quarta-feira, 27 de abril de 2016

25 Monstros pré-históricos incríveis


Parece não ter fim a quantidade de criaturas estranhas que os cientistas encontram através de fósseis. Aqui nós listamos os mais incríveis peixes, mamíferos, dinossauros, pássaros e outros monstros extintos descobertos em anos recentes, com representações artísticas de como eles deveriam parecer, enquanto eram vivos.

1 – COMEDOR DE BEBÉS DE DINOSSAUROS

 
 Um grupo de répteis voadores, chamados de Quetzalcoatlus, provavelmente comeram muitos filhotes de dinossauros. Eles até podem ter comido bebés de Tyrannosaurus Rex. Pesquisas sugerem que esses temidos animais, que viveram durante a era dos dinossauros, entre 230 e 65 milhões de anos atrás, preferiam caçar as presas no chão, ao invés daquelas que voavam.

2 – ÁGUIA GIGANTE
 
A águia Haast, que viveu na Nova Zelândia há apenas 700 anos, era 40% maior do que o maior exemplar da espécie actual, e estava no topo da cadeia alimentar. Ela cresceu tanto que atingiu os limites físicos para conseguir voar. A águia, que era assunto de pinturas e contos mitológicos dos primeiros habitantes do país, os Maori, ficou extinta logo após a chegada do homem, assim como muitas outras espécies.
3 – GATO SMILODON
Pesando em média 250 quilogramas, esse gato com dentes de sabre, o Smilodon fatalis, tinha uma mordida mais fraca do que os leões modernos. Incorretamente chamados de tigres, eles eram criaturas sociais com uma mordida muito mais fraca do que se é atribuído.
4 – TATU GLYPTO
 
Esse parente primitivo e gigante do tatu, o P. septentrionalis, provavelmente pesava em torno de 100 quilos. Ele caminhou pelos Andes, no norte do Chile, há 18 milhões de anos.
5 – INDOHYUS
 
Esse animal viveu na Índia há 48 milhões de anos. Ele é um parente próximo das baleias, e a estrutura dos seus ossos e química dos dentes indica que ele passava muito tempo na água. Nessa reconstrução, ele é visto mergulhando num rio, uma tática de fuga.
6 – RINOCERONTE WOOLY
 
O Coelodonta antiquitatis viveu nas planícies do norte da Alemanha. Nessa época, o clima era muito mais seco e frio, o que era um grande desafio.
7 – MACACO GIGANTE
 
Um macaco gigante, com 3 metros de altura e 500 quilos, já viveu entre humanos. Análises recentes de dois crânios determinaram que eles têm 200 mil anos, tornando-os os mais antigos exemplos de sua espécie.
8 – URSO EUROPEU DAS CAVERNAS
 
Esses ursos foram os primeiros entre os mega mamíferos a morrer no mais recente evento de extinção. Essa extinção, 27.800 anos atrás, coincide com um período de mudanças climáticas significativas, quando um arrefecimento geral resultou na perda total da vegetação que os ursos das cavernas comiam.
9 – DARWINOPTERUS
 
Os restos deste réptil voador, o Darwinopterus Modularis, sugerem que o animal tenha sido um predador aéreo, caçando pequenos dinossauros com penas e mamíferos, há cerca de 160 milhões de anos.
10 – TROODON
 
O Troodon tem um das melhores médias entre corpo e tamanho cerebral entre os dinossauros, e parece ter sido um dos mais inteligentes. O formato de sua face sugere que ele era uma criatura noturna, com excelente perceção e podendo virar seu pescoço para trás como um pássaro. Viveu há 70 milhões de anos.
11 – GIGANTOSSAURO
 
Com cerca de 14 metros de comprimento e 8 toneladas, esse dinossauro viveu há 95 milhões de anos. Mas não foi o maior carnívoro já visto. O crédito vai para o Espinossauro, que parece ter chegado aos 18 metros.
12 – DINOSSAURO DE TRÊS DEDOS
 
Os fósseis das mãos deste dinossauro herbívoro revelam a evolução dos dedos dos dinossauros para as asas modernas. A descoberta pode ajudar a resolver o debate sobre quais dedos acabaram virando a asa. Esse dinossauro, o Limusaurus Inextricabilis, talvez tenha usado sua mão distinta para ajudá-lo a se levantar.
13 – HURDIA VICTORIA
 
