quinta-feira, 28 de abril de 2022

Charlotte Brontë

 


Charlotte Brontë (Thornton, 21 de Abril de 1816 — Haworth, 31 de Março de 1855) foi uma escritora e poetisa inglesa, a mais velha das três irmãs Brontë que chegaram à idade adulta e cujos romances são dos mais conhecidos da literatura inglesa. Nasceu em Thornton, oeste de Bradford, West Yorkshire, Reino Unido no dia 21 de abril de 1816. Escreveu o seu romance mais conhecido, Jane Eyre com o pseudônimo Currer Bell.

Este minimanuscrito data de 1830 e, como se percebe na imagem, foi escrito pelo romancista inglesa Charlotte Bronte, autora de Jane Eyre. Uma preciosidade adquirida por mais de 800 mil euros pelo Musée des Lettres et Manuscrits de Paris. São quatro mil palavras escritas em 19 páginas da Young Men’s Magazine, a última de uma série de três revistas escritas à mão por Bronte e pelo irmão, Branwell, durante a sua adolescência, e que incluíam artigos, histórias e cartas. Tudo em miniatura.

Fonte: Revista Caras /wikipedia

Fotos: Net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Golden Route- África do Sul

A rota do mar

(Vista nocturna de Durban)

Denominado Golden Route, o percurso entre Durban e a Cidade do Cabo, na África do Sul, é um passeio a não perder, cuja diversidade cultural resulta da mistura entre as cidades modernas e o legado arquitectónico da colonização inglesa. Aqui, a força da Natureza revela-se em toda a sua exuberância, com o mar sempre como horizonte e os marinheiros portugueses como referência.

(Vista parcial de Simon's Town)

O centro de negócios de Durban, ponto de partida da Golden Route. Nas cidades, a arquitectura moderna mistura-se de forma elegante com a arquitectura tradicional colonialista, como o exemplo de um prédio antigo em Simon’s Town, na província do Cabo.

A escultura dedicada a todos os que deram a sua vida na procura de Preste João, na cidade de Port Elizabeth.

No percurso entre Durban e a Cidade do cabo, a vida animal é exuberante e, de acordo com a época, podem ver-se baleias e pinguins nas praias, bem como vestígios de navios naufragados.

Fonte: Revista Caras /Geo

Fotos: net

© Carlos Coelho


segunda-feira, 18 de abril de 2022

Eugène Boudin

 

Eugène Boudin

Nascido em Honfleur, na região francesa da Normandia, no seio de uma família de marinheiros, aos 11 anos Eugène Boudin já era grumete num barco onde o pai era comandante. Aos 21 anos, abre uma loja de molduras onde Millet corrige os seus primeiros desenhos. Em 1846, vende a sua parte do negócio para pagar a isenção do serviço militar e passa a dedicar-se à pintura. Em 50 faz a sua primeira exposição na Sociedade Amigos das Artes do Havre e este município concede-lhe uma bolsa de 3 anos em Paris, para onde parte no ano seguinte.

Patrocinado pelo barão Taylor, viaja pela Bélgica e França e estuda os marinhistas do séc. XVII. Regressa a Paris em 55 e conhece Monet, sobre quem exerce uma profunda influência. A partir de 1859 expõe com regularidade no Salon. Ganha a medalha de ouro da Exposição Universal de 1889 e recebe a Legião de Honra em 1892. Morre em Deauville, em 1898.


“Veneza. O cais Esclavons, a Alfândega e o Salute”. Óleo sobre tela (46x65cm) de 1895.


Precursor do Impressionismo, Eugène Boudin, a quem Carot chamava “rei dos céus”, pelo extraordinário tratamento plástico que dava aos seus céus e nuvens, tem agora uma retrospetiva no Museu Jacquemart-André. Mestre das atmosferas, recorria a uma fórmula iconográfica muito simples e eficaz, centrada na sobreposição de alinhamentos horizontais, planos de céu, de água, frisos de gente e areia da praia. Como escrevia Castagnary, em 1869, Boudin inventou um género de marinhas povoadas pelo mundo exótico da burguesia, no ócio estival, e que aqui nos parecem próximos, em confronto com a fluidez dos horizontes no mar.

