quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

James Dean

James Dean persiste na qualidade de ícone de juventude revoltada. Com uma genialidade única, revelou ser, na tela e na sua vida, uma pessoa de extrema sensibilidade. Barrou o tempo; nunca aceitou o fim, a não ser pela imortalidade. Viveu revoltado e carente.



Encarnou o papel de adolescente do seu tempo – um pós-guerra conturbado, em que as bases conservadoras da sociedade americana insistiam em fechar os olhos a Nagasaki e Hiroshima. Desajustado, confundido entre a violência e a ternura, marcou o fim da época das grandes estrelas e o começo dos efémeros ídolos da juventude – um estilo de vida marginal às leis do homem comum. Seduziu, como nenhum outro, o público e a crítica. 57 anos após a sua morte, James Dean continua imperturbado nas nossas memórias; a lenda da eterna rebeldia, presa a uns olhos demasiado tristes para serem esquecidos.

Uma família destroçada

James Tyron Dean nasceu a 2 de Fevereiro de 1932, na pequena cidade de Marion. Antes de completar dois anos, os seus pais já lhe detectavam alguns comportamentos anormais. Depois da morte da sua mãe, vítima de cancro, Dean foi adoptado pelos seus tios, em Fairmount.




Os anos de juventude que se seguiam trouxeram-lhe um sabor amargo; não teve grandes amigos na adolescência: “A vida apunhalou-me aos nove anos quando levou a minha mãe. Eu era o menino dos seus olhos. Foi a pessoa que mais me acarinhou. Quem sabe em excesso.” Com o seu pai em inúmeras dificuldades financeiras, depois do dinheiro gasto com o tratamento da mãe, a relação entre os dois deteriorou-se.




Curiosamente o actor nunca gostou de brinquedos – tinha pressa de crescer, de viver rápido, rápido demais.

O início de carreira

Numa tentativa de agradar a seu pai, Dean começa a estudar Direito. Contudo, compreende rapidamente que a advocacia não é para si e opta pela representação. Inscreve-se na Escola Dramática de James Whitmore e, em 1950, quando conclui o curso, muda-se para Los Angeles para integrar uma companhia de teatro.




Nessa altura, um dos seus colegas entra em contacto com um produtor de televisão, que procurava a cara certa para um anúncio da Pepsi-Cola. Quando é escolhido, entre inúmeras figuras, entusiasma-se e decide dar um passo de gigante, rumo ao estrelato. Viaja para Nova Iorque, onde entra para a famosa academia Actors Studio. A fama de temperamental e conflituoso aumenta e muitos dos seus colegas acusam-no de excêntrico e narcisista.




Tudo isto o leva a deixar a academia. Apesar de a sua grande estreia no teatro, See the Jaguar, ter sido um desastre, permitiu aos críticos descobrirem um grande talento. Um ano mais tarde, em 1953, é designado Actor Revelação do Ano com a peça O Imoralista. Dean começa a assumir a sua carreira de forma obsessiva, alternando períodos de grande fulgor com momentos de profunda depressão.

A ascensão ao estrelato

Seria a participação em O Imoralista que o catapultaria para a sétima arte. É então que o mítico realizador Elia Kazan o convida a vestir o papel principal do filme A Leste do Paraíso – romance de John Steinbek.




Apesar de tudo, Kazan reconhece alguma imperfeição no actor – compara-o a outro símbolo da época: Marlon Brando. Ambos revelaram-se decisivos na reconversão dos modelos de representação no cinema. Brando surgia como um milagre de espontaneidade, temperada por uma técnica de aço. James Dean revelava a sua condição de prodígio impressionista, praticamente desprovido de técnica. Meses depois, a 4 de Janeiro, o actor aceita participar em Fúria de Viver, de Jim Clark e, a 12 de Maio, inicia Gigante, de George Stevens.




A primeira e terceira película em que participava valem-lhe duas nomeações para Oscar de Melhor Actor, mas nunca ganhou. Não obstante, nada disto diminui o deslumbramento das películas que funcionaram como um exercício de exposição da sua própria história pessoal – sofrida, insegura.
Amores e velocidade

Ao longo de 16 meses, tempo que durou a sua carreira na sétima arte, James Dean transportou para a vida a sua irresistível forma de conquistar.




