terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Origem francesa dos mariachi

Se pensava que não há nada mais tipicamente mexicano do que um mariachi, saiba que a origem da palavra é gaulesa.



O termo remonta a finais do século XIX, quando Napoleão III, apoiado pelos conservadores mexicanos, propôs o arquiduque Maximiliano da Áustria (na foto) para Imperador do México. Aqui, todos os festejos se faziam acompanhar por uma banda, cujas canções (muitas em referência às batalhas durante as guerras napoleónicas) faziam furor. Os casamentos eram as festas mais populares. Crê-se que o termo mariachi deriva da expressão francesa para ‘casamento’ (mariage).

Fonte: Revista Domingo
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da Net
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Construção do Teatro de S. Carlos


Lisboa, que o Marquês de pombal reconstruíra com cera pomposidade, sob as directrizes dum plano audacioso aformoseamento, não possuía teatro próprio para ópera. Os teatros do Salitre, do Bairro Alto e da Rua dos Condes eram edifícios sem condições artísticas e higiénicas. Neles o público apertava-se aflitivamente, ouvindo mal e vendo com dificuldade.
Foram alguns negociantes e capitalistas da nossa capital que tomaram a iniciativa de dotarem Lisboa com um teatro lírico que fosse capaz de ombrear, em aspecto arquitectónico, luxo e condições acústicas, com o famoso S. Carlos de Nápoles. Merecem, sem dúvida, referência especial esses seis beneméritos cujos nomes andam esquecidos na penumbra do tempo – Anselmo José da Cruz Sobral, Joaquim Pedro Quintela, Jacinto Fernandes Bandeira, João Pereira Caldas, António Francisco Machado e António José Ferreira Sola.

(Joaquim Pedro Quintela, 1º Conde de Farrobo.)

O arquitecto José da Costa e Silva incumbiu-se do risco, e serviu de modelo o Teatro de S. Carlos de Nápoles, que um incêndio mais tarde, destruiria. Joaquim Pereira foi o competentíssimo mestre das obras.
Pina Manique, o célebre intendente da polícia, homem enérgico, a quem Lisboa deveu grandes melhoramentos, interessou-se pela construção do novo teatro, e, por isso, quis vê-lo depressa erguido, facilitando a escolha de bons operários e a aquisição cuidada e económica dos materiais necessários.

(Vista exterior do "Real Theatro de S. Carlos", em 1893)

Vencendo as maiores dificuldades, Pina Manique contribuiu, como muito acertadamente escreveu Fonseca Benevides, «para a pronta conclusão do edifício». As obras, iniciadas a 8 de Dezembro de 1792, estavam terminadas seis meses depois, e os lisboetas daquela época podiam assistir, assim, a deslumbrantes espectáculos de ópera.

(O Theatro Real de São Carlos durante a primeira metade do século XIX)

Imagine o leitor moderno que essas obras, no seu admirável conjunto, incluindo também o terreno, custaram 165.845$196 réis!
Na construção do Teatro de S. Carlos trabalharam os mais hábeis pedreiros, carpinteiros, serradores, entalhadores, marceneiros, funileiros, douradores e estucadores.

(Interior do Teatro)

O Teatro, que, por proposta de Pina Manique, recebeu a denominação de S. Carlos, foi inaugurado em 30 de Julho de 1973, com a ópera La ballarina amante, de Cimarosa.

Fonte: Almanaque Diário de Notícias
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da net
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domingo, 22 de janeiro de 2017

Bolbos para dar cor ao seu jardim

Plantas

Existe uma grande quantidade de bolbos que florescem nesta época do ano e que transformam um canteiro ou um vaso num jardim bem colorido.
Sabia que há uma série de plantas que começam a florescer no Verão e que dão um aspecto alegre e florido ao seu jardim? Se quer encantar os seus amigos, ponha mãos à obra e comece a jardinar.

Canas


Muito decorativas devido às suas lindas flores e folhas exuberantes. Vive com muita luz e cresce em vasos, mas também no jardim. Pode escolher a grande variedade de cores que este bolbo tem para oferecer.

Agapantes



Espécie de Lírio com uma flor maior. Dá-se muito bem e sítios com muito sol e pode chegar a durar o ano todo, multiplicando-se em grande quantidade apesar de se dar muito bem em climas mediterrânicos também gosta de ambientes frescos e húmidos.

Eucomis



É bastante atractiva para compor bouquets e arranjos florais devido  á sua elegância e por ser de longa duração. Escolha um  local que não apanhe muito sol e com alguma sombra.