Fonte: Revista Caras

Texto: Arte por Júlio Quaresma

Fotos: net

© Carlos Coelho

 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Virginia Hall


Virginia Hall Goillot (Baltimore, 6 de abril de 1906 – Pikesville, 8 de julho de 1982)

Uma das espiãs mais perigosas da segunda guerra mundial.

A espiã aliada 'mais perigosa' da Segunda Guerra Mundial era uma mulher americana com uma perna de pau que ela chamava de Cuthbert.

Virginia Hall, também conhecida como a 'Dama manca', organizou operações de sabotagem e resgate em toda a França ocupada, abrindo caminho para a invasão aliada.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os oficiais nazistas estavam constantemente á caça de combatentes da resistência e os espiões aliados que os ajudavam. Mas havia um agente estrangeiro pelo qual o Terceiro Reich desprezava especialmente, uma mulher responsável por mais fugas de presos, missões de sabotagem e vazamentos de movimentos de tropas nazistas do que qualquer espião na França. Seu nome era Virginia Hall, mas os nazistas conheciam-na apenas como “a dama manca".

Virginia Hall, mancava devido um acidente de caça que exigiu a amputação da sua perna esquerda abaixo do joelho. No seu lugar havia uma desajeitada prótese de madeira de três quilos que ela carinhosamente apelidou de Cuthbert.

Hall foi criada em Baltimore, Maryland, por uma família rica e liberal que não colocou limites ao potencial de sua filha. Atlética, afiada e engraçada, ela foi eleita “a mais simpática da classe” no seu anuário do ensino médio. Ela começou os estudos universitários em Barnard e Radcliffe, mas terminou-os  em Paris e Viena, tornou-se fluente em francês, alemão e italiano, com um pouco de russo. Queria servir o seu país, mas ficou chocada ao receber uma carta de rejeição que dizia, “Não aceitamos mulheres".

Hall voltou a Paris como civil em 1940, às vésperas da invasão alemã. Ela conduziu ambulâncias para o exército francês e fugiu para a Inglaterra quando a França capitulou aos nazistas. Num pub de Londres, Hall estava a falar mal de Hitler,  quando uma estranha lhe entregou um cartão de visita e disse: “Se você está realmente interessada em parar Hitler, venha me ver”.

A mulher era ninguém menos que Vera Atkins, uma espiã britânica que se acredita ser a inspiração de Ian Fleming para Miss Moneypenny na série James Bond. Atkins, que recrutou agentes para o recém-criado Special Operations Executive (SOE) de Winston Churchill, ficou impressionado com o conhecimento em primeira mão de Hall do interior da França, sua fluência em vários idiomas e sua coragem imperturbável.

Em 1941, Hall tornou-se a primeira agente residente feminina da SOE na França, com um nome e documentos falsos, disfarçada como repórter americana do New York Post. Ela rapidamente provou ser excecionalmente habilidosa não apenas em transmitir informações por rádio sobre movimentos de tropas e postos militares alemães, mas também em recrutar uma rede de espiões leais da resistência no centro da França.

O que a espionagem dos anos 1940 carecia de sofisticação tecnológica, sobrava em criatividade. A BBC inseriria mensagens codificadas em seus noticiários noturnos de rádio. Hall mandava “notícias” para seu editor em Nova York, com missivas codificadas para seus chefes da SOE em Londres.

“Em Lyon, Hall colocava um vaso de gerânio em sua janela quando havia uma picape a ser feita”, diz Pearson, que conversou com alguns dos compatriotas idosos de Hall na França. “E a picape seria uma mensagem atrás de um tijolo solto em uma parede específica, ou poderia ser ir a um determinado café, e se houver uma mensagem, o barman lhe daria um copo com algo preso no fundo.”

Hall tornou-se tão notória para os líderes nazistas que a Gestapo a apelidou de “a mais perigosa de todas as espiãs aliadas”. Quando a Gestapo espalhou cartazes procurando a “senhora manca”, Hall fugiu do país da única maneira que pôde, uma cansativa caminhada de 80 quilômetros pelas montanhas dos Pireneus em direção ao sul da Espanha. Seus guias espanhóis primeiros se recusaram a levar uma mulher, muito menos uma amputada, mas ela os convenceu. O clima de novembro estava muito frio e sua prótese estava no limite.

