Fonte: Revista Sábado nº 150
Foto da net
Fonte: Revista Sábado nº 150
Foto da net
Esta é a história de uma
menina russa que teve de fugir com a família para França, onde casou com um
Conde encantado. Não foram felizes para sempre, mas tiveram oito filhos e vinte
netos e foi por eles que a menina se tornou uma grande escritora.
Sofia Rostopchine, mais
conhecida como condessa de Ségur, nasceu a 1 de Agosto de 1799, em São
Petersburgo, na Rússia. A sua família era muito rica e poderosa. A mãe tinha
sido dama de companhia da czarina Catarina II e o seu pai Tenente-General e depois
Ministro dos Negócios Estrangeiros do Czar Paulo I, que foi padrinho de Sofia.
A sua infância foi passada no palácio da família, rodeada de criados. Como qualquer menina da alta nobreza, teve uma educação muito cuidada e com apenas seis anos já falava cinco línguas. Quando Sofia tinha 13 anos, a mãe, que mais parecia uma madrasta má, obrigou-a a converter-se ao catolicismo, contra sua vontade. Pouco depois, quando o imperador Napoleão invadiu a Rússia, o pai de Sofia mandou incendiar Moscovo, obrigando á retirada das tropas invasoras. Mas a população da cidade ficou furiosa e isso fez que caísse em desgraça, mesmo junto ao Czar. Foi por isso que a família Rostopchine saiu do seu país, primeiro para a Polónia, depois para a Alemanha, passando por Itália, até chegar a França, onde se fixou em 1817. Sofia nunca mais voltaria à terra natal.
(Castelo
em Nouettes em Aube)
Dosi anos depois com 20 anos, casou com o Conde Eugéne de Ségur, tornando-se Condessa de Ségur. Durante a viagem de lua-de-mel, sofia viu um castelo cor-de-rosa no campo, em Nouettes á Aube, e apaixonou-se por ele. O pai ofereceu-lho e foi lá que Sofia passou a maior parte da sua vida. Ao contrário dos contos de fadas, sofia e Eugène não foram felizes para sempre. O Conde passava a maior parte do tempo em Paris e Sofia ficava em Nouettes, sozinha.
Valeram-lhe os oito filhos
que teve, que eram os amores da sua vida e lhe deram vinte netos e netas.
Rodeada de crianças, a condessa começou a contar muitas histórias, todas partindo de coisas que tinha vivido e que transformava em fantasia, sempre com uma lição de moral.
Os eus protagonistas, como
Sofia dos desastres de Sofia, podiam ser muito malcomportados, mas á medida que
a história avançava percebiam onde é que estava o bem e o mal e corrigiam-se. Aos
58 anos, publicou o primeiro de mais de vinte livros infantis e juvenis, que
alcançaram sucesso não só em França como em todo o mundo. Adoentada e passando
por dificuldades financeiras devido à morte do marido, vendeu o seu querido
castelo e mudou-se para Paris, em 1872, onde morreu, nos braços do filho mais
velho, em 1874, com 75 anos.
Sofia Rostopchine, condessa
de Ségur, tinha um temperamento um pouco instável e ás vezes ficava tão nervosa
que não conseguia falar, por isso tornou-se célebre a ardósia onde escrevia
para comunicar com os seus filhos e os criados.
Fonte: Revista Notícias Magazine
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos da Net
Nome Comum: Tarântula-de-joelho-vermelho
Nome Científico:
Brachypehlma smithi
Peso: 15 – 20 gramas
A mais bonita e rara de
todas as aranhas – a Tarântula-de joelho-vermelho! Parece que tem umas
joelheiras das que os humanos põem quando andam de patins! Os machos podem
viver entre dez e quinze anos, enquanto as fêmeas podem viver entre vinte e
quarenta anos. E podem por de cem a quatrocentos ovos. Para se protegerem dos
predadores, escavam buracos fundos no solo – as tocas.
É aqui que descansam e se
alimentam. Estas aranhas deliciam-se com grilos, gafanhotos e baratas. Ao contrário
da maioria das aranhas, as tarântulas não tecem teias para apanhar a presa.
Como defesa, libertam pelos urticantes já que não possuem veneno.
É uma espécie originária do
México e encontra-se ameaçada de extinção devido à exportação excessiva como
animal de estimação, pois tem um temperamento calmo e dócil.