Gladíolo



Com um variado leque de cores podemos desfrutar da sua flor por mais de dois meses. Para o seu cultivo, é necessário ter sol directo, pelo menos 4 horas por dia. Deve ser regada com regularidade, mas sem encharcar, pois pode correr o risco de apodrecer os bolbos.

Begónia



Floresce em ambientes com muita luminosidade, mas não tolera os raios directos da luz solar. De maneira geral, é cultivada em solos orgânicos e necessita de um lugar com sombra para ficar protegida das correntes de ar.

Cuidados em férias

Todos os bolbos se adaptam bem ao nosso clima, mas também apreciam as temperaturas mais frescas e húmidas. Apesar de precisarem de muito sol, tenha especial cuidado quando for de férias. Se os tem em vasos, não os deixe expostos ao sol directo; coloque-os antes num local luminoso e arejado, em vez de os deixar na rua, pois podem morrer por excesso de calor. Quanto á rega, a água deve ser deitada no prato do vaso, pelo menos três vezes por semana. Se estiverem em canteiros, na rua, peça a alguém que, pelo menos dia sim dia não, os regue muito bem.

Fonte: Revista Maria
Fotos da Net
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sábado, 21 de janeiro de 2017

Dois grandes heróis da mãe natureza


Na luta pela sobrevivência, a natureza conta com a ajuda inestimável de determinados seres vivos. Apesar de todos os animais e plantas á face da Terra desempenharem um papel fundamental, há duas espécies que se destacam especialmente. As plantas coníferas e as minhocas são os seres mais produtivos e que mais contribuem para a saúde do planeta. Sem estes exemplares dos reinos animal e vegetal, respirar e comer vegetais seria quase impossível. Basta pensar que um bosque de coníferas (da família ‘pinus sylvestris’) de 5 mil hectares é capaz de absorver entre 36 a 60 toneladas de dióxido de carbono.  Tem outras importantes funções, como reter a humidade do ambiente e favorecer a filtração da água no subsolo. Também evita a erosão e desertificação. 


Por sua vez a minhoca contribui para a oxigenação e estruturação do solo, e logo para a fertilidade do meio de transformar os resíduos orgânicos em substâncias nutritivas. A sua acção serve igualmente de base da cadeia alimentar para muitos animais, uma vez que esta espécie é rica em aminoácidos essenciais e ácidos gordos não saturados. O seu papel no ecossistema é tão relevante que em países como o Chile contam-se inúmeros centros de investigação destas culturas.

Fonte: Revista Domingo
Texto/Autor: desconhecido
Foto da Net
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Estados Unidos - Antelope

(Barco de turismo Antelope - Canyon)

Durante o período de preparação da viagem aos Parques Nacionais do Planalto do Colorado, ao folhear um jornal, deparou-se-me uma fotografia que de imediato me fez pensar: “Quero ir a este sítio.” Infelizmente, não existia a indicação do local onde a fotografia tinha sido tirada. Contudo, a imagem sugeria uma paisagem americana e lembrava-me vagamente que já tinha visto uma fotografia semelhante alguns anos antes. 

( O Horsebend Shoe, famoso pela incrível curva do rio Colorado)

Não descansei enquanto não encontrei a preciosa informação numa revista: tratava-se de Antelope Canyon. Os guias eram omissos quanto a este local, mas a Internet serve para obtermos as informações mais difíceis. Foi com entusiasmo que fiquei a saber que o Antelope Canyon ficava na zona do Grand Canyon, perto da cidade de Page.

(Cidade de Page)
 Assim a visita ao Antelope Canyon apenas implicava um pequeno desvio do traçado previamente estudado.
A cidade de Page tem apenas 7000 habitantes e a sua notoriedade surgiu com a construção da barragem de Glen Canyon, que originou o lago Powell, e desde então o turismo tem sido o motor económico da cidade. Embora a maioria dos visitantes seja atraída pela diversidade dos desportos náuticos existentes no lago, considero que o Antelope Canyon é a verdadeira jóia da região.

(Outro passeio que chama muito atenção dos turistas que viajam para o Antelope Canyon é conhecer a Rainbow Bridge. A mesma é simplesmente a maior ponte natural do mundo com 85 metros de altura. Ela impõe-se sobre os visitantes que se impressionam com a sua beleza e energia.)

