sexta-feira, 23 de março de 2007

Memória Apagada


Joseph LeDoux, cientista da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, descobriu que um medicamento conhecido como UO26 pode actuar no cérebro, eliminando memórias traumáticas.

Fonte: Revista Sábado nº 150

Foto da net

quinta-feira, 22 de março de 2007

Condessa de Ségur

Esta é a história de uma menina russa que teve de fugir com a família para França, onde casou com um Conde encantado. Não foram felizes para sempre, mas tiveram oito filhos e vinte netos e foi por eles que a menina se tornou uma grande escritora.

Sofia Rostopchine, mais conhecida como condessa de Ségur, nasceu a 1 de Agosto de 1799, em São Petersburgo, na Rússia. A sua família era muito rica e poderosa. A mãe tinha sido dama de companhia da czarina Catarina II e o seu pai Tenente-General e depois Ministro dos Negócios Estrangeiros do Czar Paulo I, que foi padrinho de Sofia.

A sua infância foi passada no palácio da família, rodeada de criados. Como qualquer menina da alta nobreza, teve uma educação muito cuidada e com apenas seis anos já falava cinco línguas. Quando Sofia tinha 13 anos, a mãe, que mais parecia uma madrasta má, obrigou-a a converter-se ao catolicismo, contra sua vontade. Pouco depois, quando o imperador Napoleão invadiu a Rússia, o pai de Sofia mandou incendiar Moscovo, obrigando á retirada das tropas invasoras. Mas a população da cidade ficou furiosa e isso fez que caísse em desgraça, mesmo junto ao Czar. Foi por isso que a família Rostopchine saiu do seu país, primeiro para a Polónia, depois para a Alemanha, passando por Itália, até chegar a França, onde se fixou em 1817. Sofia nunca mais voltaria à terra natal.

(Castelo em Nouettes em Aube)

Dosi anos depois com 20 anos, casou com o Conde Eugéne de Ségur, tornando-se Condessa de Ségur. Durante a viagem de lua-de-mel, sofia viu um castelo cor-de-rosa no campo, em Nouettes á Aube, e apaixonou-se por ele. O pai ofereceu-lho e foi lá que Sofia passou a maior parte da sua vida. Ao contrário dos contos de fadas, sofia e Eugène não foram felizes para sempre. O Conde passava a maior parte do tempo em Paris e Sofia ficava em Nouettes, sozinha.

Valeram-lhe os oito filhos que teve, que eram os amores da sua vida e lhe deram vinte netos e netas.

Rodeada de crianças, a condessa começou a contar muitas histórias, todas partindo de coisas que tinha vivido e que transformava em fantasia, sempre com uma lição de moral.

Os eus protagonistas, como Sofia dos desastres de Sofia, podiam ser muito malcomportados, mas á medida que a história avançava percebiam onde é que estava o bem e o mal e corrigiam-se. Aos 58 anos, publicou o primeiro de mais de vinte livros infantis e juvenis, que alcançaram sucesso não só em França como em todo o mundo. Adoentada e passando por dificuldades financeiras devido à morte do marido, vendeu o seu querido castelo e mudou-se para Paris, em 1872, onde morreu, nos braços do filho mais velho, em 1874, com 75 anos.

Sofia Rostopchine, condessa de Ségur, tinha um temperamento um pouco instável e ás vezes ficava tão nervosa que não conseguia falar, por isso tornou-se célebre a ardósia onde escrevia para comunicar com os seus filhos e os criados.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Desconhecido

Fotos da Net

quarta-feira, 21 de março de 2007

Tarântula-de-joelho-vermelho

 

Nome Comum: Tarântula-de-joelho-vermelho

Nome Científico: Brachypehlma smithi

Peso: 15 – 20 gramas

A mais bonita e rara de todas as aranhas – a Tarântula-de joelho-vermelho! Parece que tem umas joelheiras das que os humanos põem quando andam de patins! Os machos podem viver entre dez e quinze anos, enquanto as fêmeas podem viver entre vinte e quarenta anos. E podem por de cem a quatrocentos ovos. Para se protegerem dos predadores, escavam buracos fundos no solo – as tocas.

É aqui que descansam e se alimentam. Estas aranhas deliciam-se com grilos, gafanhotos e baratas. Ao contrário da maioria das aranhas, as tarântulas não tecem teias para apanhar a presa. Como defesa, libertam pelos urticantes já que não possuem veneno.