Depois dos romances com Natalie Wood e Ursula Andress, o actor viveu, ao lado de Anna Maria Pier Angeli – actriz italiana – a experiência amorosa mais amarga da sua vida. A mãe de Anna impôs-se, profundamente, na relação do casal, empurrando a filha para um casamento indesejado. Destruído emocionalmente, o actor tenta afastar-se da realidade. Como alguém disse um dia: “James Dean veio ao mundo marcado pela tragédia.”




Recorre, então com mais frequência à velocidade, para esquecer os seus problemas. Numa sexta-feira, dia 30 de Setembro de 1955, um Ford despista-se na estrada a alta velocidade, chocando violentamente contra o Porche Spyder conduzido pelo actor; Dean teve morte instantânea aos 23 anos de idade.




Como o mundo, Anna Angeli não resistiu e suicidou-se em 1971, com 39 anos de idade, afirmando assim não suportar a saudade. Apesar da tragédia, James Dean viveu como quis; engoliu a vida num trago sôfrego e extasiante.
James Dean faria hoje 80 anos se estivesse entre nós.

C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Vip
Texto: Jorge Freitas Ferreira

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Casanova - Ladrão de Corações

Casanova, o sedutor, o alquimista, o cobridor incontinente, o violinista, o homem das mil mulheres…



Ao lado deste, o capitão Roby, D. Juan ou Porfírio Rubirosa são boatos de homem. Nenhum galanteador chegou aos calcanhares da fama (e proveito) de Giovanni Giacomo Casanova, cavaleiro de Seingalt, o aventureiro veneziano que incendiou de amores o século XVIII (1725-1795).




A reputação femeeira do artista – que também o foi, ultrapassou as fronteiras europeias e não houve país, por mais longínquo, que não reclamasse a sua passagem.
Atribui-se-lhe, amiúde, a paternidade de mais de três milhares de rebentos. Isto multiplicando em gerações daria em números redondos 300 mil herdeiros do seu afã cobridor. Porém a história do italiano esteve vai-não-vai para tomar outro rumo.
As evidências precoces de nato sedutor – antes de completar 14 anos já se engalfinhara, de uma maneira ou de outra, com todo o mulherio que mexesse na cidade de Veneza – obrigaram os pais a medidas drásticas. Sem ligar a ais nem uis de amantes em desespero de causa, que se perdia um bonito homem, que votá-lo aos altares seria um desperdício, fazerem orelhas moucas e enfiam o rapaz num seminário, na esperança de o senhor o devolver aos bons caminhos. Não contou a família que nas redondezas houvesse um mosteiro de novas donzelas…



Expulso do seminário por conduta indecorosa, experimenta um rol de ofícios. Para nomear alguns: amanuense, soldado do exército veneziano, espião, violinista, director de casas de jogos, tratador de fêmeas em desespero de causa, sapateiro, vendilhão e alquimista.
Ocupa-se entretanto da intriga palaciana, regendo-se pela cartilha d’’’O Príncipe’’
de Maquiavel, enquanto cita aos ouvidos das suas amantes as poesias hipnóticas de Ovídio. Decerto valendo-se das artes mágicas, corteja às três e sete de enfiada, entre elas uma vetusca, que ficará para a história como a Madame de Pompadour.

Esta, aliás, será a mais duradoura das suas investidas, que, por regra, não iam além das semanas. Podendo, contudo, repetir-se a proeza quando alguma donzela insistia com mais jeitinho, já que, por mais afadigado, o homem nunca descurou o ofício que lhe deu fama, nem fez, tão pouco por amansar as suas incontinências de líbido. Na corte de Luís XV, o monarca francês ícone de Iluminismo, Casanova ficará conhecido por “arranca-corações”, um título recuperado pelo escritor Boris Vian, que o perfila como o amante mais exímio de todos os tempos, dotado de membro infatigável, corpo comunicativo e doce palavra.