Situado a cerca de 10 km a leste de Page, o Antelope Canyon fica na reserva Índia dos Navajos e a exploração comercial das visitas está a cargo deles. Existem duas secções no Antelope Canyon, sendo a superior a mais conhecida e a que tem acesso mais fácil. As águas que escorriam de montanhas longínquas foram escavando o seu trajecto até ao Rio Colorado e deram origem a Antelope Canyon. Imagine um corredor comprido que se vai contorcendo, com paredes rochosas estriadas pela passagem da água, com mais de 30 metros de altura e que raramente têm mais de 3 metros de largura. A luz apenas entra pelas estreitas fendas do topo do canyon e raramente atinge o solo.

(Lower Antelope Canyon)
O ambiente é escuro, a luz velada e filtrada pela cor das rochas, as paredes parecem apostadas em se fecharem á nossa frente e a cada curva a beleza do cenário não deixa de nos surpreender e entusiasmar. Deambular sozinho por estes estreitos caminhos é uma “cerimónia iniciática”, que nos deixa em paz connosco e com o mundo. Espero que as fotografias vos transmitam um pouco do que eu próprio senti.

Fonte: Revista Caras (Caras Viagens)
Texto/Autor: Fernando Peres Rodrigues
Foto da Net
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Paul Newman e Elizabeth Taylor

Os Ídolos nunca morrem
Paul Newman e Elizabeth Taylor em “Gata em Telhado de Zinco Quente”


E o cinema os uniu…
Elizabeth Taylor, menina e mulher que cresceu na sétima arte, fazendo do cinema uma segunda natureza.
Paul Newman um monstro, o primeiro dos anti-heróis, que conquistou plateias com a força do seu olhar.
Juntos em “Gata em Telhado de Zinco Quente”



Poucos actores terão marcado tão intensamente uma geração como Paul Newman. Sex Symbol, irreverente, de modos rudes e olhar gelado, o actor nunca foi bem aceite pelos seus pares, mas acabou por ser idolatrado pelo grande juiz: o público. Paul iniciou a sua carreira na sombra de outro grande mito, Marlon Brando: O tempo encarregou-se de vincar as diferenças entre ambos. Os seus caminhos eram muito diferentes.


Apesar de tudo, “Gata em Telhado de Zinco Quente” o filme que lhe proporcionou a primeira de sete nomeações para os Oscars, mas o cobiçado troféu sempre lhe escapou. Acabaria por receber a estatueta quando a Academia lhe atribui o Óscar Prestígio. A sua carreira iniciou-se aos 15 anos de idade, num pequeno grupo de teatro. Nesta altura ganha outra grande paixão: o automobilismo de competição. O s seus estudos dramáticos continuaram, frequentou o Actor’s studio e foi com relativa facilidade que entrou na Broadway. O Sucesso da peça “Picnic” levou a warner a interessar-se por ele.

Corria o ano de 1953.


A estreia cinematográfica acontece com o filme “Cálice Sagrado”, ao qual se seguiriam mais de 70 títulos, reveladores da sua versatilidade e da forma inteligente como soube construir os mais diferentes personagens.
Na vida privada Paul Newman acabou por ser também muito diferente dos restantes actores da sua e outras gerações. 


Casou apenas duas vezes, da primeira com Jackie White e da segunda com Joanne Woodward, matrimónio que persiste volvidos mais de 35 anos.


Da Glória ao álcool

Richard Brooks, o realizador de “Gata em Telhado de Zinco Quente, teve a felicidade de poder contar com Elizabeth Taylor e Paul Newman nos principais papeis deste autêntico clássico do cinema. 


A carreira de “Miss” Taylor, no entanto começara em 1943, em Lassie, filme dirigido por Fred Wilcox: O sucesso da actriz infantil foi instantâneo.


Em 1950 casa pela primeira vez. Conrad Hilton, o herdeiro da cadeia de hotéis, é o esposo escolhido. Nesse mesmo ano filma “Um lugar ao Sol” ao lado do amigo Montgomery Clift. Dois anos depois divorcia-se de Hilton e casa com o actor inglês Michael Wilding.


A Glória chega com o “Gigante”, onde contracena com Rock Hudson e James Dean. Um ano depois, em 1957, divorcia-se para casar com o milionário Mike Todd. Desta feita a actriz não precisou de se divorciar pois ficou viúva um ano depois. Mas como as tristezas não pagam dívidas, acabou por ser este ano que faz um dos melhores filmes da sua carreira, este “Gata em Telhado de Zinco Quente”.
Em 1960, ano em que consegue o seu primeiro Óscar, com “Butterfield 8” tem ainda tempo para casar com Eddie Fischer e muda-se para a Fox passando a ser a actriz mais bem paga dos Estados Unidos.
Participa se seguida em “Cleópatra onde conhece Richard Burton, a grande paixão da sua vida. Divorciam-se em 1973, mas voltam a casar-se em 1975.


