cinema. Brando surgia como um milagre de espontaneidade, temperada por uma técnica de aço. James Dean revelava a sua condição de prodígio impressionista, praticamente desprovido de técnica. Meses depois, a 4 de Janeiro, o actor aceita participar em Fúria de Viver, de Jim Clark e, a 12 de Maio, inicia Gigante, de George Stevens.




A primeira e terceira película em que participava valem-lhe duas nomeações para Oscar de Melhor Actor, mas nunca ganhou. Não obstante, nada disto diminui o deslumbramento das películas que funcionaram como um exercício de exposição da sua própria história pessoal – sofrida, insegura.
Amores e velocidade

Ao longo de 16 meses, tempo que durou a sua carreira na sétima arte, James Dean transportou para a vida a sua irresistível forma de conquistar.




Depois dos romances com Natalie Wood e Ursula Andress, o actor viveu, ao lado de Anna Maria Pier Angeli – actriz italiana – a experiência amorosa mais amarga da sua vida. A mãe de Anna impôs-se, profundamente, na relação do casal, empurrando a filha para um casamento indesejado. Destruído emocionalmente, o actor tenta afastar-se da realidade. Como alguém disse um dia: “James Dean veio ao mundo marcado pela tragédia.”




Recorre, então com mais frequência à velocidade, para esquecer os seus problemas. Numa sexta-feira, dia 30 de Setembro de 1955, um Ford despista-se na estrada a alta velocidade, chocando violentamente contra o Porche Spyder conduzido pelo actor; Dean teve morte instantânea aos 23 anos de idade.




Como o mundo, Anna Angeli não resistiu e suicidou-se em 1971, com 39 anos de idade, afirmando assim não suportar a saudade. Apesar da tragédia, James Dean viveu como quis; engoliu a vida num trago sôfrego e extasiante.
James Dean faria hoje 80 anos se estivesse entre nós.

C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Vip
Texto: Jorge Freitas Ferreira

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Casanova - Ladrão de Corações

Casanova, o sedutor, o alquimista, o cobridor incontinente, o violinista, o homem das mil mulheres…



Ao lado deste, o capitão Roby, D. Juan ou Porfírio Rubirosa são boatos de homem. Nenhum galanteador chegou aos calcanhares da fama (e proveito) de Giovanni Giacomo Casanova, cavaleiro de Seingalt, o aventureiro veneziano que incendiou de amores o século XVIII (1725-1795).




A reputação femeeira do artista – que também o foi, ultrapassou as fronteiras europeias e não houve país, por mais longínquo, que não reclamasse a sua passagem.
Atribui-se-lhe, amiúde, a paternidade de mais de três milhares de rebentos. Isto multiplicando em gerações daria em números redondos 300 mil herdeiros do seu afã cobridor. Porém a história do italiano esteve vai-não-vai para tomar outro rumo.
As evidências precoces de nato sedutor – antes de completar 14 anos já se engalfinhara, de uma maneira ou de outra, com todo o mulherio que mexesse na cidade de Veneza – obrigaram os pais a medidas drásticas. Sem ligar a ais nem uis de amantes em desespero de causa, que se perdia um bonito homem, que votá-lo aos altares seria um desperdício, fazerem orelhas moucas e enfiam o rapaz num seminário, na esperança de o senhor o devolver aos bons caminhos. Não contou a família que nas redondezas houvesse um mosteiro de novas donzelas…



Expulso do seminário por conduta indecorosa, experimenta um rol de ofícios. Para nomear alguns: amanuense, soldado do exército veneziano, espião, violinista, director de casas de jogos, tratador de fêmeas em desespero de causa, sapateiro, vendilhão e alquimista.
Ocupa-se entretanto da intriga palaciana, regendo-se pela cartilha d’’’O Príncipe’’
de Maquiavel, enquanto cita aos ouvidos das suas amantes as poesias hipnóticas de Ovídio. Decerto valendo-se das artes mágicas, corteja às três e sete de enfiada, entre elas uma vetusca, que ficará para a história como a Madame de Pompadour.