Em uma casa segura nas montanhas, Hall ligou para seus superiores em Londres para informar que ela estava bem, mas que Cuthbert estava lhe causando problemas. A resposta séria da sede da SOE a surpreenderia, confundindo Cuthbert com um informante, eles disseram: “Se Cuthbert está lhe dando problemas, elimine-o”.

Mas Hall não terminou de lutar contra os nazistas. Como o OES britânico se recusou a mandá-la de volta à França por ser procurada, Hall se inscreveu no Escritório de Serviços Estratégicos dos EUA (OEditSS), um precursor da CIA.

Em 1944, meses antes da invasão do Dia D na Normandia, Hall embarcou em um navio torpedeiro britânico para a França, disfarçada como uma camponesa de 60 anos, cruzou o campo francês organizou missões de sabotagem contra o exército alemão. Em um relatório da OSS, a equipe de Hall foi creditada com o descarrilamento de trens de carga, explosão de quatro pontes, a morte de 150 alemães e captura de mais 500.

Após a guerra, Hall foi premiada com a Distinguished Service Cross, uma das maiores honras militares dos EUA por bravura em combate. Ela foi a única mulher a receber o prêmio durante a Segunda Guerra Mundial. De volta para casa, ela continuou a trabalhar para a CIA até se reformar obrigatóriamente aos 60 anos. Hall faleceu em 1982.

: De acordo com os comentários há um filme baseado na vida dela na Netflix chamado

" As Espiãs de Churchill" (a call to spy)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Virginia_Hall

Texto: Wikipedia /Carlos Coelho

Fotos: net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 14 de março de 2022

Chover no molhado

“Repetimos e habituamo-nos ao gesto, à ideia, à palavra, acabando por nos sentirmos confortáveis com a previsibilidade do que nos espera, com a segurança que o controlar tudo, mesmo que o tudo seja infinitamente pouco, acarreta.”

Já se sabe que viver em sociedade é uma canseira. Que estamos sempre a começar de novo, a fazer os mesmos gestos, a repetir, como se tivesse graça, ou fosse engraçado, uns tantos chavões, umas tantas frases batidas, as queixas do costume e, já agora, porque não, a esperança idiota a que nos agarramos para sobreviver, os pequenos e grandes afectos que vamos sentindo e querendo sentir, no reconhecimento da dificuldade da estranheza e também do privilégio da existência.

Devemos quase todos ter vocação para chatos. De certeza. Deve ser daí que vem esta curiosa tendência para nos agarrarmos com unhas e dentes a umas tantas pessoas. Para demarcar um território que alindamos, em que nos refugiamos e a que chamamos nosso.

Para conseguir, entrar ano e sair ano, estamos horas em filas várias, esperando, esperando sempre. Para achar que é mesmo assim toda a gama de injustiças e bizarrias com que nos cruzamos, ou que vemos de longe entre a preguiça, a tentativa de indiferença e a mágoa fininha e entranhada.

Repetimos automaticamente tantos gestos que já nem é inquietante ligar o telefone duas vezes seguidas para a mesma pessoa e perguntar a mesma coisa ou lavar uma e outra vez os dentes em caso de dúvida. Repetimos e habituamo-nos ao gesto, à ideia, à palavra, acabando por nos sentir confortáveis com a previsibilidade do que nos espera, com a segurança que o controlar tudo, seja infinitamente pouco, acarreta.

De vez em quando, olhamos para trás e reparamos que passou muito tempo e estamos exactamente no mesmo sítio, com o mesmo discurso, as mesmas dificuldades, pessoas, medos e anseios. Ou, então, invade-nos a sensação de déjà-vu, descolamos de nós e penetramos num registo sensorial em que todas as impressões e imagens se repetem ou se rememoram.

Sempre as mesmas. Às vezes, só às vezes, afligimo-nos seriamente com aquilo a que chamamos rotina, com a estranha compulsão que nos conduz inexoravelmente a transformar novidades em hábitos, surpresas em expectativas, pessoas bonitas em homens invisíveis, momentos felizes em direitos adquiridos.

Às vezes, muito às vezes, damos conta que o tempo de que dispomos é limitado, que os seres que amamos não são eternos na disponibilidade e na presença, que os nossos pretensos adquiridos de desgastam e degradam como, alias, é suposto.

Por excepção, em momentos únicos e breves, damos conta que a chuva tem mesmo de cair no molhado e aproveitamos uma velha metáfora para significar outro dia .