Para além dos muitos filmes, a vida de Liz também ficou famosa por alguns dos seus problemas. A obesidade o alcoolismo, as drogas levaram-na a várias desintoxicações. Num destes tratamentos conheceu Larry Fortensky, um ex-camionista, que acabou por ser o seu oitavo marido. E último, até esta data.


Fonte: Revista TV7 Dias 18 de Abril de 1998
Texto/Autor:
Fotos da net
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domingo, 8 de janeiro de 2017

Lenda das amendoeiras em flor


Há muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o  AlGharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha sido derrotado. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, um aprincesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei Mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda ao terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão de flores brancas. O rei Mouro e a princesa viveram longos anos e um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o espectáculo das amendoeiras em flor.

Fonte: Revista DN
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da net
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sábado, 7 de janeiro de 2017

Brócolos contra raios


Um estudo divulgado pela revista Proceedings of the national Academy of Sciences revelou que o consumo de brócolos ajuda a combater os efeitos dos raios ultravioleta. Em causa esta o sulforafane, o extracto das sementes que aumenta a produção de enzimas que protegem as células das radiações.

Fonte: Revista Nova Gente
Texto/Autor: Luís Gaspar
Foto da net
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Meryl Streep

Estávamos em 16 de Maio de 1998 e escrevia-se assim sobre Meryl Streep:
 Meryl Streep Já foi nomeada dez vezes!


A princesa de Hollywood

Considerada por muitos críticos como a melhor actriz do mundo, Meryl Streep trilhou, em 30 anos de carreira, caminhos de sucesso, respeito e admiração, a mulher que, até hoje, já recebeu dez nomeações para a estatueta dourada.


Se há actriz cujo valor não merece, sequer discussão, então estamos a falar de Meryl Streep. Verdadeira “artista-camaleão”, capaz de mudar de visual e registo, de filme para filme, com notável facilidade, conquistou o mundo há muitos anos, fruto de um raro talento e dedicação extrema à profissão que cedo decidiu abraçar. 


À beira dos 50 anos, a protagonista de “Demónio de saias”, é uma mulher que já ganhou muito, mas ainda tem, pelo menos, outro tanto para ganhar.
Meryl Streep deverá ser a actriz que causa mais invejas no agitado mundo Hollywoodesco. Por quê? Porque é a segunda mulher (logo depois de Katherine Hepburn) que, até hoje, mais nomeações recebeu da Academia, tendo mesmo em duas ocasiões saído da festa com duas estatuetas debaixo do braço e um sorriso malandro para as coleguinhas claro está…


A primeira conseguiu-a em 1979, quando ao lado de Dustin Hoffman ganhou o Óscar para Melhor Actriz Secundária, em “Kramer contra Kramer”. 


Passaram apenas mais três e, em 1992, Meryl voltava ás grandes noites de Hollywood, com o prémio mais cobiçado: Melhor actriz  em “A escolha de Sofia”.


Mas há mais obras que marcaram a carreira desta mulher, nascida em Nova Jersey, no ano de 1949. “ O caçador”, “ A Amante do Tenente Francês”, “África Minha”, “Um Grito de Coragem”, “A Casa dos Espíritos” (rodado em Portugal em 1993) e “A Morte fica-vos tão bem”, entre outros, são filmes que têm a incontornável marca desta grande senhora da sétima arte.


Fonte: Revista 7 Dias de 16/05/ 1998
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos da Net
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Alga Coralina


Esta alga rosada absorve muitos dos minerais da água do mar, uma riqueza nutritiva que confere inúmeros benefícios ao organismo. Tome nota de alguns…

Acidez – Graças à actividade neutralizante, a alga coralina combate a acidez gástrica. Para consegui-lo, tome três capsulas ao almoço e ao jantar. Encontra este suplemento à venda nas ervanárias.

Cãibras Musculares – Esta alga absorve o magnésio presente na água do mar; um défice deste mineral no organismo pode causar distúrbios musculares. Não facilite!

Anemia – Além do magnésio, este tipo de alga é rico em ferro, um mineral imprescindível para prevenir a anemia e dar energia ao organismo.