C@rlos@lmeida
Fonte:Revista Tv Mais
Texto: Tiago Salazar
Ilustração: Pedro Machado
(Fotos da Net)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Insólitos

Flamingos bebés


Esta é a 16ª cria do flamingo grande a nascer no Jardim Zoológico de São Diego. De recordar que é a maior espécie de flamingos existentes, podendo atingir mais de um metro e meio de altura. Veremos até onde chega a cria...


Vestígios de novos dinossauros


Quando já se estava à espera de conhecer tudo sobre os dinossauros, eis que surge mais uma espécie destes mamíferos. No Chile foram encontrados vestígios de dinossauros herbívoros de pescoço longo que percorreram a Terra há 70 milhões de anos. Diz-se que esta espécie é diferente das outras já encontradas.


Rainha com máscara de gás


A obra de arte intitula-se Selo de Destruição Massiva e é da autoria de James Cauty. Inspirado na Guerra do Iraque, o artista já foi processado pelo Correio Real por, alegadamente, ter plagiado uma colecção de selos com o perfil da rainha.


C@rlos@lmeida


Fonte: Revista Mulher Moderna nº 746

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Escrito na Pedra

“Não sejam tão humildes. Não são assim tão importantes.”


Golda Meir (1898-1978), líder política Israelita


“O que há de melhor numa coisa nova é aquilo que satisfaz um desejo antigo.”
Paul Valery (1871-1945), filósofo e escritor Francês


“ Não se preocupem por o mundo acabar hoje. Já é amanhã na Austrália.”
Charles Schultz (1922-2000), norte-americano, criador da BD Peanuts


“Porque onde Deus construiu uma igreja, também o demónio construirá uma capela.”


Martinho Lutero (1483-1546, teólogo e reformador alemão


“O rebentar de uma onda não pode explicar o mar todo.” Vladimir Nabokov (1899-1977), escritor russo


C@rlos@lmeida


(Fotos da net)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ciclámen

Em tons de vermelho e rosa

Os Ciclámes provêm, de regiões mediterrânicas. Esta espécie em concreto, está distribuída por toda a zona litoral compreendida entre a Grécia e a Síria.

O Ciclámen requer um sítio quente e bem iluminado, onde não receba o sol directo. O solo deve permanecer húmido; coloque um vaso num recipiente com água e deixe escorrer a excedente durante uns minutos antes de a voltar a pôr no seu lugar habitual. Desta forma evitará que o tubérculo apodreça. Depois da floração, vá diminuindo as regas até que as folhas fiquem secas. Coloque um vaso sobre um tabuleiro com seixos húmidos, uma vez que a planta é sensível á secura atmosférica e não admite que as folhas sejam pulverizadas.

Conselhos Práticos

Inicie o transplante depois da floração, deitando o vaso de lado num lugar fresco e mantendo-o seco. No início do verão troque o solo por um que seja rico em matéria
Orgânica, colocando o tubérculo a meio do vaso (o ciclâmen floresce melhor em vasos estreitos; não use um que seja demasiado grande). Coloque-o num local bem iluminado, retome as regas de forma habitual e ao fim de umas duas semanas a planta voltará a crescer. É normal que ao princípio as folhas apareçam curvadas. Se o solo for mudado uma vez por ano, não é necessário adubá-la, mas se apresentar um aspecto pálido use adubo líquido cada 15 dias antes da floração. Utilize um pincel suave para limpar o pó das folhas. Não precisa de ser podada, mas deve ir retirando as folhas e flores à medida que forem murchando.


Propagação

O mais habitual é plantar os pequenos tubérculos que aparecem á volta do principal. Esta espécie também se pode cultivar a partir de sementes. Escolha o final do verão para a sementeira. As plantas resultantes irão demorar alguns meses a florescer.

Pragas e doenças

A botritis, reconhecível pelo bolor acinzentado sobre as suas folhas, pode ser combatida se eliminar as folhas afectadas e colocar a planta num lugar mais quente e ventilado. As folhas curvadas, pegajosas e retorcidas, com pequenos insectos verdes, indicam a presença de pulgões. Limpe a planta com permetrinas ou com uma solução de sabão.