Além disso, as populações têm
o hábito de matar estas aranhas com pesticidas ou até colocando gasolina nas
suas tocas.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/Autor: Zoo Santo
Inácio
Fotos da Net
Aldeia Histórica espanhola relembra tempos medievais
Com menos de dez mil habitantes, esta é uma das aldeias mais bonitas de Espanha. Trujillo, situada na província de Cáceres, está assente sobre uma grande massa de granito e conserva vestígios pré-históricos e pré-romanos.
Mas não é este o verdadeiro encanto desta terra. As ruas de Trujillo têm um charme medieval incrível e levam qualquer um que a visite a relembrar-se daquilo que lera quando estudava esta época nos bancos das aulas de História. Para além da Plaza Mayor, é importante visitar-se a Igreja de San Martín, passar e parar na rua Bellesteros, tomar uma bebida na Praça de Santiago e apreciar a grandeza da Igreja Santa Maria La Mayor, um dos importantes edifícios religiosos da comunidade autónoma da Estremadura.
Cheia de Recantos, Plaza Mayor é o coração do povoado da Estremadura.A plaza Mayor, onde se situa a estátua do Conquistador Francisco Pizarro, é o principal ponto turístico da cidade. É nela onde se encontra, por exemplo, o posto de informações, mas também, os principais restaurantes típicos, dos quais se destaca o ilustre Mesón la Troya, que diversas personalidades espanholas e internacionais já fizeram questão de frequentar.
A Igreja de San Martín, uma
importante construção deste pequeno povoado espanhol, fica também aqui situada.
A sua imponência domina a praça e é um destino turístico.
Na aldeia nasceram dois grandes exploradores.
Apesar de estar longe do
mar, foi na pequena aldeia de Trujillo que nasceram dois dos maiores
exploradores ao serviço de Espanha.
Esta terra viu crescer
Francisco Pizarro, que entrou para a História Mundial como o ‘Conquistador do
Peru’, tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol no século XVI.
Também formou Francisco de
Orellana, figura que integrou a expedição de Pizarro no reconhecimento da Selva
da Amazónia. Foi ele o primeiro homem a percorrer o curso do Rio Amazonas,
desde os Andes até ao Oceano Atlântico.
Fonte: Revista Sexta
Texto/Autor: João Monteiro
de Matos
Fotos da Net
Alguém fez esta pergunta:
Disseram-me que os caracóis
comuns não são nem machos nem fêmeas. É verdade?
Resposta:
Diria antes que são machos e
fêmeas, ou seja, são hermafroditas, porque possuem os órgãos reprodutivos
masculinos e femininos. Apesar disso, é sempre preciso o encontro entre dois
caracóis diferentes para se gerar novos seres.
Quando se encontram (no fim
da Primavera, princípio do Verão), trocam uns sacos de esperma. Depois desta
troca, ambos produzem os seus óvulos que são fertilizados pelo esperma recebido
e, finalmente, cerca de um mês depois da cobrição, põem cerca de cem ovos na
terra húmida. Se as condições forem propícias, pequenos caracóis nascem
passadas duas semanas.
Os jovens caracóis têm a
casca muito mole e só atingem a maturidade ao fim de dois anos.
Fonte: Revista Noticias
Magazine
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos de Leonel Faria
Existe ou não?
Um estudo britânico disse
que o ponto G é fruto da imaginação e dos terapeutas. Quer saber o que dizem os
nossos especialistas?
Não é novidade
A inexistência é quase
unânime entre a comunidade médica/científica. O problema é ser descrito como
uma Caixa de pandora entre as mulheres. De facto, certas mulheres podem ser
mais sensíveis onde se diz existir o ponto G, outras são mais sensíveis quando
estimuladas atrás das orelhas ou noutras partes do corpo. Não esquecemos que a
nossa pele é um enorme ponto G. a explicação é do sexólogo clínico Fernando
Mesquita, da Policlínica do Areeiro. “Não existe fisicamente, em termos
psicológicos existe. Não é mensurável, ou localizável na realidade não existe”,
diz Ana Calvinho, terapeuta sexual.
