quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Jackie Kennedy Onassis

Especial porque?
Como ela conquistou o mundo


A importância de saber o que queremos
Já diz o povo que se não soubermos para onde queremos ir nunca havemos de lá chegar. Jackie sabia o que queria e acreditava nisso apaixonadamente. Em criança, desenvolveu “uma carapaça interior” para sobreviver à humilhação de ter um pai alcoólico e esbanjador que se dava muito mal com a sua mãe. 


Em plena década de 1940, Jackie soube que teria de ser ela a escolher o rumo da sua vida e um dos objectivos que traçou foi o de escapar ao fantasma da pobreza que a perseguiu enquanto crescia. Como conhecia bem os seus pontos fortes e fracos, sabia até onde poderia chegar. Decidiu arranjar um marido rico. Foi então que Kennedy se atravessou no seu caminho quando Jackie trabalhava como repórter fotográfica.

Não perder de vista os objectivos


“Extremamente disciplinada, tinha uma enorme capacidade de concentração que lhe permitia concretizar quase tudo aquilo a que se propunha. Adorava ser excelente em tudo o que fazia, achando impossível contentar-se com menos.” Muito competitiva, na escola, o seu nome estava sempre no quadro de honra.
Aos 11 anos venceu todos os concursos de sub-21 de equitação, aos 18 foi Debutante do Ano no baile do colégio e conseguiu ir estudar para Sorbonne como sempre desejara. A sua vida ensina-nos que “ se queremos ver algo feito, temos de aprender a dizer ‘não’ e a concentrar-nos nas nossas prioridades”.

Maternidade: amor e disciplina


Para Jackie, ser mãe era “dar amor, segurança e disciplina sem lágrimas”. Apesar de ser uma mulher moderna, transmitiu aos filhos os mesmos valores tradicionais e antiquados que recebera. 


Educou Caroline (a mais velha) e John (falecido em 1999 num acidente de avião) para serem independentes, responsáveis e atenciosos. Desde pequenos, quis que trabalhassem e não se transformassem em jovens mimados e caprichosos.

Imagem e estilo inconfundíveis


“Transformou a imagem séria e conservadora da América dos anos 50, noutra cheia de estilo e elegância internacionais.” Jackie sabia que, fizesse o que fizesse, seria julgada em primeiro lugar pelo seu aspecto. 


Abençoada com uma silhueta de manequim, apostou nas jóias e toilettes parisienses e o Mundo apaixonou-se por ela. Onassis  escolheu-a na esperança de ser contagiado pela sua áurea de “rainha”. 





Enquanto foi Kennedy o “visual Jackie” virou moda na América: “Chapéu pequenino, vestidos direitos sem mangas, um lenço Hermes, fatos estilo Chanel, vestidos de noite só com um ombro, luvas, vestidos-sari, uma fiada dupla de pérolas, sapatos com pouco salto e enormes óculos escuros.”



A elegância estava-lhe até no tom de voz:  “Suave, meigo e muito doce. Fascinava-me. Nunca apressava as palavras. As outras raparigas não soavam como ela”, recorda uma ex-colega de escola.


Coragem para continuar

As horas que se seguiram ao assassinato do marido, em Dallas, em 1963, Jackie mostrou uma coragem que impressionou o Mundo. “ 


Pouca gente imaginava que houvesse tamanha ‘força sob a seda’ (…) Quem a viu diz que “tinha os olhos secos, uma expressão um poucoalheada, e que fitava o horizonte. Sabia que tinha de honrar o seu compromisso com o marido, os filhos e os pais.


O seu fato cor-de-rosa ficou sujo de sangue e de massa encefálica, mas ela não o mudou nem abandonou o corpo de John F. Kennedy”. Já durante o casamento tivera de ser corajosa para manter os votos, ante as famosas infidelidades do marido. Depois, criou os filhos sozinha e refez a vida ao lado de Onassis.


Homens e o “olhar-farol”

Jackie tinha um poderoso “não sei o quê especial” que lhe permitiu conquistar dois dos homens mais cobiçados do século. 