Esta, aliás, será a mais duradoura das suas investidas, que, por regra, não iam além das semanas. Podendo, contudo, repetir-se a proeza quando alguma donzela insistia com mais jeitinho, já que, por mais afadigado, o homem nunca descurou o ofício que lhe deu fama, nem fez, tão pouco por amansar as suas incontinências de líbido. Na corte de Luís XV, o monarca francês ícone de Iluminismo, Casanova ficará conhecido por “arranca-corações”, um título recuperado pelo escritor Boris Vian, que o perfila como o amante mais exímio de todos os tempos, dotado de membro infatigável, corpo comunicativo e doce palavra.




C@rlos@lmeida
Fonte:Revista Tv Mais
Texto: Tiago Salazar
Ilustração: Pedro Machado
(Fotos da Net)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Insólitos

Flamingos bebés


Esta é a 16ª cria do flamingo grande a nascer no Jardim Zoológico de São Diego. De recordar que é a maior espécie de flamingos existentes, podendo atingir mais de um metro e meio de altura. Veremos até onde chega a cria...


Vestígios de novos dinossauros


Quando já se estava à espera de conhecer tudo sobre os dinossauros, eis que surge mais uma espécie destes mamíferos. No Chile foram encontrados vestígios de dinossauros herbívoros de pescoço longo que percorreram a Terra há 70 milhões de anos. Diz-se que esta espécie é diferente das outras já encontradas.


Rainha com máscara de gás


A obra de arte intitula-se Selo de Destruição Massiva e é da autoria de James Cauty. Inspirado na Guerra do Iraque, o artista já foi processado pelo Correio Real por, alegadamente, ter plagiado uma colecção de selos com o perfil da rainha.


C@rlos@lmeida


Fonte: Revista Mulher Moderna nº 746

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Escrito na Pedra

“Não sejam tão humildes. Não são assim tão importantes.”


Golda Meir (1898-1978), líder política Israelita


“O que há de melhor numa coisa nova é aquilo que satisfaz um desejo antigo.”
Paul Valery (1871-1945), filósofo e escritor Francês


“ Não se preocupem por o mundo acabar hoje. Já é amanhã na Austrália.”
Charles Schultz (1922-2000), norte-americano, criador da BD Peanuts


“Porque onde Deus construiu uma igreja, também o demónio construirá uma capela.”


Martinho Lutero (1483-1546, teólogo e reformador alemão


“O rebentar de uma onda não pode explicar o mar todo.” Vladimir Nabokov (1899-1977), escritor russo


C@rlos@lmeida


(Fotos da net)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ciclámen

Em tons de vermelho e rosa

Os Ciclámes provêm, de regiões mediterrânicas. Esta espécie em concreto, está distribuída por toda a zona litoral compreendida entre a Grécia e a Síria.

O Ciclámen requer um sítio quente e bem iluminado, onde não receba o sol directo. O solo deve permanecer húmido; coloque um vaso num recipiente com água e deixe escorrer a excedente durante uns minutos antes de a voltar a pôr no seu lugar habitual. Desta forma evitará que o tubérculo apodreça. Depois da floração, vá diminuindo as regas até que as folhas fiquem secas. Coloque um vaso sobre um tabuleiro com seixos húmidos, uma vez que a planta é sensível á secura atmosférica e não admite que as folhas sejam pulverizadas.

Conselhos Práticos

Inicie o transplante depois da floração, deitando o vaso de lado num lugar fresco e mantendo-o seco. No início do verão troque o solo por um que seja rico em matéria
Orgânica, colocando o tubérculo a meio do vaso (o ciclâmen floresce melhor em vasos estreitos; não use um que seja demasiado grande). Coloque-o num local bem iluminado, retome as regas de forma habitual e ao fim de umas duas semanas a planta voltará a crescer. É normal que ao princípio as folhas apareçam curvadas. Se o solo for mudado uma vez por ano, não é necessário adubá-la, mas se apresentar um aspecto pálido use adubo líquido cada 15 dias antes da floração. Utilize um pincel suave para limpar o pó das folhas. Não precisa de ser podada, mas deve ir retirando as folhas e flores à medida que forem murchando.