Esse realmente parece um monstro. E bem antigo: viveu há 500 milhões de anos. Tinha cerca de meio metro de comprimento.
14 – PÁSSARO DO TAMANHO DE UM AVIÃO
 
Imagine um pássaro parecido com um ganso, mas do tamanho de um pequeno avião. Esse é o antigo Pelagornithidae. Ele viveu na região da Inglaterra, há cerca de 50 milhões de anos.
15 – TARTARUGA AQUÁTICA
 
Essa espécie de tartaruga, a Odontochelys semitestacea, com meio casco, viveu na costa chinesa há cerca de 220 milhões de anos, tornando-a a tartaruga conhecida mais antiga. Ela possuía casco apenas na barriga.
16 – COBRA GIGANTE
 
A extinta cobra gigante teria mandado até mesmo a anaconda de Hollywood correr. Investigadores estimam que ela pesava cerca de 1.140 quilogramas e media 13 metros. Era um tipo não venenoso, como as anacondas das florestas tropicais.
17 – MEGA FAUNA
 
Um pássaro pré-histórico com cerca de dois metros e uma cabeça enorme chegou à América do Norte e do Sul muito antes de uma ponte terrestre ligar os dois locais. O pássaro carnívoro provavelmente originou-se onde hoje é o Panamá.
18 – BALEIA MONSTRO
 
Essa baleia ancestral, extinta há 25 milhões de anos, era uma predadora constante. Apesar de ser uma ancestral das baleias modernas, esse monstro antigo tinha dentes monstruosos e grandes olhos, que devem ter o ajudado na caça.
19 – DUNKLEOSTEUS TERRELLI
 
Este peixe pré-histórico era grande, malvado, e podia cortar um tubarão em dois. Os cientistas dizem que o Dunkleosteus Terrelli talvez tenha sido o “primeiro rei das feras”. Ele tinha cerca de 10 metros e podia pesar até quatro toneladas. Viveu há 400 milhões de anos.
20 – MAMUTE
 
Essas bestas eram maiores do que os mastodontes e tinham presas curvas, ao invés de rectas. Eles morreram há cerca de 10 mil anos, e os cientistas ainda não sabem ao certo se foi culpa das mudanças climáticas – o fim da Era de Gelo – ou da caça humana. Alguns até pensam na hipótese de um cometa.
21 – CAMARASSAURO
 
Um dinossauro Sauropoda, que deve ter vivido há cerca de 100 milhões de anos, onde hoje é o deserto do Saara.
22 – MEGAPIRANHA
 
Essa é a Megapiranha Paranensis, um ancestral da piranha moderna, com cerca de um metro de comprimento.
23 – DINOSSAURO AEROSTEON
 
Esse desenho do predador Aerosteon revela seus pulmões (em vermelho) e sacos aéreos (outras cores) da maneira como eram, há 85 milhões de anos. Esse grande carnívoro tinha um sistema respiratório muito parecido ao das aves modernas, o que alimenta as hipóteses de ligação evolucionária entre os dinossauros e pássaros modernos.
24 – PLESIOSSAURO
 
O desenho representa o que seria um antigo réptil marinho, descoberto na Antárctida. O plesiossauro, que se divide em diferentes espécies, poderia ter até quatro barbatanas e um longo pescoço. Análises de marcas de dentes de tubarão nos ossos do réptil levam a imaginar uma morte causada por um frenesim alimentar.
25 – DINOSSAURO GALO
 
Esse é o Hagryphus, cujo nome significa “Ha griffin”, do egípcio Ha, nome de um deus do deserto ocidental, e “griffin”, que significa grifo (uma criatura mitológica parecida com uma ave).
Fonte: HypeScience
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© Carlos Coelho

terça-feira, 26 de abril de 2016

Johnny Depp

O actor comprou ilha privada nas Caraíbas


O paraíso custou-lhe três milhões

É o mais recente de uma lista de estrelas que compraram o seu paraíso privado e que inclui nomes como Brooke Shields, Tony Curtis, Richard Branson, Nicolas Cage, Marlon Brando. Johnny Depp, que protagonizou o filme O Pirata das Caraíbas vai agora fugir às luzes da ribalta para Little Halls Pond Cay, uma ilha a 60 quilómetros da capital das Baamas, Nassau.
 