É uma espécie originária do México e encontra-se ameaçada de extinção devido à exportação excessiva como animal de estimação, pois tem um temperamento calmo e dócil.

Além disso, as populações têm o hábito de matar estas aranhas com pesticidas ou até colocando gasolina nas suas tocas.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Zoo Santo Inácio

Fotos da Net

terça-feira, 20 de março de 2007

Trujillo

Aldeia Histórica espanhola relembra tempos medievais

Com menos de dez mil habitantes, esta é uma das aldeias mais bonitas de Espanha. Trujillo, situada na província de Cáceres, está assente sobre uma grande massa de granito e conserva vestígios pré-históricos e pré-romanos.

Mas não é este o verdadeiro encanto desta terra. As ruas de Trujillo têm um charme medieval incrível e levam qualquer um que a visite a relembrar-se daquilo que lera quando estudava esta época nos bancos das aulas de História. Para além da Plaza Mayor, é importante visitar-se a Igreja de San Martín, passar e parar na rua Bellesteros, tomar uma bebida na Praça de Santiago e apreciar a grandeza da Igreja Santa Maria La Mayor, um dos importantes edifícios religiosos da comunidade autónoma da Estremadura.

Cheia de Recantos, Plaza Mayor é o coração do povoado da Estremadura.

A plaza Mayor, onde se situa a estátua do Conquistador Francisco Pizarro, é o principal ponto turístico da cidade. É nela onde se encontra, por exemplo, o posto de informações, mas também, os principais restaurantes típicos, dos quais se destaca o ilustre Mesón la Troya, que diversas personalidades espanholas e internacionais já fizeram questão de frequentar.

A Igreja de San Martín, uma importante construção deste pequeno povoado espanhol, fica também aqui situada. A sua imponência domina a praça e é um destino turístico.

Na aldeia nasceram dois grandes exploradores.

Apesar de estar longe do mar, foi na pequena aldeia de Trujillo que nasceram dois dos maiores exploradores ao serviço de Espanha.

Esta terra viu crescer Francisco Pizarro, que entrou para a História Mundial como o ‘Conquistador do Peru’, tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol no século XVI.

Também formou Francisco de Orellana, figura que integrou a expedição de Pizarro no reconhecimento da Selva da Amazónia. Foi ele o primeiro homem a percorrer o curso do Rio Amazonas, desde os Andes até ao Oceano Atlântico.

Fonte: Revista Sexta

Texto/Autor: João Monteiro de Matos

Fotos da Net

segunda-feira, 19 de março de 2007

O SEXO DOS CARACÓIS

Alguém fez esta pergunta:

Disseram-me que os caracóis comuns não são nem machos nem fêmeas. É verdade?

Resposta:

Diria antes que são machos e fêmeas, ou seja, são hermafroditas, porque possuem os órgãos reprodutivos masculinos e femininos. Apesar disso, é sempre preciso o encontro entre dois caracóis diferentes para se gerar novos seres.

Quando se encontram (no fim da Primavera, princípio do Verão), trocam uns sacos de esperma. Depois desta troca, ambos produzem os seus óvulos que são fertilizados pelo esperma recebido e, finalmente, cerca de um mês depois da cobrição, põem cerca de cem ovos na terra húmida. Se as condições forem propícias, pequenos caracóis nascem passadas duas semanas.

Os jovens caracóis têm a casca muito mole e só atingem a maturidade ao fim de dois anos.

 

Fonte: Revista Noticias Magazine

Texto/Autor: Desconhecido

Fotos de Leonel Faria



domingo, 18 de março de 2007

PontoG

 Existe ou não?

Um estudo britânico disse que o ponto G é fruto da imaginação e dos terapeutas. Quer saber o que dizem os nossos especialistas?

Não é novidade

A inexistência é quase unânime entre a comunidade médica/científica. O problema é ser descrito como uma Caixa de pandora entre as mulheres. De facto, certas mulheres podem ser mais sensíveis onde se diz existir o ponto G, outras são mais sensíveis quando estimuladas atrás das orelhas ou noutras partes do corpo. Não esquecemos que a nossa pele é um enorme ponto G. a explicação é do sexólogo clínico Fernando Mesquita, da Policlínica do Areeiro. “Não existe fisicamente, em termos psicológicos existe. Não é mensurável, ou localizável na realidade não existe”, diz Ana Calvinho, terapeuta sexual.