Boa-nova para os casais
“Muitos casais sentem-se
frustrados pelas tentativas sucessivas em procurar algo como ‘verdade adquirida’,
que, afinal, pode não existir. Pode ser uma boa notícia para os casais em geral
e para as mulheres em particular. A procura de um suposto ‘botão’ para
proporcionar prazer à mulher parece demasiado redutor e tira algo, que as
mulheres, e as próprias relações íntimas, têm de fascinante: a sua complexidade
e a necessidade de uma variedade de estímulos para tirar prazer sexual”,
explica Fernando Mesquita. “As relações não vão deixar de ser prazeirosas.”
Então como chegar lá…
“A mulher possui o único órgão
que serve unicamente para proporcionar prazer: o clitóris. Ao contrário do
pénis no homem, que também serve para urinar, a mulher tem o clitóris como a
função exclusiva de proporcionar prazer. A estimulação do clitóris é a amais
utilizada pelas mulheres para atingir o orgasmo e muitas delas só com a
estimulação directa do clitóris consegue ter orgasmos”, explica Fernando
Mesquita. “Há dois tipos de orgasmo: o clitoriano e o vaginal. Cada um depende
do tipo de estimulação sexual de cada mulher”, acrescenta Ana Calvinho.
Bom ou mau para elas?
“A negação de algo que
acreditavam ter e potencializar a sexualidade pode desapontar algumas mulheres.
Mas a mente é infinita em termos de imaginação. Podemos sempre recorrer a outro
tipo de ideias e sustentar a nossa sexualidade noutra base. A sexualidade é um
conjunto de factores que nos leva a acreditar que as coisas podem correr bem ou
mal, com isto não quer dizer que as relações vão deixar de ser prazeirosas”,
acredita Ana calvinho.
Fonte: Revista Nova Gente
Texto/Autor: Ana Jerónimo
Fotos da net
Um dos maiores bailarinos de
sempre
Desde que foi um dos maiores
bailarinos clássicos do mundo já muito se escreveu. As suas qualidades, e
também os defeitos, fizeram correr rios de tinta, mas com a sua morte sobrevém
a sensação de perda que só se sente quando desaparecem os expoentes maiores da
cultura.
Rudolfo Hametovich Nureyev
nasceu numa carruagem de comboio, a 17 de Março de 1938. A sua família não
tinha nenhuma tradição no campo da dança ou de qualquer outra arte. Daí que
fosse a contragosto de seu pai que, com onze anos de idade, começasse a estudar
bailado na escola de Ópera de UFA.
Em Setembro iniciava o seu
treino e foi aqui que encontrou o mestre que acabou por ser decisivo na
evolução da sua carreira: Alexander Pushkin. Em Junho de 1958, aquando duma
competição em Moscovo, conseguiu fazer-se notado por parte de alguns
responsáveis por outros corpos de ballet mais importantes e acabou por
ingressar na companhia de Leninegrado. A sua estreia aconteceu com o bailado Laurencia
e três anos depois dançava já todo o reportório clássico, tendo por pares Irina
Kolpakova ou Alla Shelest.
Em 1961 foi incluído na
visita do Kirov a Paris e obteve grandes sucessos. Foi nesta altura que Nureyev
resolveu pedir asilo político ao governo Francês. É o início de uma carreira
mundial.
32 anos de sucesso
Rudolfo Nureyev acabou por
conhecer duas pessoas extremamente importantes para a sua carreira artística:
Margot Fonteyn e Erik Bruhn. Este dançarino dinamarquês acabou por ser o seu
conselheiro artístico, quase até à data da sua morte, em 1986. Margot também já
falecida, levou-o para o Royal Ballet inglês. Juntos formaram uma das maisaplaudidas
duplas desta metade do século.
(Rudolfo
Nureyev e Margot Fonteyn)
Nureyev também esteve entre
nós. Lisboa pôde aplaudi-lo, em 1969, em bailados como Giselle, Corsário e Margarida
e Armando, no Teatro Nacional de São Carlos e no Coliseu dos Recreios. Mais
recentemente, naquela que foi anunciada como a tournée de despedida, pudemos
vê-lo de novo no Coliseu com o espectáculo Nureyev e Amigos.
Mas já não era o mesmo
dançarino de outrora. A doença minara-lhe o fulgor de outros tempos e só os
olhos reflectiam o fogo do grande bailarino.