Fonte: Revista Caras /Psicologia

Texto: Por Isabel Leal / Professora de Psicologia Clínica no ISPA

Fotos: Net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Maputo - Moçambique


A cidade de aromas doces e brisas Húmidas

A animada cidade portuária e a capital de Moçambique, Maputo já foi Lourenço Marques durante a época colonial Portuguesa. Se o nome mudou, são ainda inúmeros os vestígios dessa presença, sobretudo os culturais. Localizada no extremo Sul do país, a cerca de 100 quilómetros da África do Sul, possui outros atractivos, nomeadamente esplendorosos espaços verdes, para além de inúmeras piscinas.

Maputo tem um traçado moderno de largas avenidas paralelas à costa, onde podem ser observados vestígios da colonização Portuguesa.

A fortaleza de Nossa Senhora da Conceição é um exemplo disso.


A partir da zona industrial da matola tem-se uma vista geral da cidade. Nas tardes a marginal enche-se de pessoas que aproveitam os últimos raios de luz e a brisa fresca do mar.


Um local igualmente imperativo de se visitar é a Catedral de Maputo.

Repleta de piscinas, já que as melhores praias só se encontram nos arredores, é uma cidade quente durante todo o ano.

 Fonte: Revista Caras /Geo

Fotos: Net

© Carlos Coelho


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Laranja

O valor da Laranja 

É um dos alimentos mais nutritivos e, para além da conhecida vitamina C, tem um baixo valor calórico e muitos outros benefícios.

Descascar uma laranja, separar cada gomo e saborear aquele sumo delicioso, um a um, a partir de agora vai saber melhor. Porquê? Por tomar conhecimento das vantagens que este sumarento fruto tem.

Cem gramas de laranja fornecem aproximadamente 60mg de vitamina C, que é precisamente a quantidade mínima recomendada por dia.

É um fruto que ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue devido à acção da pectina, uma fibra solúvel.

No entanto, o excesso de laranjas nos sumos, apesar de não ser prejudicar porque o organismo elimina através da urina o que há a mais também não é vantajoso. Outro aspecto importante prende-se com o mito de qua a laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.

A verdade é que à noite é bronze. Dizer que mata é afirmar que faz mal, o que não é verdade. A laranja acelera o metabolismo, um activador das funções vitais do organismo. Por isso, a melhor altura é de manhã. À noite é menos boa, mas não quer dizer que faça mal.

Este citrino é ainda rico em sais minerais, fibras, fonte de energia e protecção imunitária, bem como em betacaroteno que confere um alto nível de auxílio antioxidante. Este último, ajuda a reduzir os danos causados pela acção dos radicais livres, que são moléculas instáveis produzidas em maior quantidade devido aos raios ultravioletas.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto: Elsa Alves

Fotos: Net

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Maranta


 Como mantê-la bela e saudável

Para quem já a conhece aqui fica alguns conselhos práticos para cuidar dela, para quem não a conhece, saiba que a maranta é uma planta bem sugestiva e essencial na decoração da sua casa.

Divido às características das suas folhas é muito valiosa, devendo ocupar um lugar de destaque na decoração da sua casa. As marantas podem ser encaminhadas para trepar ao longo de uma estaca curta, coberta de musgo. A sua manutenção requer cuidados, para que tenham um bom desenvolvimento.

 Cuidados a ter

 Ambiente: Necessita de uma boa luminosidade, no entanto a insolação directa não é aconselhável, pois facilita o murchar das suas folhas.

Terra: Para o seu desenvolvimento, esta planta necessita de um tipo de solo muito brando, rico em húmus e com uma boa drenagem (se necessário, misture com um pouco de areia).

Rega: Regue intensamente de Março a Novembro. Durante o Inverno faça uma rega mais escassa.

Temperatura: Entre os 18-21 graus C durante todo o ano. Se a temperatura ultrapassar os 18 graus C, pulverize com água sempre que necessário. A temperatura mínima aconselhável é de 10-15 graus C.

Multiplicação: É feita através da divisão do rizoma dos exemplares adultos na Primavera ou, então, por estacaria, utilizando estacas cortadas no final do Inverno.

Adubação: Durante a Primavera, Verão e Outono aplique um adubo líquido vulgar de quinze me quinze dias.