Boa-nova para os casais

“Muitos casais sentem-se frustrados pelas tentativas sucessivas em procurar algo como ‘verdade adquirida’, que, afinal, pode não existir. Pode ser uma boa notícia para os casais em geral e para as mulheres em particular. A procura de um suposto ‘botão’ para proporcionar prazer à mulher parece demasiado redutor e tira algo, que as mulheres, e as próprias relações íntimas, têm de fascinante: a sua complexidade e a necessidade de uma variedade de estímulos para tirar prazer sexual”, explica Fernando Mesquita. “As relações não vão deixar de ser prazeirosas.”

Então como chegar lá…

“A mulher possui o único órgão que serve unicamente para proporcionar prazer: o clitóris. Ao contrário do pénis no homem, que também serve para urinar, a mulher tem o clitóris como a função exclusiva de proporcionar prazer. A estimulação do clitóris é a amais utilizada pelas mulheres para atingir o orgasmo e muitas delas só com a estimulação directa do clitóris consegue ter orgasmos”, explica Fernando Mesquita. “Há dois tipos de orgasmo: o clitoriano e o vaginal. Cada um depende do tipo de estimulação sexual de cada mulher”, acrescenta Ana Calvinho.

Bom ou mau para elas?

“A negação de algo que acreditavam ter e potencializar a sexualidade pode desapontar algumas mulheres. Mas a mente é infinita em termos de imaginação. Podemos sempre recorrer a outro tipo de ideias e sustentar a nossa sexualidade noutra base. A sexualidade é um conjunto de factores que nos leva a acreditar que as coisas podem correr bem ou mal, com isto não quer dizer que as relações vão deixar de ser prazeirosas”, acredita Ana calvinho.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/Autor: Ana Jerónimo

Fotos da net

sábado, 17 de março de 2007

Rudolfo Nureyev

 

Um dos maiores bailarinos de sempre

Desde que foi um dos maiores bailarinos clássicos do mundo já muito se escreveu. As suas qualidades, e também os defeitos, fizeram correr rios de tinta, mas com a sua morte sobrevém a sensação de perda que só se sente quando desaparecem os expoentes maiores da cultura.

Rudolfo Hametovich Nureyev nasceu numa carruagem de comboio, a 17 de Março de 1938. A sua família não tinha nenhuma tradição no campo da dança ou de qualquer outra arte. Daí que fosse a contragosto de seu pai que, com onze anos de idade, começasse a estudar bailado na escola de Ópera de UFA.

Com quinze anos terminou o curso, integrou-se no corpo de baile desta companhia, tendo sido contratado como estagiário. Um ano depois passava a efectivo e isso levá-lo-ia a Moscovo. Corria o ano de 1955 e Nureyev, aproveitado a estada na capital, faz uma audição para a Escola de Bolshoi. Acabou por ser aceite, mas como esta escola não tinha residência para os alunos resolveu tentar a sua sorte em Leninegrado, mais concretamente na Academia de Ballet Kirov.

Em Setembro iniciava o seu treino e foi aqui que encontrou o mestre que acabou por ser decisivo na evolução da sua carreira: Alexander Pushkin. Em Junho de 1958, aquando duma competição em Moscovo, conseguiu fazer-se notado por parte de alguns responsáveis por outros corpos de ballet mais importantes e acabou por ingressar na companhia de Leninegrado. A sua estreia aconteceu com o bailado Laurencia e três anos depois dançava já todo o reportório clássico, tendo por pares Irina Kolpakova ou Alla Shelest.

Em 1961 foi incluído na visita do Kirov a Paris e obteve grandes sucessos. Foi nesta altura que Nureyev resolveu pedir asilo político ao governo Francês. É o início de uma carreira mundial.

32 anos de sucesso

Rudolfo Nureyev acabou por conhecer duas pessoas extremamente importantes para a sua carreira artística: Margot Fonteyn e Erik Bruhn. Este dançarino dinamarquês acabou por ser o seu conselheiro artístico, quase até à data da sua morte, em 1986. Margot também já falecida, levou-o para o Royal Ballet inglês. Juntos formaram uma das maisaplaudidas duplas desta metade do século.

(Rudolfo Nureyev e Margot Fonteyn)

Nureyev também esteve entre nós. Lisboa pôde aplaudi-lo, em 1969, em bailados como Giselle, Corsário e Margarida e Armando, no Teatro Nacional de São Carlos e no Coliseu dos Recreios. Mais recentemente, naquela que foi anunciada como a tournée de despedida, pudemos vê-lo de novo no Coliseu com o espectáculo Nureyev e Amigos.