Para isso, pagou cerca de três milhões de euros e ficou com seis praias, duas casas, porto, lagoa e acesso aos recifes mais belos do Planeta. Para lá chegar, terá de usar um barco, um helicóptero ou um hidroavião. Recorde-se que o actor e a família, a mulher Vanessa Paradis e os filhos Lily Rose e Jack, já têm casa em França e em Los Angeles, o centro artístico dos Estados Unidos. Mais uma ilha privativa só é acessível a alguns...
 
Fonte: Revista Nova Gente
Fotos da Net
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© Carlos Coelho

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A origem dos nossos gatos

Investigação


Investigadores do Instituto Nacional de Cancro de Bethesda, nos Estados Unidos, recolheram material genético de 979 gatos domésticos e selvagens, concluindo que os primeiros têm os seus antepassados no Médio Oriente e os segundos na área da Turquia. O estudo conclui ainda que o primeiro gato doméstico apareceu no Médio Oriente.

Fonte: Revista Domingo
Foto da Net
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© Carlos Coelho

domingo, 10 de abril de 2016

Michael Schumacher


Ele sabe onde gastar o dinheiro
 
O Piloto em 2005 estava em vias de adquirir uma villa junto ao Lago Como. Um verdadeiro paraíso italiano, que só os mais ricos e famosos – e Schumacher é um dos seus representantes – podem comprar.
 
Tinha acabado de celebrar 36 anos e tomou a decisão da sua vida. Michael Schumacher comprou uma villa inteira junto ao belo lago Como, em Itália. Uma das zonas mais ricas e bem frequentadas do Planeta, situada na fronteira Suíça, só mesmo comparável a Monte Carlo. As pessoas que habitam ali perto não podiam estar mais contentes, já que o piloto da Ferrari é uma das personalidades mais acarinhadas naquele país. A família Schumacher vivia a tempo inteiro na Suíça mas estimava-se que estivesse a dias de adquirir as casas com vista para o lago Como. E que a qualquer altura o pilote se mudasse de armas e bagagens para o paradisíaco local com a mulher, Corinna e os dois filhos Gina, de sete anos, e Mick, de cinco.

Fonte: Revista Nova Gente
Fotos da Net
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© Carlos Coelho

sábado, 9 de abril de 2016

Aranha totalmente camuflada num tronco

 
A natureza está sempre a surpreender, e esta aranha é mais uma prova.
Uma foto de uma aranha camuflada no tronco de uma árvore está a tornar-se viral depois de ter sido partilhada na plataforma online Reddit, e de ‘atormentar’ muitos aracnofóbicos, sendo que muitos deles reagiram com comentários de medo às imagens.
A fotografia foi captada no Rotary Park Rainforest Reserve, em New South Wales, e mostra a forma como esta espécie, 'Dolophones turrigera', de oito patas, se consegue esconder.

Estas aranhas têm a capacidade de tornarem os seus corpos ‘maleáveis’, com o intuito de se envolverem em troncos e, à noite, aproveitam para construírem grandes teias verticais em árvores.
 
Fonte: Fornecido por Notícias ao Minuto
Foto da Net

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Salvador da Bahia

Salvador é um boião de cultura afro-brasileira, herança do passado que se manifesta na vida e na arte.


Salvador fascina. É uma encruzilhada de raças e credos como não se vê em nenhum outro lugar do Brasil. Por ter sido o maior porto de entrada de escravos africanos, essa monumental injecção de sangue negro aliada à assimilação dos costumes e tradições africanas tornou a capital da Bahia um boião de cultura afro-brasileira.

Pelas ruelas ouvem-se batuques; no Pelourinho há musica de tambor e berimbau. Mas nem sempre foi assim: até 1835, ano em que a escravatura foi abolida no Brasil, o largo principal, a Praça Terreiro de Jesus, recebeu os escravos que eram para chicotear. A paisagem urbana não mudou muito: as grandes moradias marcam a cidade há séculos.