 Fonte: Revista Maria /Plantas em Casa

Fotos: Net

© Carlos Coelho

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Tesouro de São Januário

A maior coleção de pedras preciosas do mundo.

Guardados desde o fim da II Guerra Mundial no cofre de um banco, os objetos mais valiosos do Tesouro de São Januário.

A riqueza oferecida durante séculos pelos devotos do santo, patrono de Nápoles, é de um valor incalculável. O tesouro é considerado a maior coleção de pedras preciosas do mundo e suplanta largamente outras coleções de referência, as joias do Czar da Rússia e da Coroa Britânica.


Uma das estrelas da coleção, enriquecida ao longo dos anos pelas ofertas feitas por papas, reis, imperadores (Napoleão Bonaparte foi um deles), aristocratas europeus e ricas famílias napolitanas, é um colar de 1679. A peça é composta por 700 diamantes, 276 rubis e 92 esmeraldas e "conta a história da Europa", diz, citado pela Reuters, Paolo Jorio, diretor do Museu de Nápoles, onde normalmente uma parte da exposição é exibida.

A outra estrela da exposição é uma mitra de oito quilogramas, feita de ouro e prata, coberta com mais de três mil diamantes, 164 rubis e cerca de duzentas esmeraldas. Para os gemólogos, a mitra de São Januário é uma coleção impressionante de pedras preciosas provenientes de minas colombianas.

Para os devotos, as esmeraldas simbolizam a união de São Januário à eternidade, os rubis o sangue do mártir e os diamantes a sua fé inabalável. A fé dos católicos em São Januário leva-os a acreditar que o sangue do santo, guardado numa ampola de vidro inserida num relicário de prata, se liquidifica duas vezes por ano, uma das quais a 19 de setembro, data da sua morte. Os crentes defendem que numa dessas ocasiões a liquefação do sangue impediu que o Monte Vesúvio entrasse em erupção.


Há pinturas, documentos e objetos litúrgicos, como crucifixos e cálices, e até candelabros de ouro e prata, também eles adornados por pedras preciosas, num total de 70 peças.


Escusado será dizer que o transporte deste tesouro entre Nápoles e Roma decorreu sobre fortes medidas de segurança. Segundo Paolo Jorio "as peças foram distribuídas por vários camiões blindados e sairam do museu do Tesouro de São Januário escoltadas pelos carabinieri, enquanto a multidão aplaudia à medida que os veículos iam passando".

Fonte:  https://expresso.pt/cultura/

Texto: André de Atayde - Jornalista- 30 de Outubro 2013

Fotos: https://expresso.pt/cultura/

© Carlos Coelho

O que é a Noctúria?

Significa acordar pelo menos uma vez durante a noite para urinar. Esta disfunção está frequentemente associada à poliúria nocturna, que é a produção excessiva de urina.

Pricipais motivos:

Disfunções da bexiga

Poliúria nocturna

Outras causas da noctúria:

Envelhecimento

Padrões de comportamento

Problemas da próstata



Reduza o consumo de álcool e de cafeína e evite líquidos e comida antes da hora de deitar. Já a poliúria nocturna pode ser causada por diversos problemas médicos, como a deficiência da hormona antidiurética (vasopressina).

Fonte: Revista Nova Gente

Texto: LF-Nova Gente

Fotos da Net

© Carlos Coelho

domingo, 3 de janeiro de 2021

Romanos

 

Como os romanos antigos cultivavam seus jardins?

A cultura do jardim romano foi significativamente desenvolvida após 60 a.C. Os jardins romanos foram influenciados por técnicas egípcias, persas e gregas de jardinagem.

Cada área do jardim tinha sua função especial. O proprietário poderia usar o caminho sombreado de seu jardim (gestação) para andar a cavalo ou ser carregado por escravos.

Os grandes jardins na orla da cidade eram extensos parques com pavilhões, estátuas e água de nascente. (Fontes)

Os jardins davam flores para coroas de flores que eram usadas em desfiles e festivais religiosos na Roma antiga.

A maioria dos jardins tinha uma pérgola, uma passarela sombreada, passagem ou área de estar cercada por pilares verticais cobertos com videiras em crescimento.

Enquanto na China as pérgolas foram construídas para fornecer sombra em templos e espaços de convivência, no Antigo Egito eles eram usados para fornecer tanto sombra quanto para abrigar figos e uvas.