A 6 de janeiro de 1993 apagou-se
a estrela de Rudolfo Nureyev, vítima de Sida, mas a sua memória vai continuar
viva para sempre. Com a sua morte desaparece um dos maiores bailarinos de todos
os tempos, mas o seu nome fica gravado a ouro na história do bailado. Morreu
Nureyev. Viva Nureyev.
Fonte/texto: Desconhecido
Fotos da Net
Concentrado de nutrientes
Pelo seu tamanho e sabor,
menos ácido e bastante mais doce, é a variedade de tomate preferida dos mais
pequenos e a mais aconselhada para pessoas que sofrem de acidez no estômago.
Este tomate miniatura é tão apetecível, que há quem o coma como se fosse azeitona.
Protege de cancro
A cor deste vegetal denuncia
o grande conteúdo em licopeno, um pigmento vegetal que, para além de atrasar o
processo de envelhecimento, fortalece o sistema de defesas e actua como
protector face a alguns tipos de cancro, como o da próstata, do pulmão, do
pâncreas, do estômago e do cólon. Para absorver melhor os nutrientes,
tempere-os com azeite ou polvilhe-os com sementes de sésamo, abóbora ou
girassol.
Mais do que um elemento
decorativo
100 Gramas deste tipo de
tomate, também conhecido como cherry ou jardim, muito utilizado na decoração de
pratos, contém, por 100 gramas, 33 por cento da quantidade de vitamina C e 25
por cento de vitamina E, que requeremos diariamente.
Fonte: Revista Maria
Texto: Dr. Custódio César
(nutricionista)
Fotos da net
©Carlos Coelho
Uma infinidade de campainhas
Nome científico: Enkianthus
Família: Ericáceas
Origem: Japão
Ao género Enkianthus pertencem
uma dezena de espécies de arbustos decíduos ou semicaducifólios (segundo a
temperatura e a humidade), de cerca de 6 metros de altura. Têm folhas finamente
dentadas, reunidas em grupinhos terminais em ramos pequenos.
São muito apreciados pela
floração abundante, com uma multitude de flores pequenas, ligeiramente
pendentes, em umbelas ou racimos terminais, com a corola em forma de sino ou
vasilha, e por folhas que, no Outono, adquirem uma coloração muito viva.
O Enkianthus campanulatus
é uma espécie de porte esparramado. As folhas são decíduas, verde-escuras, de
forma obovada ou elíptica.
As flores são de cor
amarelo-creme ou alaranjada, com nervura vermelha, reunidas em racimos e
abrem-se até meados da Primavera. A variedade Rubens, com flores listadas de
vermelho-vivo, está muito difundida.
O E. chinensis tem
flores amarelas com gradações vermelhas maiores que as das outras espécies, que
florescem até ao começo do verão. As folhas, decíduas, são amplas, com o
pecíolo vermelho.
O E. perulatus (ou E.
japonicus), compacto, de crescimento lento, é caracterizado pelos gomos
jovens vermelhos. As folhas, decíduas, são agudas. Tem flores brancas em forma
de vasilha, que se abrem na Primavera.
Cultivo
(Enkianthus
campanulatus, as folhas outonais)
Os enquiantos cultivam-se na
terra, como plantas isoladas, ou em pequenos grupos em parques ou jardins, em
canteiros mistos e também em soutos. Nos terraços e varandas, cultivam-se em
jardineiras e vasos.
Planta-se no Outono (nas
zonas de invernos frios) ou na Primavera, em terras ácidas ou neutras, nunca
calcárias, ricas em matéria orgânica (50-70Kg/m2). As jardineiras e os vasos
devem ser suficientes grandes (pelo menos com 20-30cm de diâmetro) para evitar
a transplantação das plantas, pois não gostam de ser molestadas. O substrato
deve compor-se de 2/3 de terra fértil e 1/3 de turfa; na Primavera, todos os
20-30 dias, junta-se à água da rega 15 g de adubo complexo por decalitro. A poda
só é necessária para se eliminarem os ramos secos, deteriorados ou
desordenados.
Multiplicação
(Enkianthus
campanulatus, florações de diferentes
cores)
Os enquiantos reproduzem-se
na segunda metade do Verão mediantes estacas semilenhosas (ramo do ano mais uma
porção do ramo portador), de uns 10 cm de comprimento, que se põem a enraizar
em caixotes num substrato à base de turfa e areia em partes iguais, num lugar abrigado,
mas sem aquecimento. Na Primavera seguinte, distribuem-se individualmente; a
plantação realiza-se transcorridos dois ou três anos.