Essa herança está particularmente presente na religião, na música, na dança e no artesanato, mas não é preciso ser muito conservador para concluir que o tesouro mais palpável da capital da Bahia tem o nome do senhor. Sim. Esta é a cidade que se orgulha de ter 365 igrejas, frequentadas tanto por católicos como por seguidores do Candomblé.

Onde Santo António também é louvado como o deus Oxumaré e São Jorge como o deus Ogum. Cidade também da devoção aos Orixás e das mais belas igrejas do Brasil.

Que dizer de um lugar assim, onde as fachadas solenes dos templos e dos casarões dos séculos XVII e XVIII estremecem diariamente com os ritmos do batuque baiano e com os ensaios do bloco Olodum, cuja música é uma fusão de samba, reggae e ritmos jamaicanos? Salvador é uma encruzilhada com costela portuguesa particularmente visível no altaneiro centro histórico, dito Pelourinho, que também podia ser declarado museu de arte sacra ao ar livre, tantas e tão belas são as igrejas que se encontram.

O melhor é mesmo subir a rua empedrada que dá acesso à casa de Jorge Amado e seguir para a Praça Terreiro de Jesus, em calçada portuguesa, onde há várias igrejas para admirar: a Catedral Basílica (Sé), a Igreja de São Pedro, a Igreja de São Domingos e, acima de todas, as Igrejas de São Francisco e a Ordem Terceira de São Francisco.

A primeira (1708), de fachada sóbria e interiores sumptuosos, representa o ideal português da «Igreja Dourada» do final do séc.XVII. A combinação entre azulejos portugueses e as esculturas em talha dourada produz um efeito impressionante e não são poucos os que estremecem com a visão desta obra – prima repartida por três naves. Para muitos, esta é a Igreja mais bonita do Brasil.
Depois, é dar corda aos sapatos e caminhar ao acaso pelas ruas e vielas setecentistas do Pelourinho, prestando atenção aos casarões impecavelmente restaurados e ás dezenas de igrejas que parecem surgir do nada com o mesmo nome – Portugal – profundamente impregnado nas fachadas. Nos anos 80, quando  a UNESCO considerou a cidade Património da Humanidade, o Pelô ganhou novo folego. Foi nesse momento que se criou  a nova animação cultural que hoje não deixa a cidade parar.

Fonte: Revista Domingo CM
Texto: André Pipa
Fotos da Net
© Carlos Coelho

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Omara Portuondo

A Diva cubana está a celebrar 68 anos de carreira.

 
 Esteve em Portugal em 2008 a celebrar os 60 anos de carreira, que incluiu dois espetáculos: a 21 de Outubro de 2008 na Casa da Música, no Porto e no dia seguinte na Aula Magna em Lisboa que fizeram parte da sua digressão Mundial, cantou ao telefone “ É uma casa portuguesa… é com certeza uma casa portuguesa… É assim, não é? Disse quase sem sotaque, o refrão do tema popularizado por Amália.
 
Nascida em 1930, Omara foi fruto de um casamento escandaloso nessa época: a mãe era uma herdeira milionária espanhola que se apaixonou por um jogador de basebol negro. O casal estabeleceu-se em Havana e encorajou a filha a seguir uma carreira artística. Aos 15 anos estreou-se como bailarina no famoso Tropicana Club, ao lado da irmã mais velha, Haydee. Só depois se dedicaram às canções, atuando em dueto até aos anos 60, quando Omara iniciou a carreira a solo.

Cantou com os grandes nomes da música mundial, como Edith Piaf ou Nat King Cole e tornou-se a grande diva da música cubana. “ Só não consegui cantar com Amália, apesar de ter tentado encontrar-me com ela uma ou duas vezes. Por uma razão ou por outra, esse encontro não aconteceu. Mas já estive com a Mariza. Gostava muito de cantar com ela um dia. Tem uma voz e um talento enormes.”