C@rlos@lmeida
(Fotos da Net)
Texto e Fotos: AEI
Revista correio da Manhã

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Caturra


Excelente companheira, a ninfa, como também é conhecida, adapta-se facilmente à vida em cativeiro.




Tem a sua origem nas savanas e pradarias australianas. A sua plumagem cinzenta-azulada, contrasta com o tom amarelo da cabeça e da crista. A fêmea distingue-se do macho pelo tom mais pálido da plumagem e pelas penas mais longas da cauda serem pintalgadas de negro, enquanto as do macho são cinzentas.
Vive e reproduz-se facilmente em cativeiro desde que disponha de uma gaiola ampla e de uma caixa-ninho com dimensões 35x25x45 cm e com um orifício circular entre 6 e 8 cm. O interior do ninho deve ser forrado com serrim ou turfa. A fêmea põe de quatro a sete ovos que são incubados por ambos os progenitores durante três semanas. As crias abandonam o ninho ao mês de idade.


Alimentação


A Caturra alimenta-se de uma mistura de sementes onde não deve faltar o girassol, a alpista, o milho-alvo e a aveia descascada. Na sua dieta incluem-se insectos, espinafres, alfaces e frutos, especialmente a maçã. Durante o período reprodutivo é aconselhável recorrer a suplementos de vitaminas e minerais, ovo cozido e cenoura raspada. Não esqueça a água fresca sempre disponível.



C@rlos@lmeida


(Foto da Net)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

As mansões dos famosos - 2

Ninho de amor de Brad Pitt e Jennifer Aniston




Esta casa em tempos pertenceu a Olivia Newton-John, sendo vendida a Brad Pitt e Jennifer Aniston.
Mansão de Tom Cruise e Nicole Kidman




O Castelo junto ao lago Windermere foi adquirido por Tom Cruise e Nicole Kidman. O casal de actores viveu neste antigo hotel com 22 quartos de dormir.
Mansão de Carolina do Mónaco e Ernest de Hannover



Foi o ninho de amor de carolina e Ernest de Hannover e pertencia, anteriormente, ao estilista Karl Lagerfeld, da casa Chanel.
Esta adquiriram longe do Mónaco. Escolheram no Kenya num local paradisíaco na Ilha de Lamu.

Mansão de Madonna




Madonna, que por estas alturas foi nomeada para o prémio Razzie como a pior actriz do Século, colocou à venda a sua mansão em Miami. Esta casa tem nove quartos e vista para a baía e esteve à venda pelo preço que custou à cantora/atriz.
Mansão de Cher






À primeira vista, a mansão que se vê na imagem parece ter sido recortada de um conto de fadas ou de alguma produção cinematográfica. Mas não foi. Ali tudo é real, das palmeiras á piscina, do interior ao exterior do edifício. Situada nas montanhas de Santa Mónica, com vista para o pacífico, este é o lar de cher, em plena localidade de Malibu.

Mansão de Natalie Imbruglia



Situada numa ilha privada no Rio tamisa. A mansão está localizada perto do castelo de Windsor e garante á estrela a sua privacidade.

C@rlos@lmeida
Fonte: Várias Revistas, Fotos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sosseguem as Crianças...O Pai Natal existe!