Fê-lo sem ser dona de uma beleza ou sensualidade acima da média ou, sequer, de uma personalidade extrovertida. A sua arma era a individualidade. “ Em jovem, foi bastante honesta consigo própria e quis melhorar aquilo que acreditava serem os seus defeitos.” 


Aprendeu a usar a moda para disfarçar imperfeições físicas e capitalizou a admiração que suscitava por ser uma mulher viajada. O pai ensinou-lhe as vantagens de usar um “olhar-farol”, um sorriso radioso e de falar baixinho sem nunca revelar tudo. 


Quando fixava um homem nos olhos, fazia-o sentir-se o centro do seu universo. Algo irresistível. 


Escolheu os homens consoante as necessidades: o primeiro por amor, o segundo por dinheiro, o terceiro foi o companheiro na velhice, Maurice Tempelsman.

Fonte: Revista Nova Gente
Texto: Anabela  Pereira Fernandes
Fotos da net
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Eslováquia

Tatras


Num raio de vinte quilómetros – um dia a pé de caminho - não haverá mais do que um par de abrigos de montanha para recuperar das fadigas a mitigar os calos com um chocolate tépido ou um sifão de Borovitska, o sulfuroso vodka doméstico.
Quem pretenda cruzar as montanhas de uma tirada – a viagem mais demorada durará cinco dias – é, aqui que deve pernoitar. Os abrigos recebem até 20 pessoas e a acomodação faz-se em beliches num dormitório espaçoso – se reservar com antecedência terá um quarto duplo disponível a cerca de cinco euros por cabeça. Hospedaria básica, ruidosa, bulhenta, mas asseada, e com a garantia de uma noite de antologia entre os ‘highlanders’, os indígenas tátricos famosos pelas suas vozes epidurais e folclore arrebatador.

(Grandhotel Praha)

A alternativa aos abrigos é fazer caminhadas de um dia e volta  e escolher para estadia um dos hotéis do sopé das montanhas, como o Grandhotel Praha, um monumento de Art Nouveau fundado em 1906 pelos franco-belgas da Wagons Lits, ou a recém aberta Penzion Teniscentrum, um sóbrio aparthotel do impagável Peter Simcák, uma velha glória do ténis que não se fará rogado em desafia-lo para um bate-bolas de Tchecov ou Kundera (em alemão).

(Penzion Teniscentrum)

Poderá ainda instalar-se num dos muitos sanatórios convertidos em hospedarias chiques nas margens do lago Strbské Pleso, o remanso para onde o escritor Frank Kafka se recolheu atacado de tuberculose: a morada certa é a Villa Tatra, em Tatranske Matliare. 

(Lago Strbské Pleso)

Ou então, para uma derradeira experiência tátrica, deverá reservar o quarto 25 do Hotel Tulipán, em Tatranská Lomnica, onde o actor britânico Jeremy Irons procurou o bom aconchego das sopas de alho, dos patês de ganso e da simpática ‘chefa’ Francisca durante as filmagens de ‘ Harry Potter’, a saga juvenil criada pela escritora multimilionária J.K.Rowling.
Mas a maneira mais genuina ( e que mobiliza um milhão de visitantes por ano) é ensacar umas peúgas acolchoadas, um anoraque de penas e umas calças coleantes e fazer-se à montanha livre de ornamentos e exigências urbanas. Se não for renitente a uma higiene  elementar e a alimentar-se um par de dias de gulash, cogumelos e tarte de maçã, terá aqui o ensejo para experimentar o tantrismo dos tatras. Isto se a face de pedra atapetada de musgo não lhe servir como repouso nocturno, embora o acto seja desaconselhado, pois os ursos ainda são animais classificados na fauna local.

(A entrada nas montanhas Tatras e High Tatras, na Eslováquia)

Os ursos e os russos cujas propriedades selvagens são motivo de grande indignação para Matej Sanitrár, um empresário de Banska Bystrica que em tempos negociou lã de carneiros merinos para todo o Reino Unido. Não apurámos se é dor de corno ou uma grande verdade, mas Matej engrossa mesmo a voz para acusar os russos de andarem a judiar, de forma deveras imbatível, os pastores com “rublos de origem duvidosa”.