 
O isolamento do regime cubano depois da subida de Fidel Castro ao poder fez com que alguns dos artistas que ficaram na ilha não tivessem muita projeção e publicidade internacional. Mas Omara Portuondo nunca se quis envolver muito em política – apesar de ter interpretado um dos temas mais simbólicos, Hasta Siempre, Comandante, dedicado a Ernesto ‘Che’ Guevara.
Sempre tive liberdade para fazer digressões internacionais, mas durante várias décadas foi considerada “um dos segredos mais bem guardados de Cuba”. O reconhecimento mundial só surgiu em 1996, quando o realizador Wim Wenders a convidou a entrar no célebre filme Buena Vista Social Club, ao lado de outros dois mitos da música cubana, Ibrahim Ferrer e Company Segundo, entretanto falecidos. Omara afirma que hoje os vê constantemente, como se fossem os seus “fantasmas queridos”. “Sinto-os como se ainda estivessem aqui comigo”, diz.

A diva não tem grandes segredos para manter a voz e ainda cantar ao vivo, aos 86 anos. “ A natureza deu-me essa bênção. Trabalho e descanso, isso é fundamental. Não fumo, não bebo e tento manter uma vida saudável. Sou uma simples mulatinha. “E acrescenta com uma gargalhada sonora: “Afinal não necessito de mais nada a não ser cantar. Tenho boa saúde e gosto daquilo que faço.”
O público continua a encher os espetáculos e agradece-lhe…

Fonte: Revista Sábado
Texto: Luís Silvestre
Fotos da Net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O Historiador



A eterna luta entre o bem e o mal contada por Elizabeth Kostova. Pai e filha envolvem-se numa perigosa jornada em busca do túmulo de Drácula.

A lenda negra do príncipe das trevas não tem parado de atormentar os leitores desde que, em 1897, o irlandês Bram Stoker ficcionou a história de Vlad Tepes – nobre transilvano que passou á posteridade com o nome de Drácula, o filho do Dragão. Elizabeth Kostova está longe de ser apenas mais uma continuadora deste género de sucesso garantido. Em o Historiador, a escritora norte-americana recupera o mito do sangrento aristocrata de dentes afiados.

O romance demorou oito anos a ser escrito. O tempo necessário para criar uma inteligente combinação de erudição, rigor histórico e domínio ficcional. Os direitos da obra para o cinema foram comprados pelo mesmo produtor de O Gladiador, filme vencedor de cinco Óscares.

Em 1972, uma adolescente de 16 anos, filha de um diplomata norte-americano em Amsterdão, descobre na biblioteca do pai um misterioso livro antigo, com a imagem de um ladrão ao centro, e um envelope cheio de papéis amarelados. Numa das cartas, escrita 42 anos antes, no Trinity College, da Universidade de Oxford, alguém lamenta o fardo transmitido ao novo dono dos documentos: “ É com pesar que imagino, quem quer que seja, a ler o relato que que me sinto na obrigação de registar.” Intrigada a jovem narradora de O Historiador acaba por pedir ao pai que lhe explique a origem da papelada.

Cerca de 20 anos antes, na década de 50, Paul, o futuro diplomata, preparava o doutoramento sob orientação do prof. Bartholomew Rossi. Mergulhado em estudos sobre o comércio holandês do sec.XVII encontra, na sua mesa na biblioteca da universidade, um volume estranho – “A encadernação era de couro macio, esmaecido, e as páginas pareciam muito antigas. Abriu-se com facilidade justamente ao meio. Ocupando essas duas páginas centrais, (…) uma xilogravura com a imagem de um dragão de asas abertas e uma comprida cauda enrolada, uma fera à solta, enraivecida, as garras à mostra. Das garras do dragão pendia um estandarte no qual havia uma única palavra escrita em caracteres góticos: DRAKULYA.”

Depois de uma pesquisa prévia, Paul recorre a Rossi. O nome impresso “ derivava da raiz latina significando dragão ou demónio, o título honorífico de Vlad Tepes – o Empalador – da Valáquia, um senhor feudal da região dos Cárpatos que torturava os seus súbditos e prisioneiros de guerra de formas incrivelmente cruéis”. A história de Rossi tem contornos ainda mais inquietantes e com repercussões no presente. Nos anos 30, também ele encontrara um livro semelhante e iniciara, por conta própria, uma perigosa investigação histórica. Numa biblioteca de Istambul, enquanto decifra as legendas de um mapa medieval com indicações sobre o local da sepultura de Drácula é surpreendido por um “homem alto e bem constituído”. O estranho diz-se ao serviço do governo turco, confisca-lhe o mapa e avisa: “É para seu próprio bem. É muito melhor deixar outra pessoa qualquer trabalhar nisso.”