Mas já não era o mesmo dançarino de outrora. A doença minara-lhe o fulgor de outros tempos e só os olhos reflectiam o fogo do grande bailarino.

A 6 de janeiro de 1993 apagou-se a estrela de Rudolfo Nureyev, vítima de Sida, mas a sua memória vai continuar viva para sempre. Com a sua morte desaparece um dos maiores bailarinos de todos os tempos, mas o seu nome fica gravado a ouro na história do bailado. Morreu Nureyev. Viva Nureyev.


Fonte: Revista TV7Dias

Fonte/texto: Desconhecido

Fotos da Net



sexta-feira, 16 de março de 2007

Tomate-Cereja

Concentrado de nutrientes

Pelo seu tamanho e sabor, menos ácido e bastante mais doce, é a variedade de tomate preferida dos mais pequenos e a mais aconselhada para pessoas que sofrem de acidez no estômago. Este tomate miniatura é tão apetecível, que há quem o coma como se fosse azeitona.

Protege de cancro

A cor deste vegetal denuncia o grande conteúdo em licopeno, um pigmento vegetal que, para além de atrasar o processo de envelhecimento, fortalece o sistema de defesas e actua como protector face a alguns tipos de cancro, como o da próstata, do pulmão, do pâncreas, do estômago e do cólon. Para absorver melhor os nutrientes, tempere-os com azeite ou polvilhe-os com sementes de sésamo, abóbora ou girassol.

Mais do que um elemento decorativo

100 Gramas deste tipo de tomate, também conhecido como cherry ou jardim, muito utilizado na decoração de pratos, contém, por 100 gramas, 33 por cento da quantidade de vitamina C e 25 por cento de vitamina E, que requeremos diariamente.

Fonte: Revista Maria

Texto: Dr. Custódio César (nutricionista)

Fotos da net

©Carlos Coelho


quinta-feira, 15 de março de 2007

Enquianto

 Uma infinidade de campainhas

Nome científico: Enkianthus

Família: Ericáceas

Origem: Japão

Ao género Enkianthus pertencem uma dezena de espécies de arbustos decíduos ou semicaducifólios (segundo a temperatura e a humidade), de cerca de 6 metros de altura. Têm folhas finamente dentadas, reunidas em grupinhos terminais em ramos pequenos.

São muito apreciados pela floração abundante, com uma multitude de flores pequenas, ligeiramente pendentes, em umbelas ou racimos terminais, com a corola em forma de sino ou vasilha, e por folhas que, no Outono, adquirem uma coloração muito viva.

O Enkianthus campanulatus é uma espécie de porte esparramado. As folhas são decíduas, verde-escuras, de forma obovada ou elíptica.

As flores são de cor amarelo-creme ou alaranjada, com nervura vermelha, reunidas em racimos e abrem-se até meados da Primavera. A variedade Rubens, com flores listadas de vermelho-vivo, está muito difundida.

O E. chinensis tem flores amarelas com gradações vermelhas maiores que as das outras espécies, que florescem até ao começo do verão. As folhas, decíduas, são amplas, com o pecíolo vermelho.

O E. perulatus (ou E. japonicus), compacto, de crescimento lento, é caracterizado pelos gomos jovens vermelhos. As folhas, decíduas, são agudas. Tem flores brancas em forma de vasilha, que se abrem na Primavera.

Cultivo

(Enkianthus campanulatus, as folhas outonais)

Os enquiantos cultivam-se na terra, como plantas isoladas, ou em pequenos grupos em parques ou jardins, em canteiros mistos e também em soutos. Nos terraços e varandas, cultivam-se em jardineiras e vasos.

Planta-se no Outono (nas zonas de invernos frios) ou na Primavera, em terras ácidas ou neutras, nunca calcárias, ricas em matéria orgânica (50-70Kg/m2). As jardineiras e os vasos devem ser suficientes grandes (pelo menos com 20-30cm de diâmetro) para evitar a transplantação das plantas, pois não gostam de ser molestadas. O substrato deve compor-se de 2/3 de terra fértil e 1/3 de turfa; na Primavera, todos os 20-30 dias, junta-se à água da rega 15 g de adubo complexo por decalitro. A poda só é necessária para se eliminarem os ramos secos, deteriorados ou desordenados.