Uma semana depois ainda não houve um patriota que dissesse bem destes novos russos vistos como uma legião de alpinistas alternativos. A última declaração do Império (espécie de neo-colonialismo à russa) é decorar os Tatras de hotéis de luxo e estâncias de esqui inspiradas nas vertentes alpinas.” São excelentes entertainers e fazem boas casas”, garante o empresário Matej Sanitrár. “ No apréssky gostam de mergulhar em Dom Perignon, caviar Iraniano e mamilos dos Urais às estepes”, respondo-lhe com conhecimento de causa.

(O pico mais alto das Tatra é o Gerlachovský štít, (anteriormente chamado de pico Franz Joseph) e encontra-se a 2.655 metros de altitude, na Eslováquia)

É contra esse espírito de saque progressista (velha herança da indústria siviete) que proposta Dusan Hudák, um guia de mntanha, e estudante de Filosofia em Bratislava, nado e criado no coração dos Tatras, que anda a ultimar uma espécie de Greenpeace tátrico contra os abusos tétricos. “Não precisamos do dinheiro russo para salvar as montanhas. Sempre que houve uma crise – como a tempestade ciclópica de 19 de Novembro de 2004 que devastou a face dos Altos Tatras e ainda é visível, ou a separação indesejada da República Checa – fomos nós que nos voltamos a levantar sozinhos”, troveja o jovem gigante. 

(Santuário da Rainha de Tatras)

Dusan, de trança viking na nuca, um metro e noventa e sete de altura e voz grossa à Charles Bronson, será o nosso pastor de almas. Como diria o Signore Pavel, “ o rapaz mais indicado para mostrar a sabedoria da montanha”. Ora nem mais.

Fonte: Revista Domingo
Texto: Tiago Salazar
Fotos da Net
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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Origem francesa dos mariachi

Se pensava que não há nada mais tipicamente mexicano do que um mariachi, saiba que a origem da palavra é gaulesa.



O termo remonta a finais do século XIX, quando Napoleão III, apoiado pelos conservadores mexicanos, propôs o arquiduque Maximiliano da Áustria (na foto) para Imperador do México. Aqui, todos os festejos se faziam acompanhar por uma banda, cujas canções (muitas em referência às batalhas durante as guerras napoleónicas) faziam furor. Os casamentos eram as festas mais populares. Crê-se que o termo mariachi deriva da expressão francesa para ‘casamento’ (mariage).

Fonte: Revista Domingo
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da Net
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Construção do Teatro de S. Carlos


Lisboa, que o Marquês de pombal reconstruíra com cera pomposidade, sob as directrizes dum plano audacioso aformoseamento, não possuía teatro próprio para ópera. Os teatros do Salitre, do Bairro Alto e da Rua dos Condes eram edifícios sem condições artísticas e higiénicas. Neles o público apertava-se aflitivamente, ouvindo mal e vendo com dificuldade.
Foram alguns negociantes e capitalistas da nossa capital que tomaram a iniciativa de dotarem Lisboa com um teatro lírico que fosse capaz de ombrear, em aspecto arquitectónico, luxo e condições acústicas, com o famoso S. Carlos de Nápoles. Merecem, sem dúvida, referência especial esses seis beneméritos cujos nomes andam esquecidos na penumbra do tempo – Anselmo José da Cruz Sobral, Joaquim Pedro Quintela, Jacinto Fernandes Bandeira, João Pereira Caldas, António Francisco Machado e António José Ferreira Sola.

(Joaquim Pedro Quintela, 1º Conde de Farrobo.)

O arquitecto José da Costa e Silva incumbiu-se do risco, e serviu de modelo o Teatro de S. Carlos de Nápoles, que um incêndio mais tarde, destruiria. Joaquim Pereira foi o competentíssimo mestre das obras.
Pina Manique, o célebre intendente da polícia, homem enérgico, a quem Lisboa deveu grandes melhoramentos, interessou-se pela construção do novo teatro, e, por isso, quis vê-lo depressa erguido, facilitando a escolha de bons operários e a aquisição cuidada e económica dos materiais necessários.