Estômago Delicado – Se tem notado dificuldades em digerir os alimentos, a alga também pode fazer milagres. Para o efeito, deve tomar duas capsulas ao almoço e ao jantar. Pode ainda beber uma infusão de gengibre após as refeições (use uma colher de raiz ralada para um copo de água a ferver).

Fonte: Revista Maria
Texto/Autor: Dr. Custódio César (nutricionista)
Foto da net
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Frank Sinatra

Frank Sinatra, um Génio Mundial


 Ganhou um Óscar… e milhões de contos!
Madrugada de 15 de Maio. No hospital de Cedar Spring, Califórnia, rodeado pela família, Frank Sinatra era vítima de um ataque cardíaco. Assim, quase sem surpresa, desaparecia a voz.
Francis Albert Sinatra personificou a figura de cantor popular e teve tanto sucesso no ecrã como em palco. A sua carreira como cantor iniciou-se em 1941, com a Tommy Dorsey Band. A MGM, atenta aos novos talentos proporcionou-lhe uma série de comédias musicais. As películas sucederam-se até ter uma hemorragia nas cordas vocais. A sua agência abandonou-o e teve de pedir um papel qualquer. Mas como há horas de sorte foi contratado para desempenhar o papel do soldado Maggio em “Até à Eternidade”. O seu desempenho valeu-lhe um Óscar e a sua estrela brilhou com mais força.


Em termos musicais, Frank tornou-se uma referência para toda a geração. Adepto do “Swing” emprestava esse ritmo a todos os seus trabalhos. A comparação, feita por Louis Armstrong, era de que “ eu toco tão bem como o Sinatra canta”. Vindo de quem veio, o cantor não podia receber melhor elogio. Já em final de carreira, e depois de ter arrecadado cerca de 100 milhões de contos, produziu uma mini-série autobiográfica com a filha Tina, tendo o seu papel sido desempenhado por Philip Casnoff. Curiosamente, a banda sonora original era interpretada por aquela que será, até à eternidade, conhecida por a Voz.


DATAS MARCANTES:

15 de Dezembro de 1915 : Nascia Francis Albert Sinatra
1939: Casa com Nancy Barbato
1942: Começa a sua carreira a solo e como cantor
1951: Casa com a actriz Ava Gardner
1953: Ganha o Óscar para o Melhor Actor Secundário
1963: O filho é raptado. O resgate foi de 240 mil dólares
1966: Casa com a actriz Mia Farrow
1971: Dá o seu “Concerto de Despedida”.
1973: Volta a cantar
1976: Casa com Barbara Marx
1985: Recebe a Medalha da Liberdade
1993: Edita Duets.
15 de Maio de 1998: Morre Frank Sinatra.


Fonte: Revista 7Dias 23/05/1998
Carlos Coelho
Fotos da Net
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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Bocejar para acordar


Um estudo americano revelou que bocejar pode ser uma forma do corpo se manter acordado e não um sinal de sono. Segundo os especialistas, o bocejo refresca o cérebro, ajudando-o a permanecer alerta.
Já o efeito contagioso seria um mecanismo para ajudar um grupo de pessoas a manter-se vigilante.

Fonte: Revista Nova Gente
Foto de net
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Mosteiro da Batalha

De “casa de oraçam” a panteão da Casa de Avis



Nascido de uma promessa feita por D. João I na tarde de 14 de Agosto de 1385, véspera da Assunção, O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, é a primeira e principal obra do tardo-gótico nacional.

Emblema legitimador da Dinastia de Avis, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, assim consagrado pelo sucesso do exército português na Batalha de Aljubarrota, é a primeira e principal obra do tardo-gótico nacional. Em vésperas da batalha, D. João I prometera construir uma “casa de oraçam”, mas o magnífico complexo iniciado em 1388 cedo ultrapassou essa modesta intenção. 


(Afonso Domingues)

Deve-se a Afonso Domingues o projecto geral da igreja, que adquiriu uma feição flamejante a partir de 1402, ano em os trabalhos passarem a ser dirigidos por Huguet, mestre de provável origem catalã. 
Terá sido ele a concluir o abobadamento do templo (incluindo a abóbada estrelada da Sala do Capítulo) e a realizar a fachada principal e a Capela do Fundador.