O Individuo usava “bastos bigodes caídos” e tinha “a pele amarelada e pálida, mas impecável, perfeita, sem qualquer mancha e os lábios muito perfeitos”. Ao abandonar a sala com o mapa confiscado, Rossi reparou no seu pescoço – em “duas crostas castanhas de feridas (…), semelhantes a perfurações feitas por dois espinhos ou a cortes com a ponta de uma faca.”

Na noite em que conta a história, Rossi desaparece. No gabinete há restos de sangue, mas a policia não consegue encontrar mais pistas. Depois disso, paul lança-se no rasto de Vlad, o Empalador, e conhece Helen, outra estudante com a mesma obsessão. Acreditam que se encontrarem o túmulo de Drácula também encontrarão Rossi. A escolha da carreira diplomática acaba por ser um pretexto para cruzar a Europa visitando os lugares mais obscuros ligados à lenda dos mortos-vivos. Quando a filha descobre o livro todos se lançam numa luta entre o bem e o mal que os pode destruir.

Vlad Tepes (1431-1476), príncipe de Valáquia, inspirou Drácula

A autora que gosta de vampiros

Escreveu o primeiro romance inspirada nas histórias contadas pelo pai, quando viajava pela Europa.

Nascida em 1964, no Connecticut, e formada pela prestigiada Universidade de Yale, Elizabeth Kostova baseou-se nas histórias de vampiros que o pai lhe costumava contar para escrever o Historiador. A investigação e a escrita da obra duraram oito anos. Lançado em 2005, o romance conta já com edições em 30 línguas e a escritora vendeu os direitos de adaptação cinematográfica por 1,027 milhões de euros.
Fonte: Revista Sábado
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Fotos da Net
© Carlos Coelho

terça-feira, 5 de abril de 2016

Rã transparente

Rã transparente facilita observação de órgãos


É uma rã transparente conseguida a partir de uma espécie autóctone do Japão cuja pele é muito clara. Já é possível observá-la por dentro, pode dispensar-se o sacrifício das rãs que a natureza fez opacas nas aulas de Biologia, prática comum e traumatizante para alguns alunos dos Estados Unidos. As rãs transparentes foram produzidas por cientistas japoneses, para ver os seus órgãos, células do sangue e ovos sem dissecção. A pele é translúcida, não completamente transparente.

Fonte: Revista Correio Domingo
Foto da Net
© Carlos Coelho

segunda-feira, 4 de abril de 2016

O maior entre os maiores

Pela primeira vez, um edifício vai ultrapassar a barreira mítica dos 1000 metros de altura. Será no Dubai e terá 200 andares.



Nakheel Harbour Dubai, EAU - 1150 metros

Burj Dubai Dubai, EAU – 879 metros

 Torre Rússia Moscovo Rússia – 612 metros


Taipei 101 Taipé Taiwan – 509 metros

Torres Petronas Kuala Lampur Malásia - 452 metros


Empire State Building Nova Iorque,EUA – 381 metros

Torre Vasco da Gama Lisboa Portugal – 145 metros

Fonte: Revista Sábado
Fotos da Net
© Carlos Coelho

domingo, 3 de abril de 2016

Quinten Massys

A doença da Duquesa feia


 É o quadro mais popular da National Gallery, em Londres. Chama-se The Old Woman (A Mulher Velha, em Português), mas é conhecido como A Duquesa Feia. A obra pintada em 1513 pelo pintor flamengo Quinten Massys, retracta uma aristocrata com feições grotescas. Tão grotescas que durante décadas foram consideradas fruto da imaginação do artista. Mas, após um estudo realizado pelo University College, de Londres, descobriu-se que a senhora existiu mesmo e que sofria de uma doença raríssima.

Segundo Michael Baum,, professor de cirurgia do University College, a retratada sofria da doença de Paget, uma deficiência no metabolismo que alarga e deforma os ossos. Costuma afectar apenas os membros inferiores, mas em casos muito raros ataca o crânio.