(Vista exterior do "Real Theatro de S. Carlos", em 1893)

Vencendo as maiores dificuldades, Pina Manique contribuiu, como muito acertadamente escreveu Fonseca Benevides, «para a pronta conclusão do edifício». As obras, iniciadas a 8 de Dezembro de 1792, estavam terminadas seis meses depois, e os lisboetas daquela época podiam assistir, assim, a deslumbrantes espectáculos de ópera.

(O Theatro Real de São Carlos durante a primeira metade do século XIX)

Imagine o leitor moderno que essas obras, no seu admirável conjunto, incluindo também o terreno, custaram 165.845$196 réis!
Na construção do Teatro de S. Carlos trabalharam os mais hábeis pedreiros, carpinteiros, serradores, entalhadores, marceneiros, funileiros, douradores e estucadores.

(Interior do Teatro)

O Teatro, que, por proposta de Pina Manique, recebeu a denominação de S. Carlos, foi inaugurado em 30 de Julho de 1973, com a ópera La ballarina amante, de Cimarosa.

Fonte: Almanaque Diário de Notícias
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da net
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domingo, 22 de janeiro de 2017

Bolbos para dar cor ao seu jardim

Plantas

Existe uma grande quantidade de bolbos que florescem nesta época do ano e que transformam um canteiro ou um vaso num jardim bem colorido.
Sabia que há uma série de plantas que começam a florescer no Verão e que dão um aspecto alegre e florido ao seu jardim? Se quer encantar os seus amigos, ponha mãos à obra e comece a jardinar.

Canas


Muito decorativas devido às suas lindas flores e folhas exuberantes. Vive com muita luz e cresce em vasos, mas também no jardim. Pode escolher a grande variedade de cores que este bolbo tem para oferecer.

Agapantes



Espécie de Lírio com uma flor maior. Dá-se muito bem e sítios com muito sol e pode chegar a durar o ano todo, multiplicando-se em grande quantidade apesar de se dar muito bem em climas mediterrânicos também gosta de ambientes frescos e húmidos.

Eucomis



É bastante atractiva para compor bouquets e arranjos florais devido  á sua elegância e por ser de longa duração. Escolha um  local que não apanhe muito sol e com alguma sombra.

Gladíolo



Com um variado leque de cores podemos desfrutar da sua flor por mais de dois meses. Para o seu cultivo, é necessário ter sol directo, pelo menos 4 horas por dia. Deve ser regada com regularidade, mas sem encharcar, pois pode correr o risco de apodrecer os bolbos.

Begónia



Floresce em ambientes com muita luminosidade, mas não tolera os raios directos da luz solar. De maneira geral, é cultivada em solos orgânicos e necessita de um lugar com sombra para ficar protegida das correntes de ar.

Cuidados em férias

Todos os bolbos se adaptam bem ao nosso clima, mas também apreciam as temperaturas mais frescas e húmidas. Apesar de precisarem de muito sol, tenha especial cuidado quando for de férias. Se os tem em vasos, não os deixe expostos ao sol directo; coloque-os antes num local luminoso e arejado, em vez de os deixar na rua, pois podem morrer por excesso de calor. Quanto á rega, a água deve ser deitada no prato do vaso, pelo menos três vezes por semana. Se estiverem em canteiros, na rua, peça a alguém que, pelo menos dia sim dia não, os regue muito bem.

Fonte: Revista Maria
Fotos da Net
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sábado, 21 de janeiro de 2017

Dois grandes heróis da mãe natureza


Na luta pela sobrevivência, a natureza conta com a ajuda inestimável de determinados seres vivos. Apesar de todos os animais e plantas á face da Terra desempenharem um papel fundamental, há duas espécies que se destacam especialmente. As plantas coníferas e as minhocas são os seres mais produtivos e que mais contribuem para a saúde do planeta. Sem estes exemplares dos reinos animal e vegetal, respirar e comer vegetais seria quase impossível. Basta pensar que um bosque de coníferas (da família ‘pinus sylvestris’) de 5 mil hectares é capaz de absorver entre 36 a 60 toneladas de dióxido de carbono.  Tem outras importantes funções, como reter a humidade do ambiente e favorecer a filtração da água no subsolo. Também evita a erosão e desertificação. 