 (Abóbada estrelada da Sala do Capítulo)

A cenográfica e monumental frontaria foi revestida por uma “máscara” ornamental verticalizante, e o seu portal ilustra uma composição triunfal da igreja, presidida por Deus entronizado. A Capela do Fundador, em construção em 1426, foi destinada a panteão da Casa de Avis, nela repousando D. João I e D. Filipa de Lencastre e quatro dos seus filhos. 


(Túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre)

Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca. D. Duarte patrocinou a construção a construção das Capelas Imperfeitas, obra que ficou inacabada ao nível do abobadamento, possivelmente por morte de Huguet. Em meados da centúria edificou-se o Claustro de D. Afonso V, propositadamente antiflamejante, desprovido de decoração.
Com D. Manuel edificou-se a grandiosa entrada para as Capelas Imperfeitas, mas a ruptura imposta por este rei no seio da Casa de Avis determinou que outros monumentos beneficiassem do seu directo patrocínio. Durante um século, a Batalha foi o centro simbólico do reino e o complexo então edificado á a marca inequívoca do dinamismo que caracterizou o Portugal quatrocentista.

Fonte: Paulo Almeida Fernandes/ Ippar

Depoimento

O Mosteiro que nasceu duma promessa de D. João I

 (D. João I)

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória ou da Batalha, uma das obras mais conseguidas da arquitectura Portuguesa, nasceu duma promessa feita por D. João I na tarde do dia 14 de Agosto de 1385, véspera da Assunção. Perante a iminência do confronto em Aljubarrota, com as tropas de rei de Castela, D. João I solicitou o apoio da Virgem, prometendo-lhe erguer, em caso de vitória, um mosteiro: estava em jogo a sua coroa e, portanto, a independência de Portugal. 


(Batalha de Aljubarrota)
A vitória sorriu ao Rei português, que assim, em boa consciência, se apressou a cumprir aquele voto. Dois ou três anos após a batalha, iniciava a construção dum mosteiro que se assumia como símbolo do assentimento divino à aclamação de D. João I como rei de Portugal. Ganhara legitimidade definitiva a sua subida ao trono; ganhava foros de vontade divina a própria independência de Portugal – tudo se consubstanciando simbolicamente nesse mosteiro, entregue pelo rei aos dominicanos.

Em 1387, D. João I casa com D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, Duque de Lencastre, fortalecendo por laços familiares os acordos do Tratado de Aliança Luso-Britânica, que perdura até hoje. Depois da morte em 1390 de João de Castela, sem herdeiros de D. Beatriz, a ameaça castelhana ao trono de Portugal estava definitivamente posta de parte. A partir de então, D. João I dedicou-se ao desenvolvimento económico e social do país, sem se envolver em mais disputas com a vizinha Castela ou a nível internacional. Teve como chanceler João das Regras que defendia a centralização do poder real. A partir de certa altura associou ao governo o filho D. Duarte.


(Casamento de D. João I e D. Filipa de Lencastre)


Quando o rei quis armar os seus filhos cavaleiros, estes propuseram a conquista de Ceuta, no Norte de África, em 1415, uma praça de importância estratégica no controle da navegação na costa de África que é conquistada a 21 de agosto. Após a sua conquista são armados cavaleiros, na anterior mesquita daquela cidade, os príncipes D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique. Entretanto, na véspera da partida de Lisboa, falecera a rainha D. Filipa de Lencastre.

(Bandeira pessoal de D. João I com a sua divisa «Pour bien».)

A sua importância espelha-se na sua grandeza. Afonso Domingues delineou-o e iniciou-o; Huguet conclui-o. Se o primeiro arquitecto avaliza soluções arcaizantes, o segundo introduz novidades do tardo-gótico europeu.
Entretanto D. João I decidira erguer a Capela – do Fundador – destinada a panteão familiar. A luz generoza que ilumina esse espaço cria uma ambiência mágica que aprofunda o simbolismo do mosteiro, simbolismo continuado por D. Duarte ao fazer outro panteão que, como os eu reinado, ficou incompleto – as Capelas Imperfeitas. Nelas se cumpre, afinal, o destino do Mosteiro da Batalha, quando D. Manuel quis concluí-las: Mateus Fernandes, derradeiro grande mestre batalhino, insuflou-lhes formas vibrantes de prodigiosa imaginação. E, se ficaram inacabadas, a verdade é que esse último sopro criador, na sua intrigante “incompletude” adensa a imagem simbólica de uma nação que aí se revê e contempla.

Fonte: Jornal Diário de Notícias
Texto/Autor: Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
José Custódio Vieira da Silva
Fotos da net
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