O quadro, incluído na exposição Faces do Renascimento: Van Eyck a Ticiano, inaugurada no dia 15 de Outubro de 2008 na National Gallery, serviu de inspiração a outros artistas. O ilustrador sir John Tenniel, por exemplo, baseou-se nele para desenhar a Duquesa do livro Alice no País das Maravilhas. E até Leonardo da Vinci, ou pelo menos um dos seus aprendizes, copiou o retracto. Pensa-se aliás que os dois artistas trocavam desenhos.

Fonte: Revista Sábado
Foto da Net
© Carlos Coelho

sábado, 2 de abril de 2016

Porque é que o Crocodilo derrama lágrimas?

Porque é que o Crocodilo derrama lágrimas?

 
Não será exactamente chorar – já que não existe uma emoção associada – mas, de facto, ao mastigar as suas presas, os crocodilos apresentam-se com os olhos humedecidos. Isto acontece devido à pressão exercida sobre as glândulas lacrimais, consequência do movimento das mandíbulas.

Fonte: Revista Domingo CM
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© Carlos Coelho

sexta-feira, 1 de abril de 2016

1 de Abril

Dia das Mentiras já tem cinco séculos



Quem não conhece a história de Pinóquio, o boneco de madeira que, por cada “aldrabice” que contava, era castigado ao ver o seu nariz crescer?
Subtilmente ensinou-se às crianças a contar sempre a verdade. Porém, a 1 de Abril abre-se uma excepção.
O dia das mentiras é um dos mais divertidos do ano. E a tradição remonta ao ano de 1564, quando Catarina de Médicis, regente da França em nome de Carlos IX, deliberou que o ano civil passaria a ser celebrado a 1 de Janeiro, em vez de a 1 de Abril, como estipulava o calendário Francês.


(Catarina de Médicis)

Apesar de a data ter sido alterada, o hábito de trocar prendas e votos de boas-festas continuou, mas passou a ser puramente fictício. O costume expandiu-se, depois, pela Europa e a outras partes do Mundo.

“Petas” Nacionais


Em Portugal, foram inúmeras as mentiras que conquistaram um lugar na nossa memória. Recorde-se: em 1987, um pivot da RTP anunciava que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa tinha autorizado a edificação de um prédio de 40 andares na Praça do Município. Nem sequer foi ignorado pelo repórter o pormenor da maqueta do edifício e um comentário do arquitecto.
Outro jornalista, José Mensurado disfarçou-se de magnata árabe e reuniu-se com altas personalidades nacionais, num luxuoso restaurante Lisboeta, para tratar de negócios. Mais tarde, revelou-lhes que era tudo uma brincadeira.
América invadida por… extraterrestres

O locutor de rádio e cineasta norte-americano Orson Wells, nos anos 30, instalou o pânico nos EUA, anunciando que as ruas do país estavam a ser invadidas por marcianos. Desesperadas, diversas pessoas tentaram suicidar-se. O programa de rádio foi suspenso e o cineasta teve de pedir desculpas aos americanos pela sua ideia.

Fonte: Revista Maria
Texto: Joel Ferreira

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segunda-feira, 21 de março de 2016

Os poderes da aranha-cuspideira

Há 35mil espécies de Aracnídeos em todo o Mundo e 500 em Portugal


O ADN de Peter Parker, identidade secreta do homem-aranha – o terceiro filme deve ter cruzado com o de alguma Scytodidae, família das chamadas aranhas-cuspideiras, que cospem uma mistura de cola e veneno capaz de prender os insectos, de que se alimentam, como numa rede. Parker faz o mesmo para capturar os inimigos. Só não cospe a rede – acciona-a a partir dos pulsos. Já quando salta sobre os vilões imita as aranhas da família Salticidae. Há 35 mil espécies de aranhas conhecidas no Mundo, 500 das quais presentes em Portugal.