Por sua vez a minhoca contribui para a oxigenação e estruturação do solo, e logo para a fertilidade do meio de transformar os resíduos orgânicos em substâncias nutritivas. A sua acção serve igualmente de base da cadeia alimentar para muitos animais, uma vez que esta espécie é rica em aminoácidos essenciais e ácidos gordos não saturados. O seu papel no ecossistema é tão relevante que em países como o Chile contam-se inúmeros centros de investigação destas culturas.

Fonte: Revista Domingo
Texto/Autor: desconhecido
Foto da Net
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Estados Unidos - Antelope

(Barco de turismo Antelope - Canyon)

Durante o período de preparação da viagem aos Parques Nacionais do Planalto do Colorado, ao folhear um jornal, deparou-se-me uma fotografia que de imediato me fez pensar: “Quero ir a este sítio.” Infelizmente, não existia a indicação do local onde a fotografia tinha sido tirada. Contudo, a imagem sugeria uma paisagem americana e lembrava-me vagamente que já tinha visto uma fotografia semelhante alguns anos antes. 

( O Horsebend Shoe, famoso pela incrível curva do rio Colorado)

Não descansei enquanto não encontrei a preciosa informação numa revista: tratava-se de Antelope Canyon. Os guias eram omissos quanto a este local, mas a Internet serve para obtermos as informações mais difíceis. Foi com entusiasmo que fiquei a saber que o Antelope Canyon ficava na zona do Grand Canyon, perto da cidade de Page.

(Cidade de Page)
 Assim a visita ao Antelope Canyon apenas implicava um pequeno desvio do traçado previamente estudado.
A cidade de Page tem apenas 7000 habitantes e a sua notoriedade surgiu com a construção da barragem de Glen Canyon, que originou o lago Powell, e desde então o turismo tem sido o motor económico da cidade. Embora a maioria dos visitantes seja atraída pela diversidade dos desportos náuticos existentes no lago, considero que o Antelope Canyon é a verdadeira jóia da região.

(Outro passeio que chama muito atenção dos turistas que viajam para o Antelope Canyon é conhecer a Rainbow Bridge. A mesma é simplesmente a maior ponte natural do mundo com 85 metros de altura. Ela impõe-se sobre os visitantes que se impressionam com a sua beleza e energia.)

Situado a cerca de 10 km a leste de Page, o Antelope Canyon fica na reserva Índia dos Navajos e a exploração comercial das visitas está a cargo deles. Existem duas secções no Antelope Canyon, sendo a superior a mais conhecida e a que tem acesso mais fácil. As águas que escorriam de montanhas longínquas foram escavando o seu trajecto até ao Rio Colorado e deram origem a Antelope Canyon. Imagine um corredor comprido que se vai contorcendo, com paredes rochosas estriadas pela passagem da água, com mais de 30 metros de altura e que raramente têm mais de 3 metros de largura. A luz apenas entra pelas estreitas fendas do topo do canyon e raramente atinge o solo.

(Lower Antelope Canyon)
O ambiente é escuro, a luz velada e filtrada pela cor das rochas, as paredes parecem apostadas em se fecharem á nossa frente e a cada curva a beleza do cenário não deixa de nos surpreender e entusiasmar. Deambular sozinho por estes estreitos caminhos é uma “cerimónia iniciática”, que nos deixa em paz connosco e com o mundo. Espero que as fotografias vos transmitam um pouco do que eu próprio senti.

Fonte: Revista Caras (Caras Viagens)
Texto/Autor: Fernando Peres Rodrigues
Foto da Net
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Paul Newman e Elizabeth Taylor

Os Ídolos nunca morrem
Paul Newman e Elizabeth Taylor em “Gata em Telhado de Zinco Quente”


E o cinema os uniu…
Elizabeth Taylor, menina e mulher que cresceu na sétima arte, fazendo do cinema uma segunda natureza.
Paul Newman um monstro, o primeiro dos anti-heróis, que conquistou plateias com a força do seu olhar.
Juntos em “Gata em Telhado de Zinco Quente”



Poucos actores terão marcado tão intensamente uma geração como Paul Newman. Sex Symbol, irreverente, de modos rudes e olhar gelado, o actor nunca foi bem aceite pelos seus pares, mas acabou por ser idolatrado pelo grande juiz: o público. Paul iniciou a sua carreira na sombra de outro grande mito, Marlon Brando: O tempo encarregou-se de vincar as diferenças entre ambos. Os seus caminhos eram muito diferentes.