Multiplicação

(Enkianthus campanulatus, florações  de diferentes cores)

Os enquiantos reproduzem-se na segunda metade do Verão mediantes estacas semilenhosas (ramo do ano mais uma porção do ramo portador), de uns 10 cm de comprimento, que se põem a enraizar em caixotes num substrato à base de turfa e areia em partes iguais, num lugar abrigado, mas sem aquecimento. Na Primavera seguinte, distribuem-se individualmente; a plantação realiza-se transcorridos dois ou três anos.

Doenças e parasitas

(Enkianthus campanulatus, florações de diferentes cores)

Os enquiantos são resistentes às doenças e aos parasitas. As cochonilhas podem infestá-los, provocando danos directos, sugando-lhes a seiva, e indirectos, dando origem à fumagina. Tratam-se com anticóccidios, após se terem eliminado as partes mais infestadas.

(Enkianthus perulatus)

Exposição

Os enquiantos podem-se colocar em posições soalheiras, na semi-sombra e também em soutos.

Temperatura

São plantas resistentes tanto às altas como às baixas temperaturas.

Rega

Só é necessária nos períodos de seca prolongada, sobretudo nas plantas jovens e nas cultivadas em jardineiras ou vasos.

Fonte:

Texto/Autor:

Fotos do documento

quarta-feira, 14 de março de 2007

Medusa-de-Pintas

Nome comum: Medusa-de-pintas

Nome Científico: Phyllorhiza punctata

Habitat do pacífico: Oceano Pacífico

Onde encontrar no Pacífico: Habitat do pacífico

Estatuto de Conservação: não atribuído, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.

Como ajudar? Evita poluir as praias, assim estarás a proteger as espécies marinhas.

Mais conhecidas por alforrecas, as medusas são do mesmo grupo das anémonas e dos corais. Enquanto os corais e as anémonas têm os tentáculos virados para cima, as medusas têm-nos virados para baixo, fazendo lembrar um chapéu-de-chuva. As medusas pairam nos oceanos, movimentando-se calmamente ao sabor da corrente. Para fazerem estes movimentos delicados, abrem e fecham a parte do corpo em forma de disco. Acredita que este disco pode ter sessenta centímetros de diâmetro? Aliás, esta impressionante medusa pode pesar até dez quilogramas! A medusa-de-pintas surpreende pelas pintas que apresenta no corpo!

O corpo azulado salpicado de pintas brancas torna-a muito fácil de reconhecer! O que é mais engraçado é que estas pintas são, na verdade, algas muito pequenas que vivem no corpo da medusa. Para se alimentar a medusa-de-pintas usa os seus oito braços, curtos e grossos, que têm várias «bocas» armadas com pequenos arpões, que servem para capturar pequenos organismos que vivem na água. Estas estruturas, que têm um nome muito esquisito, nematocistos, são pequenas cápsulas que contém um dardo que dispara contra uma presa ou mesmo contra um agressor! Por isso, quando se mergulha perto das medusas tem que se ter sempre muito cuidado!

As medusas são o alimento favorito de muitas tartarugas marinhas. Mas há um problema, os sacos de plástico à deriva são confundidos com medusas por estes animais, que acabam por ingeridos, pondo a sua vida em risco.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Oceanário

Fotos da net

terça-feira, 13 de março de 2007

Tatuagens

 Misérias e grandeza da tatuagem

(Homem maori tatuado. Crédito: Thomas Chambers a partir de arte original de Sydney Parkinson, século 18/Wikimedia Commons)

O tempo, no seu longo e vertiginoso rodar, não conseguiu banir por completo, mesmo entre os povos de maior civilização, certas usanças e crenças dos nossos mais remotos antepassados.

A responsabilidade deste facto cabe em maior quinhão, como pretende Lombroso ao atavismo e á tradição que ele magistralmente define como outra espécie ou género de atavismo histórico.

No número dessas baldas perduráveis conta-se a tatuagem.

Vinda, presumivelmente, do paleolítico inferior, do período denominado mousteriano, ela constitui, por isso um dos múltiplos e dos mais resistentes elos desta grossa cadeia que jungue certos hábitos da época presente aos das mais antigas eras.

Como um imperturbável viandante, audacioso e resoluto, a tatuagem conseguiu, apesar de perseguida pelas religiões, pelas leis e pelo preconceito social, galgar, com serenidade e pertinácia, todas as barreiras que lhe opuseram as idades e as civilizações.