Doenças e parasitas
(Enkianthus
campanulatus, florações de diferentes cores)
Os enquiantos são resistentes às doenças e aos parasitas. As cochonilhas podem infestá-los, provocando danos directos, sugando-lhes a seiva, e indirectos, dando origem à fumagina. Tratam-se com anticóccidios, após se terem eliminado as partes mais infestadas.
(Enkianthus
perulatus)
Exposição
Os enquiantos podem-se
colocar em posições soalheiras, na semi-sombra e também em soutos.
Temperatura
São plantas resistentes
tanto às altas como às baixas temperaturas.
Rega
Só é necessária nos períodos de seca prolongada, sobretudo nas plantas jovens e nas cultivadas em jardineiras ou vasos.
Fonte:
Texto/Autor:
Fotos do documento
Nome comum:
Medusa-de-pintas
Nome Científico:
Phyllorhiza punctata
Habitat do pacífico:
Oceano Pacífico
Onde encontrar no Pacífico:
Habitat do pacífico
Estatuto de Conservação: não
atribuído, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.
Como ajudar?
Evita poluir as praias, assim estarás a proteger as espécies marinhas.
Mais conhecidas por alforrecas, as medusas são do mesmo grupo das anémonas e dos corais. Enquanto os corais e as anémonas têm os tentáculos virados para cima, as medusas têm-nos virados para baixo, fazendo lembrar um chapéu-de-chuva. As medusas pairam nos oceanos, movimentando-se calmamente ao sabor da corrente. Para fazerem estes movimentos delicados, abrem e fecham a parte do corpo em forma de disco. Acredita que este disco pode ter sessenta centímetros de diâmetro? Aliás, esta impressionante medusa pode pesar até dez quilogramas! A medusa-de-pintas surpreende pelas pintas que apresenta no corpo!
O corpo azulado salpicado de pintas brancas torna-a muito fácil de reconhecer! O que é mais engraçado é que estas pintas são, na verdade, algas muito pequenas que vivem no corpo da medusa. Para se alimentar a medusa-de-pintas usa os seus oito braços, curtos e grossos, que têm várias «bocas» armadas com pequenos arpões, que servem para capturar pequenos organismos que vivem na água. Estas estruturas, que têm um nome muito esquisito, nematocistos, são pequenas cápsulas que contém um dardo que dispara contra uma presa ou mesmo contra um agressor! Por isso, quando se mergulha perto das medusas tem que se ter sempre muito cuidado!
As medusas são o alimento
favorito de muitas tartarugas marinhas. Mas há um problema, os sacos de
plástico à deriva são confundidos com medusas por estes animais, que acabam por
ingeridos, pondo a sua vida em risco.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/Autor: Oceanário
Fotos da net
Misérias e grandeza da tatuagem
(Homem maori tatuado.
Crédito: Thomas Chambers a partir de arte original de Sydney Parkinson, século
18/Wikimedia Commons)
O tempo, no seu longo e
vertiginoso rodar, não conseguiu banir por completo, mesmo entre os povos de
maior civilização, certas usanças e crenças dos nossos mais remotos
antepassados.
A responsabilidade deste
facto cabe em maior quinhão, como pretende Lombroso ao atavismo e á tradição
que ele magistralmente define como outra espécie ou género de atavismo
histórico.
No número dessas baldas
perduráveis conta-se a tatuagem.
Vinda, presumivelmente, do paleolítico inferior, do período denominado mousteriano, ela constitui, por isso um dos múltiplos e dos mais resistentes elos desta grossa cadeia que jungue certos hábitos da época presente aos das mais antigas eras.
Como um imperturbável
viandante, audacioso e resoluto, a tatuagem conseguiu, apesar de perseguida
pelas religiões, pelas leis e pelo preconceito social, galgar, com serenidade e
pertinácia, todas as barreiras que lhe opuseram as idades e as civilizações.
A tatuagem na antiguidade
(Nativos da Polinésia,
Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia realizavam rituais religiosos que incluíam
a confecção de figuras colorizadas definitivas sob a pele.)