Fonte: Revista Domingo
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© Carlos Coelho

domingo, 20 de março de 2016

Piranhas pouco assassinas

O fim do Mito

Acabe com o medo de piranhas e com todos os mitos associados a estes peixes. Um estudo conduzido pela Universidade britânica de Sain Andew’s revela que estas apenas atacam para se defender, nunca devorando as suas presas premeditadamente. De resto, na qualidade de seres omnívoros, as piranhas alimentam-se não só de peixes, mas também de plantas e insetos. Natural do Rio Amazonas, esta espécie sempre foi retratada no cinema e na literatura como carnívora feroz que ataca as presas em grupo.

Fonte: Revista Domingo
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© Carlos Coelho

sábado, 19 de março de 2016

Ginseng

Ginseng contra a impotência
 
O combate à impotência sexual ganhou um novo aliado: o ginseng vermelho coreano – panax ginseng. Esta raiz tem sido utilizada pelos orientais para garantir a erecção, mas a comprovação científica só chegou agora. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo envolveu 54 homens com disfunção eréctil leve ou moderada. Destes, metade tomaram capsulas de panax ginseng e os restantes não. No final do tratamento, que durou três meses, 66 por cento dos homens que tomavam ginseng registaram melhoras. O único efeito colateral foi a insónia, mas acabou por desaparecer.
Fonte: Revista Nova Gente
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© Carlos Coelho

sexta-feira, 18 de março de 2016

Efeméride

Tobler+Torrone = Toblerone

Os triângulos de chocolate celebraram o jubileu em 2008 com uma exposição itinerante, o lançamento de um livro e um concurso entre cidades suíças.



Tudo começou há 108 anos, quando Emil Baumann, director de produção da fábrica de chocolate do seu primo Theodor Tobler, arranjou um produto novo, o nougat, em uma de suas viagens de negócios. O gosto pelo chocolate e pela inovação fê-los pôr mãos à obra, e no fogão de casa de Tobler, experimentar uma nova combinação com o novo ingrediente. Da invenção nasceu o mais famoso triângulo de chocolate do mundo, o Toblerone. O nome resulta da junção do apelido de Theodor, Tobler, com o nome Torrone, palavra italiana para nougat, o tal ingrediente especial. A invenção foi registada um ano mais tarde sobre a definição de triângulos unidos uns aos outros em formato dentado com embalagem de cartão que, quando aberta, o chocolate podia ser empurrado para dentro e guardado. É assim até hoje. A história de sucesso do Toblerone.

No seu centésimo aniversário em 2008 foram comemorados sob o lema do 100 Anos do Toblerone, o seu verdadeiro pedaço da Suíça, ao longo desse ano, realizou-se uma exposição itinerante, lançou-se um livro e um concurso original. A exposição que começou em Berna, passou por vária cidades suíças e pelo Museu do Chocolate, em Colónia, na  Alemanha, bem como pelo Designforum de Viena, Áustria. A mostra explicou detalhadamente, vários aspectos relacionados com este chocolate e a sua história, os ingredientes que o compõem e respectiva preparação, a publicidade ao longo dos tempos e aspectos relacionados com a fabrica. O livro do Jubileu, com edição limitada a 10 mil exemplares, é da autoria de Patrick Feuz e Urs Schneider e contou com a colaboração do neto de Theodor Tobler, Andreas. Uma delícia para os fãs dos triângulos. Por último a Toblerone promoveu um concurso entre as cidades de Zurique, Genebra, Basel e Berna para apurar a cidade anfitriã das comemorações do Jubileu. A cidade vencedora foi a que construiu, no mais curto espaço de tempo, a torre mais alta feita de embalagens de Toblerone.

 (Fábrica de Berna Suíça)

Toblerone em datas

1908 – Theodor Tobler e Emil Baumann inventam o Toblerone.

1969 – A primeira variedade a ser lançada é a de chocolate preto.

1973 – O Toblerone de chocolate branco aparece.

1991 – Toda a produção é concentrada na fábrica de Berna, na Suíça.

1995 – Aparecem os Toblerones mini.

1996 – O primeiro Toblerone com recheio é lançado.

2006 – São produzidos os Toblerone One by One.

2007 – Foram precisos 34 anos para poder provar um Toblerone totalmente novo. O Fruit&Nut.

Fonte: Revista Visão
Autor: Susana Lopes Faustino
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Fotos da Net
© Carlos Coelho