Apesar de tudo, “Gata em Telhado de Zinco Quente” o filme que lhe proporcionou a primeira de sete nomeações para os Oscars, mas o cobiçado troféu sempre lhe escapou. Acabaria por receber a estatueta quando a Academia lhe atribui o Óscar Prestígio. A sua carreira iniciou-se aos 15 anos de idade, num pequeno grupo de teatro. Nesta altura ganha outra grande paixão: o automobilismo de competição. O s seus estudos dramáticos continuaram, frequentou o Actor’s studio e foi com relativa facilidade que entrou na Broadway. O Sucesso da peça “Picnic” levou a warner a interessar-se por ele.

Corria o ano de 1953.


A estreia cinematográfica acontece com o filme “Cálice Sagrado”, ao qual se seguiriam mais de 70 títulos, reveladores da sua versatilidade e da forma inteligente como soube construir os mais diferentes personagens.
Na vida privada Paul Newman acabou por ser também muito diferente dos restantes actores da sua e outras gerações. 


Casou apenas duas vezes, da primeira com Jackie White e da segunda com Joanne Woodward, matrimónio que persiste volvidos mais de 35 anos.


Da Glória ao álcool

Richard Brooks, o realizador de “Gata em Telhado de Zinco Quente, teve a felicidade de poder contar com Elizabeth Taylor e Paul Newman nos principais papeis deste autêntico clássico do cinema. 


A carreira de “Miss” Taylor, no entanto começara em 1943, em Lassie, filme dirigido por Fred Wilcox: O sucesso da actriz infantil foi instantâneo.


Em 1950 casa pela primeira vez. Conrad Hilton, o herdeiro da cadeia de hotéis, é o esposo escolhido. Nesse mesmo ano filma “Um lugar ao Sol” ao lado do amigo Montgomery Clift. Dois anos depois divorcia-se de Hilton e casa com o actor inglês Michael Wilding.


A Glória chega com o “Gigante”, onde contracena com Rock Hudson e James Dean. Um ano depois, em 1957, divorcia-se para casar com o milionário Mike Todd. Desta feita a actriz não precisou de se divorciar pois ficou viúva um ano depois. Mas como as tristezas não pagam dívidas, acabou por ser este ano que faz um dos melhores filmes da sua carreira, este “Gata em Telhado de Zinco Quente”.
Em 1960, ano em que consegue o seu primeiro Óscar, com “Butterfield 8” tem ainda tempo para casar com Eddie Fischer e muda-se para a Fox passando a ser a actriz mais bem paga dos Estados Unidos.
Participa se seguida em “Cleópatra onde conhece Richard Burton, a grande paixão da sua vida. Divorciam-se em 1973, mas voltam a casar-se em 1975.


Para além dos muitos filmes, a vida de Liz também ficou famosa por alguns dos seus problemas. A obesidade o alcoolismo, as drogas levaram-na a várias desintoxicações. Num destes tratamentos conheceu Larry Fortensky, um ex-camionista, que acabou por ser o seu oitavo marido. E último, até esta data.


Fonte: Revista TV7 Dias 18 de Abril de 1998
Texto/Autor:
Fotos da net
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domingo, 8 de janeiro de 2017

Lenda das amendoeiras em flor


Há muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o  AlGharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha sido derrotado. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, um aprincesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei Mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda ao terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão de flores brancas. O rei Mouro e a princesa viveram longos anos e um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o espectáculo das amendoeiras em flor.

Fonte: Revista DN
Texto/Autor: Desconhecido
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sábado, 7 de janeiro de 2017

Brócolos contra raios


Um estudo divulgado pela revista Proceedings of the national Academy of Sciences revelou que o consumo de brócolos ajuda a combater os efeitos dos raios ultravioleta. Em causa esta o sulforafane, o extracto das sementes que aumenta a produção de enzimas que protegem as células das radiações.

Fonte: Revista Nova Gente
Texto/Autor: Luís Gaspar
Foto da net
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