Servindo quase sempre a vaidade, se a vemos muitas vezes, rastejando pelos antros e ruelas da amargura, dando o braço ao vício, ao crime e á ignomínia, também a encontramos, a cada passo, altaneira e triunfante, pondo os seus préstimos ao serviço do amor, da mística, do patriotismo e de todos os mais elevados e belos sentimentos. Por esta razão entra nos templos, ornamentando os braços das vestais; desenhando o instrumento do suplício de Cristo, patenteia-se nos braços e nas mãos dos pagãos, convertidos ao cristianismo pelos Apóstolos; adorna o corpo dos sacerdotes romanos, na pele, de cada um dos quais, mostra o símbolo de Deus a que ele rende culto.
(Crédito:
Christina Enrich, H2Fotografie)
E, nessas épocas da velha Roma dos Césares e do antigo Egipto dos Faraós, ainda mais alto se vê erguer o prestígio, a honra e a grandeza da tatuagem: os imperadores ostentaram-na, sobranceira ao seu «braçarium», em emblemas com o desenho duma águia, que define e sintetiza todo o poder Imperial Romano. Da sua passagem gloriosa pelo Egipto colhe-se notícia na «Biblioteca das Colunas», sobre as margens do Lago Meris, conhecida também por «Tesouro dos Remédios da Alma».
Nesta vetusta biblioteca, a
mais velha das que a História faz referência, pois remonta ao ano 2188 a.C., se
pode ir conhecer o ensinamento de que Osimandias, o Faraó promotor da conquista
dos Bactros, vindos da Ásia, em sinal de regozijo por este feito e em acção de
graças aos deuses, fez gravar nas carnes do seu peito o desenho do «Ocaso do
Sol», símbolo de Osíris.
A tatuagem de Eduardo VII
Igual aura e destino lhe têm
proporcionado, algumas vezes, estas últimas dezenas de anos, que continuaram a
abrir-lhe as portas dos paços reais e dos palácios imperiais.
Assim, a princesa Maria,
enamorada do principe Valdemar, da Dinamarca, oficial da marinha de guerra,
saiu um dia do palácio vestida com o fato da sua criada particular, para mandar
tatuar na pele do seu braço uma âncora, em homenagem ao seu futuro marido.
Para ninguém é também
estranho que o rei Eduardo VII, quando Príncipe de Gales, viajou pelos lugares
santos, e aí, sensibilizado e cativado pelos olhos negros aveludados e meigos
da filha de um tatuador, pagou ao pai para lhe gravar no braço esquerdo o
símbolo da religião cristã. Parece, até, que este facto lhe deu uma certa
satisfação, segundo o afirma Gabriel de Charmes, no artigo «Viagens na Síria»,
publicado no número de Junho de 1881 da «Revue des Deux Mondes»,
corroborando-o com esta certidão passada ao tatuador:
«Ceci est le certificat de
Francis souwan. A grave la croix de jerusalem sur le bras de S. A. Le prince de
Galles. La satisfaction de Sa Magesté a éprouvée de cette opération prouve
qu’elle peut être recommandée. Signé: Vanne, Courrier de la suite de S. A. Le
prince de Galles. Jerusalem, le 2 Avril 1862».
Este gesto do monarca
rapidamente se divulgou. Então, a tatuagem espalha-se profusamente entre a
gente e a corte Inglesa. Além do Duque de Saxe-Coburgo Gotha e do seu cunhado
grão-duque Alexis, tatuaram-se o sobrinho daquele, duque de York, muitos lords,
damas e a fina flor aristocrática.
Pela leitura e ilustrações das revistas e jornais ingleses fez-se ideia nítida e perfeita da autêntica epidemia de tatuagem, que assolou a pele do povo da Grã-Bretanha, para solenizar a coroação do rei Jorge VI.
(Sutherland
Macdonald)
Durante o reinado do seu
avô, um professor Williams especialista em tatuação, tornou-se notável e rico
pois estipulava para as suas tatuagens o preço mínimo de 50 libras;
posteriormente, um outro artista londrino, de nome Macdonald, montou um
escritório e uma oficina de tatuador na Jeremyn-street, que foi largamente
visitada e utilizada pela gente mais distinta e celebre da corte. Este tatuador
conseguiu também amealhar uma boa fortuna.