Vivia no Polo Norte, mas mudou-se para a Lapónia. Tem longas barbas brancas como a neve. Veste um fato vermelho. Desloca-se num trenó puxado por renas voadoras. Quando passa ouvem-se sinos e um riso inconfundível: Ho Ho Ho.
Percorre o mundo na véspera de Natal, com um saco enorme cheio de embrulhos coloridos e doces, para distribuir presentes às crianças que se portaram bem durante o ano. Um dos grandes mistérios é como consegue entrar pelas mais pequenas chaminés, até porque é um velhinho bem redondinho, com uma barriguinha de muito respeito. A explicação é simples: o Pai Natal também deixa os presentes nas janelas que estão abertas. Por isso, se não houver uma lareira por perto… é melhor não nos esquecermos de abrir a janela do quarto, enquanto comemos a ceia de Natal.
Tudo começou à muito tempo, quando era uma vez… um bispo que vivia numa cidade chamada Smyrna, em Izmir, o pais que agora se chama Turquia. Era um homem muito rico, generoso e que gostava muito de crianças. Muitas vezes levava alegria aos meninos atirando presentes pelas janelas abertas. Chamava-se Nicolau e nasceu no século III, quase 300 anos depois do Menino Jesus.
Quando morreu, a igreja Ortodoxa tornou o bom bispo em santo, pelos milagres que fazia, e passou a ser conhecido por S. Nicolau, ou Santus Nicolaus na antiga língua chamada latim, muito usada na religião. A Igreja Católica também reconheceu Nicolau por ajudar as crianças e os pobres. S. Nicolau tornou-se o patrono das crianças, dos órfãos e dos marinheiros… mas até os ladrões pedem protecção a este santo.
O dia de S. Nicolau é a 6 de Dezembro e as prendas normalmente eram dadas nessa altura. Quando o rei inglês, Henrique VIII, cortou relações religiosas com Roma, por causa do seu novo casamento, a Inglaterra passou a ter os seus próprios costumes e decidiu mudar a data para o dia 25 de Dezembro, dia do nascimento de Jesus, também porque a bondade de Nicolau seguia os ensinamentos do menino de Nazaré, a sua generosidade ficou reconhecida como a de um pai do Natal, por levar alegria aos órfãos. O dia em que Jesus nasceu é chamado Natal, que significa “nascimento”.
De longas barbas brancas e com veste dos bispos ortodoxos, a imagem de S. Nicolau foi-se alterando ao longo dos tempos. Perdeu a roupa da igreja, mas manteve o ar bondoso e a barba. Também o seu nome se foi alterando de país para país, e nem sempre se parece com Nicolau.
Na Alemanha chama-se Weihnachtsmann e na Dinamarca Julemanden, que quer dizer “homem do Natal”. Em Portugal é Pai Natal; no Brasil, Papai Noel; em França, Pere Noel, e na Inglaterra, Father Christmas. Em Espanha e nos países da América Latina os presentes são entregues pelos próprios Reis Magos. Os Italianos têm uma figura parecida com o Pai Natal e que chamam Befana, que dá as prendas a 6 de Janeiro, e na Rússia é a avozinha Babouschka que faz as vezes do velhinho de barbas brancas.