A tatuagem na antiguidade

(Nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia realizavam rituais religiosos que incluíam a confecção de figuras colorizadas definitivas sob a pele.)

Servindo quase sempre a vaidade, se a vemos muitas vezes, rastejando pelos antros e ruelas da amargura, dando o braço ao vício, ao crime e á ignomínia, também a encontramos, a cada passo, altaneira e triunfante, pondo os seus préstimos ao serviço do amor, da mística, do patriotismo e de todos os mais elevados e belos sentimentos. Por esta razão entra nos templos, ornamentando os braços das vestais; desenhando o instrumento do suplício de Cristo, patenteia-se nos braços e nas mãos dos pagãos, convertidos ao cristianismo pelos Apóstolos; adorna o corpo dos sacerdotes romanos, na pele, de cada um dos quais, mostra o símbolo de Deus a que ele rende culto.

(Crédito: Christina Enrich, H2Fotografie)

E, nessas épocas da velha Roma dos Césares e do antigo Egipto dos Faraós, ainda mais alto se vê erguer o prestígio, a honra e a grandeza da tatuagem: os imperadores ostentaram-na, sobranceira ao seu «braçarium», em emblemas com o desenho duma águia, que define e sintetiza todo o poder Imperial Romano. Da sua passagem gloriosa pelo Egipto colhe-se notícia na «Biblioteca das Colunas», sobre as margens do Lago Meris, conhecida também por «Tesouro dos Remédios da Alma».

Nesta vetusta biblioteca, a mais velha das que a História faz referência, pois remonta ao ano 2188 a.C., se pode ir conhecer o ensinamento de que Osimandias, o Faraó promotor da conquista dos Bactros, vindos da Ásia, em sinal de regozijo por este feito e em acção de graças aos deuses, fez gravar nas carnes do seu peito o desenho do «Ocaso do Sol», símbolo de Osíris.

A tatuagem de Eduardo VII

Igual aura e destino lhe têm proporcionado, algumas vezes, estas últimas dezenas de anos, que continuaram a abrir-lhe as portas dos paços reais e dos palácios imperiais.

Assim, a princesa Maria, enamorada do principe Valdemar, da Dinamarca, oficial da marinha de guerra, saiu um dia do palácio vestida com o fato da sua criada particular, para mandar tatuar na pele do seu braço uma âncora, em homenagem ao seu futuro marido.

Para ninguém é também estranho que o rei Eduardo VII, quando Príncipe de Gales, viajou pelos lugares santos, e aí, sensibilizado e cativado pelos olhos negros aveludados e meigos da filha de um tatuador, pagou ao pai para lhe gravar no braço esquerdo o símbolo da religião cristã. Parece, até, que este facto lhe deu uma certa satisfação, segundo o afirma Gabriel de Charmes, no artigo «Viagens na Síria», publicado no número de Junho de 1881 da «Revue des Deux Mondes», corroborando-o com esta certidão passada ao tatuador:

«Ceci est le certificat de Francis souwan. A grave la croix de jerusalem sur le bras de S. A. Le prince de Galles. La satisfaction de Sa Magesté a éprouvée de cette opération prouve qu’elle peut être recommandée. Signé: Vanne, Courrier de la suite de S. A. Le prince de Galles. Jerusalem, le 2 Avril 1862».

Este gesto do monarca rapidamente se divulgou. Então, a tatuagem espalha-se profusamente entre a gente e a corte Inglesa. Além do Duque de Saxe-Coburgo Gotha e do seu cunhado grão-duque Alexis, tatuaram-se o sobrinho daquele, duque de York, muitos lords, damas e a fina flor aristocrática.

 

Pela leitura e ilustrações das revistas e jornais ingleses fez-se ideia nítida e perfeita da autêntica epidemia de tatuagem, que assolou a pele do povo da Grã-Bretanha, para solenizar a coroação do rei Jorge VI.

(Sutherland Macdonald)

Durante o reinado do seu avô, um professor Williams especialista em tatuação, tornou-se notável e rico pois estipulava para as suas tatuagens o preço mínimo de 50 libras; posteriormente, um outro artista londrino, de nome Macdonald, montou um escritório e uma oficina de tatuador na Jeremyn-street, que foi largamente visitada e utilizada pela gente mais distinta e celebre da corte. Este tatuador conseguiu também amealhar uma boa fortuna.