As epidemias da tatuagem
Estas epidemias e endemias
da tatuagem, originadas por acontecimentos de natureza patriótica ou de
natureza política e outros, são vulgares dentro das fronteiras de alguns
países, alastrando, mesmo, pelo mundo civilizado.
No decurso da chamada Grande Guerra, desde 1914 a 1918, houve nas trincheiras milhares de tatuações. Indivíduos pertencentes às mais diversas classes sociais, que, no geral, não costumavam ser portadores desses desenhos dérmicos, resolveram deixar-se tatuar. Assim foi com médicos, advogados, empregados comerciais e de escritório, operários, etc.
Entre nós, durante os
agitados tempos das lutas e da implementação do regime liberal, bem como no
período da propaganda da Républica e nos primeiros anos após a sua proclamação,
registou-se um notável acréscimo da tatuagem, apresentada em emblemas políticos,
respectivamente, coroas reais, barretes frígios, figuras e bustos da república,
bandeiras, etc.
E por estar estudado e
averiguado, desde há muito, este recrudescimento dos desenhos da derme, sempre
que aparece uma nova mística ou que um novo regime se interpõe na mancha
política de uma nação, não deve surpreender-nos que os nazis se tivessem tatuado
á farta com o símbolo sectário da cruz suástica.
«Morte aos reis»
E inconveniente destas
ideias extravagantes são as surpresas que o futuro reserva, por vezes, aos
portadores desses desenhos, que os colocam em sérios embaraços. É que esses
símbolos num dado momento podem tornar-se altamente comprometedores e
prejudiciais.
Assim aconteceu a muitos combatentes da outra guerra, assim está sucedendo aos nazis, mas com piores consequências. Já assim tinha acontecido, certo dia. Aquele general Bernardotte, que Napoleão sentou no trono da Suécia, com nome de Carlos XIV. De uma vez, sentindo-se gravemente doente, recusou com toda a sua energia a deixar-se sangrar, apesar do seu médico assistente lhe preconizar essa intervenção cirúrgica como única esperança de salvatério. Por fim julgando-se perdido e continuando a ser assediado pela insistente teimosia do clínico, conformou-se a consentiu, embora contrariado e mal disposto. Impôs, porém, uma condição: o médico prestaria juramento prévio de que a ninguém contaria o que ia observar no seu régio braço.
Assim foi. E … porque o
cirurgião cumpriu religiosamente o seu juramento revelam os livros – não o
médico – Esse segredo: al levantar-lhe a manga da camisa, o clínico viu, com
surpresa e espanto, que o monarca, na região do sangradouro, tinha tatuado um barrete
frígio e sobre ele, esta curiosa legenda: «Morte aos reis».
Beethoven tinha dedicado a
sua famosa 3ª sinfonia – a «Heroica» - a Napoleão, em cujos feitos inspirara o
seu trabalho. Ao saber, porém, que Napoleão, tomado de cega cobiça do mando, se
fizera coroar Imperador, tirou-lhe a dedicatória e pôs-lhe este título: «Grande
Sinfonia heroica, composta para festejar a memória de um grande homem».
Fonte: Revista Ver e Crer nº6 Outubro 1945
Texto/Autor: Dr. Rodolfo
Xavier da Silva
Fotos da Net
(1894-1982), 1936
Ben Nicholson nasce na
Grã-Bretanha em 1894. Depois de uma série de viagens por França, Itália e Nova
Iorque, casa com uma artista chamada Winifred Roberts e passa a viver entre
Inglaterra, Estados Unidos da América e Suíça.
Mais tarde, conhece uma escultora chamada Barbara Hepworth e divorcia-se, para poder casar-se com ela. Na década de 1930 faz muitas viagens a paris e conhece muitos artistas importantes como Picasso, Braque, Hans Arp e Mondrian.
(Pintura,
Vermelho Cádmio, Limão e Cerúleo)
Por influência do pai que
também era artista, as suas pinturas iniciais eram naturezas mortas (que quer
dizer, pintura de algo que não se mexe), mas ficou muito conhecido pelas suas
obras abstratas, inspiradas no construtivismo e no cubismo.
Esta obra, intitulada Pintura, Vermelho
Cádmio, Limão e Cerúleo, é um excelente exemplo da pintura abstracta de Ben Nicholson.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/autor: desconhecido
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