Os romanos usavam pérgolas para cultivar vinhas, que eram frequentemente vistas escalando muitas pérgolas e fornecendo um tom verde especialmente durante uma refeição romântica para duas ou uma família maior.

Um grande e exuberante jardim deu status e prestígio aos romanos. No ambiente sombrio, o mestre da casa podia relaxar ou ter convidados, enquanto os escravos faziam o trabalho árduo de cultivar o solo e cuidar de flores (geralmente rosas, violetas e oleandros) e árvores altas, juntamente com uma variedade de árvores anãs.

Os romanos utilizavam amplamente pergolas para o cultivo de videiras.

Os grandes jardins na orla da cidade eram extensos parques com pavilhões, estátuas e água de nascente. Alguns até tinham seu próprio zoológico. Plantas raras abrigadas durante viagens ou trens de campo deram status especial. O jardim não era usado apenas para se gabar. Achados arqueológicos mostram que os romanos comeram e trabalharam nele. As mulheres costumavam tecer ao ar livre à sombra das árvores.

Famílias que tinham casas construídas em pequenos pedaços de terra, geralmente podiam montar jardins em miniatura ou se satisfazem com belos murais, o que dava a ilusão de que a casa estava cercada por uma lagoa exuberante.

Os camponeses da Europa medieval consideravam seus jardins uma importante fonte de alimento e ervas para curar todos os tipos de doenças. Na classe alta, no entanto, o jardim tornou-se um fenômeno da moda durante o final da Idade Média.

Garden desempenhou um papel importante no cotidiano das pessoas; pessoas ricas discutiram todos os novos truques e dicas para expulsar os melhores vegetais e as árvores que mais deram frutas.

A maioria dos jardins romanos escavados mostram caminhos retos, no entanto, serpentinas ou caminhos curvados também foram projetados especialmente em jardins maiores.

Plínio (23-79), um autor romano, naturalista e filósofo natural, escreveu que sua vila em Laurentum, na costa oeste da Península Italiana a sudoeste de Roma, tinha apenas um caminho largo que circulava em torno de um leito central, enquanto seu jardim de estádio na Toscana tinha vários caminhos diferentes.

Fonte: https://fatocuriosos.club/como-os-romanos-antigos-cultivavam-seus-jardins/

Texto: ancientpages /Fatos Curiosos /

Fotos da Net



domingo, 5 de julho de 2020

Índia

Parque Chinnar Wildlife Sanctuary (CWS)


Chinnar Wildlife Sanctuary

O Parque Chinnar Wildlife Sanctuary ( CWS ) está localizado a 18 km ao norte de Marayoor em SH 17 nos panchayats Marayoor e Kanthalloor de Devikulam concelho no distrito de Idukki de Kerala estado no sul da Índia . É um dos doze santuários da vida selvagem entre as áreas protegidas de Kerala .
Ele ganhou o nome único centro de reabilitação para a estrela tartaruga na Índia.
É sob a jurisdição de e contígua com Parque Nacional de Eravikulam para o sul. Indira Gandhi Wildlife Sanctuary é para o norte e Kodaikanal Wildlife Sanctuary é para o leste. Ele forma uma parte integrante do 1,187 km 2 (458 sq mi) bloco de florestas protegidas Na fronteira Kerala-Tamil Nadu nas Hills Anaimalai . 



Anamala / Anaimalai Hills
Elephant Hills

O Ghats Ocidental , Anamalai Sub-Cluster, incluindo todos Chinnar Wildlife Sanctuary, está sob consideração pela UNESCO Comitê do Patrimônio Mundial para a seleção como Património Mundial .

Geografia

CWS está localizado entre a latitude 10º15' - 10º21' N e longitude 77º5' - 77º16' E. O Munnar - Udumalpet estrada SH 17 passa através do Santuário de 16 km e divide-a em partes quase iguais. A precipitação média anual é de apenas 500 mm distribuídos por cerca de 48 dias, porque é na sombra de chuva região do sul Western Ghats .



Ghats Ocidental

A altitude varia de 400 metros (1300 pés) no extremo leste do rio Chinnar a 2.522 metros (8,274 pés) no Kumarikkal Mala pico. 