Santa Claus e as suas renas

Nos Estados Unidos da América, o nome Santus Nicolau manteve-se, mas um pouco alterado. Santus transformou-se em Santa e Nicolau ficou abreviado para Claus. Mas a verdadeira explicação para Santa Claus vem da Holanda, onde o nome de Nicolau era Sinter Nikolass, mas foi abreviado para Sinter Klaas. Quando os holandeses emigraram para a América do Norte, o nome transformou-se em Santa Claus.
O S. Nicolau holandês também usava um fato vermelho debruado a pêlo branco, tal como o actual, mas em vez de deixar as prendas debaixo da árvore de Natal ou nas meia penduradas na chaminé, colocava os embrulhos nos sapatos das crianças que se tinham portado bem.
Em 1808, o autor americano Washington Irving, que assinava como Diedrich Knickerbocker, criou uma nova versão do velho St. Nick, que voava sobre as copas das árvores numa carroça puxada por um cavalo “largando presentes pelas chaminés dos seus meninos preferidos”. No seu livro, A História Nova York, Irving descrevia o Santa como um alegre Holandês que fumava um longo cachimbo e que “… punha um dedo ao lado do nariz”. Em 1822 Clement Clarke Moor recuperou esta frase no seu poema Uma Visita de S. Nicolau, mais conhecido por A noite antes do Natal.
O poema de Moore emprestou o ambiente do Árctico à imagem do Pai Natal quando substituiu o cavalo e a carroça por oito pequenas renas e um trenó. É a descrição que Moore fez de Santa Claus que ainda hoje prevalece: "Ele tinha uma cara bochechuda, e uma barriguinha redonda, que tremia quando ria, como uma taça cheia de gelatina.”
Até esta altura, a imagem do Pai Natal dependia da interpretação de cada um. Em 1863, Thomas Nast, um emigrante alemão, criou a figura bonacheirona do velhote que viria a ser aceite em todo o Mundo. Foi também Nast que lhe deu uma casa no Pólo Norte, com a oficina dos brinquedos, e a lista dos meninos bons e dos meninos maus do Planeta.
Durante muito tempo, pensou-se que o Pai Natal vivia no Pólo Norte, onde tinha a sua fábrica de brinquedos. Mas não era bem assim, porque as famosas renas voadoras não conseguiriam suportar tanto frio. Foi o finlandês Markus Rautio, “tio Markus” para as crianças, que revelou, pela primeira vez em 1927, a verdadeira morada do Pai Natal: a cidade de Korvatunturi – Ear Fell (Colina das Orelhas), na Lapónia.
O nome engraçado daquele lugar é porque a colina parece ter duas grandes orelhas de lebre… mas são as orelhas do Pai Natal, que lhe permitem ouvir se os meninos de todo o Mundo estão a portar-se bem.
A partir de 1950, o Pai Natal decidiu fazer a sua própria vila, onde montou um escritório e os seus próprios correios. É a vila do Pai Natal em Napapiiri, perto de Rovaniemi, na Fillândia. A morada é: Escritório do Santa Claus, FIN-96930 Círculo Árctico, Finlândia. Mas atenção, é preciso pôr selos na carta, porque esta morada existe mesmo.
O moderno Santa Claus nasceu dos retoques feitos pelo artista Haddon Sundblom e com a sua publicidade para a Coca-Cola, em 1931. Os cartazes representavam-no grande e com ar de avô, com bochechas rosadas e brilhantes.
Em 1939, nasceu a rena número nove, Rudolph, com um nariz vermelho e brilhante, criada também por um publicitário.
No fundo, não importa como é o Pai Natal, nem como ele se chama. Importa, isso sim que é um exemplo de generosidade e bondade. É o representante universal da inocência infantil… e porque a bondade é a sua própria essência, também os adultos aprendem que em cada gesto amável e generoso o Pai natal será sempre recordado.
O mais importante, é não deixarmos de acreditar, porque ele existe mesmo. Era um bispo bondoso que nasceu no século III e foi mudando de nome e de figura com o passar dos anos. Vamos ensinar esta história aos nossos filhos…e ensina-los a não deixar de acreditar.

C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Nova Gente nº 1316 de 05/12/2001
Texto: Filomena Marta

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Alimente o seu cérebro

No cérebro situam-se as engrenagens responsáveis pelo mecanismo que regula o humor e a sensação de bem-estar. No comando desses estímulos, quando substâncias neurotransmissoras – serotonina, endorfina, adrenalina e dopamina – encarregam-se de fazer a ligação entre os neurónios e os impulsos nervosos que ditam o estado de ânimo.
Esse trabalho, porém, não é feito ao acaso nem de forma desordenada. O combustível capaz de desencadear essas sensações é nada mais, nada menos, que os alimentos. Esses agem na química dos neurotransmissores e ajudam a modificar o estado de espírito.


Reações Químicas


Todas as emoções são resultado de reações químicas, realizadas pelos neurotransmissores. Só se é capaz de sentir determinada sensação quando a estrutura química do cérebro está predisposta, e quem garante essa química são os alimentos. Por isso, uma pessoa mal nutrida pode tornar-se apática, não reagindo a notícias boas ou más, ou ficando mal humorada e irritada quando sente fome.


Sentimentos

A endorfina garante prazer, a serotonina produz uma sensação de calma e felicidade, a dopamina boa disposição e energia, e a adrenalina deixa a pessoa em estado de alerta, tensa. O organismo humano saudável produz estas substâncias e liberta-as de acordo com as situações e necessidades. A alimentação pode dar uma mãozinha para aumentar ou diminuir a produção dessas substâncias, de acordo com a sensações e efeitos que geram. Da mesma maneira que os alimentos influenciam as moções, também actuam melhorando o funcionamento geral e desempenho do cérebro.
Eis alguns exemplos.