Propagação

O mais habitual é plantar os pequenos tubérculos que aparecem á volta do principal. Esta espécie também se pode cultivar a partir de sementes. Escolha o final do verão para a sementeira. As plantas resultantes irão demorar alguns meses a florescer.

Pragas e doenças

A botritis, reconhecível pelo bolor acinzentado sobre as suas folhas, pode ser combatida se eliminar as folhas afectadas e colocar a planta num lugar mais quente e ventilado. As folhas curvadas, pegajosas e retorcidas, com pequenos insectos verdes, indicam a presença de pulgões. Limpe a planta com permetrinas ou com uma solução de sabão.



C@rlos@lmeida
(Fotos da Net)
Texto e Fotos: AEI
Revista correio da Manhã

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Caturra


Excelente companheira, a ninfa, como também é conhecida, adapta-se facilmente à vida em cativeiro.




Tem a sua origem nas savanas e pradarias australianas. A sua plumagem cinzenta-azulada, contrasta com o tom amarelo da cabeça e da crista. A fêmea distingue-se do macho pelo tom mais pálido da plumagem e pelas penas mais longas da cauda serem pintalgadas de negro, enquanto as do macho são cinzentas.
Vive e reproduz-se facilmente em cativeiro desde que disponha de uma gaiola ampla e de uma caixa-ninho com dimensões 35x25x45 cm e com um orifício circular entre 6 e 8 cm. O interior do ninho deve ser forrado com serrim ou turfa. A fêmea põe de quatro a sete ovos que são incubados por ambos os progenitores durante três semanas. As crias abandonam o ninho ao mês de idade.


Alimentação


A Caturra alimenta-se de uma mistura de sementes onde não deve faltar o girassol, a alpista, o milho-alvo e a aveia descascada. Na sua dieta incluem-se insectos, espinafres, alfaces e frutos, especialmente a maçã. Durante o período reprodutivo é aconselhável recorrer a suplementos de vitaminas e minerais, ovo cozido e cenoura raspada. Não esqueça a água fresca sempre disponível.



C@rlos@lmeida


(Foto da Net)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As mansões dos famosos - 2

Ninho de amor de Brad Pitt e Jennifer Aniston




Esta casa em tempos pertenceu a Olivia Newton-John, sendo vendida a Brad Pitt e Jennifer Aniston.
Mansão de Tom Cruise e Nicole Kidman




O Castelo junto ao lago Windermere foi adquirido por Tom Cruise e Nicole Kidman. O casal de actores viveu neste antigo hotel com 22 quartos de dormir.
Mansão de Carolina do Mónaco e Ernest de Hannover



Foi o ninho de amor de carolina e Ernest de Hannover e pertencia, anteriormente, ao estilista Karl Lagerfeld, da casa Chanel.
Esta adquiriram longe do Mónaco. Escolheram no Kenya num local paradisíaco na Ilha de Lamu.

Mansão de Madonna




Madonna, que por estas alturas foi nomeada para o prémio Razzie como a pior actriz do Século, colocou à venda a sua mansão em Miami. Esta casa tem nove quartos e vista para a baía e esteve à venda pelo preço que custou à cantora/atriz.
Mansão de Cher






À primeira vista, a mansão que se vê na imagem parece ter sido recortada de um conto de fadas ou de alguma produção cinematográfica. Mas não foi. Ali tudo é real, das palmeiras á piscina, do interior ao exterior do edifício. Situada nas montanhas de Santa Mónica, com vista para o pacífico, este é o lar de cher, em plena localidade de Malibu.

Mansão de Natalie Imbruglia



Situada numa ilha privada no Rio tamisa. A mansão está localizada perto do castelo de Windsor e garante á estrela a sua privacidade.

C@rlos@lmeida
Fonte: Várias Revistas, Fotos