As epidemias da tatuagem

Estas epidemias e endemias da tatuagem, originadas por acontecimentos de natureza patriótica ou de natureza política e outros, são vulgares dentro das fronteiras de alguns países, alastrando, mesmo, pelo mundo civilizado.

No decurso da chamada Grande Guerra, desde 1914 a 1918, houve nas trincheiras milhares de tatuações. Indivíduos pertencentes às mais diversas classes sociais, que, no geral, não costumavam ser portadores desses desenhos dérmicos, resolveram deixar-se tatuar. Assim foi com médicos, advogados, empregados comerciais e de escritório, operários, etc.

Entre nós, durante os agitados tempos das lutas e da implementação do regime liberal, bem como no período da propaganda da Républica e nos primeiros anos após a sua proclamação, registou-se um notável acréscimo da tatuagem, apresentada em emblemas políticos, respectivamente, coroas reais, barretes frígios, figuras e bustos da república, bandeiras, etc.

E por estar estudado e averiguado, desde há muito, este recrudescimento dos desenhos da derme, sempre que aparece uma nova mística ou que um novo regime se interpõe na mancha política de uma nação, não deve surpreender-nos que os nazis se tivessem tatuado á farta com o símbolo sectário da cruz suástica.

«Morte aos reis»

E inconveniente destas ideias extravagantes são as surpresas que o futuro reserva, por vezes, aos portadores desses desenhos, que os colocam em sérios embaraços. É que esses símbolos num dado momento podem tornar-se altamente comprometedores e prejudiciais.

Assim aconteceu a muitos combatentes da outra guerra, assim está sucedendo aos nazis, mas com piores consequências. Já assim tinha acontecido, certo dia. Aquele general Bernardotte, que Napoleão sentou no trono da Suécia, com nome de Carlos XIV. De uma vez, sentindo-se gravemente doente, recusou com toda a sua energia a deixar-se sangrar, apesar do seu médico assistente lhe preconizar essa intervenção cirúrgica como única esperança de salvatério. Por fim julgando-se perdido e continuando a ser assediado pela insistente teimosia do clínico, conformou-se a consentiu, embora contrariado e mal disposto. Impôs, porém, uma condição: o médico prestaria juramento prévio de que a ninguém contaria o que ia observar no seu régio braço.

Assim foi. E … porque o cirurgião cumpriu religiosamente o seu juramento revelam os livros – não o médico – Esse segredo: al levantar-lhe a manga da camisa, o clínico viu, com surpresa e espanto, que o monarca, na região do sangradouro, tinha tatuado um barrete frígio e sobre ele, esta curiosa legenda: «Morte aos reis».

Beethoven tinha dedicado a sua famosa 3ª sinfonia – a «Heroica» - a Napoleão, em cujos feitos inspirara o seu trabalho. Ao saber, porém, que Napoleão, tomado de cega cobiça do mando, se fizera coroar Imperador, tirou-lhe a dedicatória e pôs-lhe este título: «Grande Sinfonia heroica, composta para festejar a memória de um grande homem».

Fonte: Revista Ver e Crer nº6 Outubro 1945

Texto/Autor: Dr. Rodolfo Xavier da Silva

Fotos da Net

segunda-feira, 12 de março de 2007

Ben Nicholson

(1894-1982), 1936

Ben Nicholson nasce na Grã-Bretanha em 1894. Depois de uma série de viagens por França, Itália e Nova Iorque, casa com uma artista chamada Winifred Roberts e passa a viver entre Inglaterra, Estados Unidos da América e Suíça.

Mais tarde, conhece uma escultora chamada Barbara Hepworth e divorcia-se, para poder casar-se com ela. Na década de 1930 faz muitas viagens a paris e conhece muitos artistas importantes como Picasso, Braque, Hans Arp e Mondrian.

(Pintura, Vermelho Cádmio, Limão e Cerúleo)

Por influência do pai que também era artista, as suas pinturas iniciais eram naturezas mortas (que quer dizer, pintura de algo que não se mexe), mas ficou muito conhecido pelas suas obras abstratas, inspiradas no construtivismo e no cubismo.

 Esta obra, intitulada Pintura, Vermelho Cádmio, Limão e Cerúleo, é um excelente exemplo da pintura abstracta de Ben Nicholson.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/autor: desconhecido

Fotos da net