Chocolate

Quem sente calma e prazer ao devorar uma barra de chocolate não está maluco. Este alimento contém um aminoácido específico, o triptofano, que ajuda à produção de serotonina. Os doces em geral têm essa propriedade. O efeito do chocolate é ainda mais forte nas mulheres, devido a algumas alterações hormonais.

Bananas
Para não ir com tudo em cima da caixa de bombons quando se está em baixo e com uma certa depressão, há uma alternativa mais saudável e menos calórica: a banana, que tem esse mesmo efeito no organismo. O oposto ocorre durante dietas muito rigorosas, em que há uma queda muito grande na ingestão de açucares.

Carnes Vermelhas



Já as carnes vermelhas vão ajudar na síntese da adrenalina e da dopamina. O perfil do carnívoro é alguém de temperamento explosivo, sempre pronto para o ataque. Pode até aumentar a agressividade, pois além de estimular a produção de adrenalina, esse alimento fornece tal substância, pois o boi, ao morrer, liberta no sangue altas doses do neurotransmissor. A carne vermelha também vai melhorar o raciocínio e dar maior clareza de pensamentos. Este alimento possui um aminoácido chamado carnitina, que estimula os axónios – prolongamento dos neurónios através dos quais se comunicam – e deixam o raciocínio mais rápido. Além de ser uma rica fonte de ferro, aumenta a capacidade de concentração.


Cafeína


As cafeínas em geral, principalmente o café e o guaraná em pó, também ajudam a manter o estado de alerta, mas causam piques de humor. O efeito estimulante de um cafezinho dura cerca de sete horas no organismo. Para a mesma função também pode usar-se a canela e o gengibre. Estes dois alimentos aumentam o calor interno do corpo, aumentando a energia. Dão mais disposição e motivação, por exemplo, para realizar actividades físicas. O maracujá e a camomila, em forma de chá, actuam como calmantes.


Amargo-doce


Para acalmar, uma combinação específica de alimentos pode ser eficiente. Num dia stressante, experimente comer no almoço verduras amargas combinadas com alimentos de sabor doce, como beterraba ou abóbora. Segundo a medicina chinesa, a combinação entre os sabores doce e amargo acalmam e tranquilizam de forma subtil, sem causar apatia.




C@rlos@lmeida


Fonte: Revista TVMais nº 412 de 18/12/2000


(Fotos da Net)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fofos de Belas

O segredo dos “fofos” de Belas


Muito pouca gente do país desconhece os “fofos”, uns docinhos confeccionados em Belas, no concelho de Sintra. Quem não teve já contacto com o seu sabor, agradável e um pouco diferente da doçaria em geral? A verdade, contudo, é que são poucos os habitantes da região onde os “fofos” nasceram que sabem, de fonte segura, a data em que eles vieram ao mundo.
Ao olhar-se a frontaria do pequeno edifício onde diariamente são confeccionadas centenas e centenas de “fofos”, localizada á entrada da histórica e quase esquecida vila de Belas, que tem muito para contar no que se refere à sua história, vê-se que a casa foi fundada, como estabelecimento doceiro, em 1850, há, portanto, cento e sessenta e um anos. Será essa a verdade?




Belas tem muitas coisas interessantes para contar e cada uma das suas pedras é um bocadinho de história. Foi sede de concelho até 24 de Outubro de 1855, altura em que passou a simples freguesia da região de Sintra. Habitada por gentes da fidalguia, com vastos haveres, criou a sua própria culinária e a sua sofisticada doçaria. E foi assim que nasceram os “fofos”, os “bolos da ilha”, também denominados bolos de canela, igualmente apetitosos, e os “cocos”, de óptimo sabor.



A “certidão de nascimento” passada pelo estabelecimento, a acreditarmos na fachada do edifício, data de 1850, mas será essa a verdade? Os actuais proprietários têm razões seguras para darem mais uns bons anitos de vida aos “fofos”, os docinhos que orgulham Belas. E baseiam-se basicamente nisto: Quando veio a República, em 1910, foi criado o “Diário do Governo” e teve de ser dada uma data aos estabelecimentos, para uma espécie de “alvará”, ou coisa parecida. Como não existiam documentos que justificassem a abertura da casa os meus familiares de então deram o ano de 1850. Mas a verdade é que a casa é muito mais antiga”.