Kumarikkal Mala

Outros picos principais no Santuário são Nandala Malai 2.372 metros (7782 pés), Kottakombu malai (2,144 metros (7.034 pés)), Vellaikal malai (1,863 metros (6.112 pés)) e Viriyoottu malai 1.845 metros (6.053 pés). Em contraste, Anamudi pico 2.695 metros (8.842 pés), localizado a 23 km (14 milhas) de distância do Parque Nacional adjacente Eravikulam, é o pico mais alto no sul da Índia.



Anamudi

Os Chinnar e Pambar rios são os principais recursos de água perenes no santuário. O Chinnar nasce perto Kumarikal Malai, segue a fronteira interestadual ao longo da borda noroeste do santuário para 18 km e se torna o rio Amaravati em Tamil Nadu.
O Rio Pambar origina nas Hills Anaimudi e é acompanhado por riachos sazonais e alguns riachos perenes provenientes sholas em curso superior. Ele atravessa o Vale de Turner no Parque Nacional de Eravikulam e flui para dentro do santuário através do Vale do Taliar entre Kanthalloor e Marayoor aldeias e para o leste através do santuário. Ele se junta ao rio Chinnar em Koottar. As quedas de água Thoovanam estão profundamente dentro do santuário no rio Pambar. Esta cascata é uma grande atração turística. O Chinnar, Pambar, Kabani e Bhavani são os únicos rios do 44 em Kerala que fluem para leste.

Assentamentos e culturas

Há 11 assentamentos tribais dentro do Chinnar WLS, cada um é bem demarcada por muros de pedra temporários. Os principais habitantes são Muthuvas e Pulayars . Cultivo de milho , nachinim e lemongrass é praticada nos assentamentos. Os Mudhuvas realizar em pequena escala ganja cultivo para os seus fins religiosos.

Fauna

Gaur Albino ou Manjampatti bisonte branco . Gaur Albino são muito raros; esta fotografia foi tirada em Chinnar Wildlife Sanctuary.
A fauna do santuário compreende:
28 espécies de mamíferos, incluindo leopardo indiana e manchado veados , elefante indiano , Gaur , tigre de Bengala , veados sambar , langur comum , Macaque de capota , langur cinzento , nilgiritragus hylocrius , prionailurus rubiginosus e grisalho esquilo gigante ;
225 espécies de aves, incluindo bulbul amarelo-garganta ;
52 espécies de répteis, incluindo 29 espécies de cobras, indiano da tartaruga da estrela e a maior população de crocodilos agressivos em Kerala;
14 espécies de peixes observados nos rios e Chinnar Pambar incluem Garra mullya , baril rio-carpa , Danio gigante e a colina em perigo jogo fluxo peixe mahseer nacceD ;
15 espécies de anfíbios;
156 espécies de borboletas .
Em 2016, 101 espécies de aranhas foram relatados.
Vista da floresta tropical de montanha Chinnar
Existem 963 espécies de plantas com flores no santuário. Ecorregiões do santuário compreendem principalmente pastagens e prados húmidos vegetação e alguns South Western Ghats florestas de montanha e de alta shola nas elevações ocidentais superiores. South Western Ghats florestas caducifólias úmida em meados elevações dar lugar a secar florestas caducifólias e esfregam florestas espinhosas no secador leste bordas inferiores do vale. Os principais xerophyticspecies nas florestas esfrega espinhosos são Acacia arabica , Acacia leucofolia , Acacia concinna , Prosporis juliflora , e Opuntia stricta .
O Marayoor sândalo floresta está localizado aqui.

Cooperação Regional

Altos funcionários do Ministério do Meio Ambiente e Florestas (Índia) , principal chefe conservadores das Florestas de Kerala, Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Karnataka, juntamente com outros funcionários florestais seniores destes estados eo Território da União de Pondicherry, reuniu-se em Thiruvananthapuram de novembro 3 e 4, 2006 e resolvidos vários problemas mútuos em matéria de conservação e protecção das florestas e vida selvagem da região.