Sobre os bolos de então:



“A casa foi sempre aqui e fabricava-se o “pão-de-ló”, o pão saloio, entre outros bolos. No princípio a responsável pelo fabrico da doçaria foi a minha bisavó, que se chamava Ana da Fonseca, depois veio a minha avó Josefa Maria da Silva, a seguir a minha mãe, Ester da Silva, depois eu, que me chamo Liberdade, e agora é o meu filho, que se chama Hélio. As pessoas passaram, os anos correram, mas os “fofos” continuam iguais a si próprios”.

O Segredo dos “fofos”



D. Liberdade é categórica: os “fofos” não têm qualquer segredo, tiveram, têm e terão apenas “sorte”. Tivemos a sorte de os fazer bem, é apenas isso que acontece desde sempre, nós aprendemos a fazer os “fofos”, tanto eu como a minha mãe, a minha avó e a minha bisavó, quando éramos pequeninas e o meu filho começou a ajudar-me também ainda em pequenino. E hoje é ele o responsável pela casa e a “sorte”, graças a Deus, continua a acompanhar-nos”.
Voltámos a perguntar à D. Liberdade se não nos estava a esconder qualquer segredo, porque a verdade é que só existem “fofos” em Belas e Portugal inteiro gosta de os saborear. A sua resposta foi segura:
“Já lhe disse que o segredo dos “fofos” é a sorte, e estou a dizer-lhe toda a verdade. Aliás o mesmo acontece com os nossos “bolos da ilha” e com os “bolos de coco.” O segredo de todos eles é a… sorte”.




As receitas destes bolos encontram-se no Blog:
http://mikii4066.blogspot.com/



C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Domingo Magazine de 26/08/2001
Texto: Inácio de Passos


Fotos da net e do texto

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O edifício mais alto do mundo

A torre que vemos na foto ainda é virtual, mas em breve deixará de o ser. Este é o projecto daquele que será o edifício mais alto do mundo. Será na cidade sul-coreana de Pusan e terá 465,5 metros de altura. A construção vai demorar cinco anos e ficará pronta em 2005.



C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Maria nº1152 06/12/2000

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Escrito na Pedra

“A fama é como um rio, que mantém à superfície as coisas leves e infladas, e arrasta para o fundo as coisas pesadas e sólidas.”


Francis Bacon, Político e Filósofo britânico (1561-1626)





C@rlos@lmeida
(Foto da net)


Provérbios


"Quem começa com decisão tem meio caminho andado."

"Cantar andando se encurta caminho."

"Os amantes, como as moscas,desaparecem no mau tempo."

"Mais vale o exemplo que a doutrina."

"Quem não olha adiante, atrás fica."

"Olhos que não sabem chorar, não sabem ver."

"De amigo que não ralha, não se dá migalha."

"Do indigente, ninguém é parente."

"Jura de homem, é riso de cão."

"Não há sabado sem sol, domingo sem missa, nem segunda com preguiça."


Fotos da Net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Natureza a seu favor

Combater o Colesterol





Se ultrapassar certos limites, pode produzir graves alterações cardiovasculares, portanto torna-se necessário seguir uma dieta equilibrada. Além disso existem plantas que ajudam a manter os níveis do colesterol no sangue normais.
Beba três chávenas por dia de uma destas infusões:
Ferva, durante 10 minutos, 20g de folha de alcachofra; 25g de bétula para um litro de água.
Infusão de 100g de dente-de-leão num litro de água fervida, 10 minutos: 3 copos por dia.
Durante quinze dias tome dois copos diários de vinho de alecrim (40g para um litro de vinho. Deixe macerar quatro dias e filtre).
A lecitina de soja dissolve as gorduras, favorecendo a sua assimilação. Três colheres de sopa por dia, sendo a primeira em jejum.




C@rlos@lmeida
Fonte: Revista GUIA