Uma conferência periódica dos ministros florestais e funcionários florestais dos estados do sul é realizada uma vez por ano, em rotação em cada estado.

sábado, 20 de junho de 2020

Neandertais



Clima pode ter acabado com os neandertais
Hipótese avançada na sequência da descodificação do genoma
Os Neandertais, uma espécie humana que se cruzou no tempo e no espaço com o Homo sapiens, nomeadamente na Península Ibérica, extinguiu-se misteriosamente há 30 mil anos. Uma teoria adianta que a competição com o Homo sapiens, mais apto e mais evoluído, terá levado ao seu desaparecimento. Uma outra defende que uma doença atacou aquela espécie e a liquidou. Mas um grupo de investigadores da universidade inglesa de Newcastle, que participa na descodificação do genoma do homem de Neandertal, veio agora sugerir uma nova hipótese: a mudança climática terá sido a responsável. Duas mutações identificadas no ADN mitocondrial (apenas passa à descendência através da mãe), que permitiam aqueles seres humanos a adaptação ao frio, terão acabado por lhes ser fatais quando a temperatura aumentou. A hipótese é, no entanto, provisória, dizem os investigadores. A descodificação do genoma do homem de Neandertal ainda vai continuar.

Fonte: Revista Notícias Sábado
Texto: Filomena Naves
Fotos da Net
© Carlos Coelho

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Arruda

Cultivo da Arruda 

APROVEITAMOS TODAS AS PROPRIEDADES DA ARRUDA


A Arruda é uma daquelas espécies que têm muitas aplicações. É considerada uma planta medicinal e é uma das mais utilizadas. De fato, é conhecida como a erva dos 1.000 usos, mas não apenas para os seres humanos quando tomada como infusões ou aplicada ao corpo, mas também protege nossas plantas com extratos. Vamos ver.
A Arruda, Ruta graveolens, como nome científico, pertence à família Rutáceas. Isso significa que possui mais de 1.600 espécies que "irmanadas" (laranja, limão, toranja etc.).
É nativa da Europa e geralmente é cultivada, além de suas propriedades, também como ornamental. Desenvolve flores amarelas que se destacam em jardins secos, pobres e calcários. Também nos ocorre incorporá-los ao Jardim ornamental, se já decidiu projetar um?

CULTIVO DA ARRUDA

As necessidades da Arruda são básicas e não teremos nenhum problema ou inconveniente em cultivá-la. Com pouco cuidado, atingirá quase um metro de altura.

CLIMA


É uma cultura adaptada a áreas de climas quentes. Se estiver frio, é aconselhável protegê-lo ou mantê-lo dentro de casa em um vaso. Quanto às necessidades de luz, é melhor colocá-lo em pleno sol. Se o colocarmos dentro de casa como planta de casa, procederemos ao arranjo na varanda ou, pelo menos, perto da janela.

SOLO E IRRIGAÇÃO


A arruda geralmente cresce, por si só e espontaneamente, em solos secos e calcários. No entanto, é muito percetível em seu crescimento se o solo tiver um mínimo de matéria orgânica. Também podemos fazer um preenchimento para manter toda a humidade do solo. Isso reduzirá a frequência da irrigação.
Por falar em irrigação, deve ser normal, pois não requer condições especiais de humidade.

DE VASOS PARA O JARDIM


Um procedimento que geralmente é realizado para obter uma planta de arruda bem desenvolvida em pouco tempo é iniciá-la em um vaso. É semeada na primavera, em condições controladas de humidade, luz e temperatura, e quando atinge 20 cm, é transplantada para o espaço que lhe dedicamos no jardim. Por exemplo, o jardim ornamental. Além disso, se não deseja multiplicá-lo por sementes, pode recorrer a estacas.
Como cresce muito se tem os meios certos, uma dica é podá-la vigorosamente no inverno. Com isso, controlamos seu crescimento e permitimos que ele se desenvolva na primavera com mais força e uma aparência rejuvenescida.

Usos da arruda

USOS CULINÁRIOS

É rica em vitamina C. Tem sido amplamente utilizada para fazer certos molhos, e até como fermento para bebidas alcoólicas.

UTILIZAÇÕES MEDICINAIS


A arruda era conhecida anteriormente por suas propriedades abortivas. Mas, com essas coisas fortes e importantes não confiaríamos muito.
Como pomada, é um bom aliado para dores de ouvido, dores de estômago, para reduzir o desconforto das hemorroidas ou contra alguns parasitas.

USE COMO EXTRACTO VEGETAL

Possui propriedades repulsivas e insecticidas. Embora já saiba nossa opinião. Os extratos de plantas funcionam melhor como preventivos do que curativos. Um fungo ou praga instalado com segurança em uma colheita será muito difícil de eliminar com esses mecanismos naturais.

Fotos da Net

© Carlos Coelho